PIB da China, debate Trump x Biden e produção de Petrobras e Vale: o que acompanhar na próxima semana

Tudo que o investidor precisa saber antes de operar na semana

Rodrigo Tolotti

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Após uma semana positiva para a bolsa brasileira, que se aproxima novamente da marca de 100 mil pontos, nos próximos dias ganha força a temporada de resultados do terceiro trimestre, que até novembro deverá ser um dos drivers do mercado.

Após a CSN (CSNA3) estrear a temporada na última quinta, para o período entre 18 e 24 de outubro, mais quatro companhias divulgam seus números do terceiro trimestre , com destaque para a Weg (WEGE3), que tem um dos melhores desempenhos da Bolsa, com suas ações subindo mais de 140% no ano. Neoenergia (NEOE3), Romi (ROMI3) e Hypera (HYPE3) completam a agenda (confira aqui o que esperar dos balanços).

Além disso, os próximos dias contarão com dados importantes de duas das maiores empresas do País. Na segunda-feira (19) após o fechamento do mercado, a Vale (VALE3) divulga o seu relatório de produção do terceiro trimestre, enquanto no dia seguinte será a vez da Petrobras (PETR3; PETR4).

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Nos Estados Unidos, a temporada segue agitada e serão mais de 600 balanços na semana, com destaque para as instituições financeiras, com os números de Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America, entre outros. Atenção ainda para os dados da companhia aérea Delta.

Entre os indicadores no Brasil, a semana será mais tranquila, com foco principal para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país. O dado será apresentado na sexta (23) de manhã com grande expectativa pelos analistas após a alta recente dos preços.

Já nos EUA, a atenção se volta para os diversos dados de moradia espalhados pela semana. O setor é um dos mais acompanhados pelo mercado para entender o ritmo de recuperação da maior economia do mundo. Além disso, na quarta-feira (21), sai o Livro Bege, com a visão dos integrantes do Federal Reserve para a economia.

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Mas o destaque mesmo no exterior fica para o segundo, e último, debate entre Joe Biden e Donald Trump. A expectativa aumentou não só pela proximidade da eleição, em 3 de novembro, mas também pelo clima criado após o caótico primeiro debate e o cancelamento do encontro que ocorreria dia 15 após o republicano se recusar a participar de um debate virtual.

Diante disso, Biden e Trump participaram de eventos no estilo Town Hall, onde eles respondem perguntas de eleitores, no horário que deveria ter ocorrido o debate, cada um em um canal de televisão diferente, o que gerou muita discussão porque as pessoas teriam que escolher qual assistir.

Números preliminares de audiência mostram que o democrata teve mais visibilidade, mas em desempenho os dois se saíram parecidos, evitando responder diretamente perguntas mais polêmicas, como a declaração de imposto de renda, no caso de Trump, e aumento do número de integrantes da Suprema Corte, no caso de Biden.

Ainda no exterior, para fechar, na noite de domingo saem os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da China, com expectativa, segundo dados da Refinitiv, de alta de 3,2% na comparação trimestral e de 5,2% na anual, indicando que a segunda maior economia do mundo segue se recuperando o choque da pandemia do coronavírus no primeiro semestre. No mesmo dia serão divulgados os números da indústria e do varejo.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.