Petz (PETZ3) tem lucro ajustado de R$ 6,9 milhões, queda de 64,1%

Aumento de despesas financeiras e amortizações afetaram o resultado

Ana Paula Ribeiro

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A varejista de produtos para animais de estimação Petz (PETZ3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 6,884 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), valor que representa uma queda de 64,1% na comparação com igual período do ano passado, informou a companhia nesta quinta-feira.

A empresa, que negocia uma possível fusão com a Cobasi, afirmou que essa queda no lucro é decorrente da menor alavancagem operacional; do crescimento de depreciações e amortizações ligadas a investimentos feitos nos últimos anos e do aumento das despesas financeiras.

Sobre a possível fusão, a Petz reafirmou que após a contratação da consultoria para avaliar sinergias, o foco é dar início a diligência e a consultoria estratégica ainda neste mês. Pelo cronograma apresentado, está previsto para entre junho e julho a assinatura de documentos definitivos, divulgação ao mercado e o protocolo do acordo no Cade, para avaliação do órgão de defesa da concorrência. A conclusão efetiva está prevista para o primeiro trimestre de 2025.

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Ebitda menor

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 60,114 milhões no 1T24, um recuo de 7,5% na comparação com os três primeiros meses do ano passado.

A margem Ebitda ajustada atingiu 6,4% entre janeiro e março, o que representa uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

A receita bruta somou R$ 934,151 milhões no primeiro trimestre de 2024, crescimento de 2,3% na comparação com igual etapa do ano passado.

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O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 363,9 milhões entre janeiro e março, praticamente estável em relação ao registrado no mesmo período de 2023. Com isso, a margem bruta ficou em 39% – ante 39,8%.

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Em 31 de março de 2024, a dívida líquida da companhia era de R$ 10,7 milhões, ante caixa de R$ 42,8 milhões ao final do primeiro trimestre do ano passado.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, melhorou de 0,2 vez para zero.