Petrobras pode reduzir provisões graças à MP 905, Vale anuncia resgate de bonds e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quinta-feira (21)

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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No Radar InfoMoney desta quinta-feira destaque para Petrobras com expectativa de redução das provisões com passivos trabalhistas por conta da MP 905 e pela assinatura da venda da Liquigás à Copagaz e a Nacional Gás Butano por R$ 3,7 bilhões. Já a Vale anunciou resgate de bond e a Localiza uma emissão de debêntures de R$ 1 bilhão.

Petrobras (PETR3, PETR4)

O jornal Valor Econômico traz que, em cinco anos, a Petrobras poderá reduzir em R$ 24,1 bilhões sua dívida trabalhista caso a MP 905, considerada a nova reforma trabalhista seja aprovada. Segundo a publicação, a expectativa é de que as provisões no balanço sejam reduzidas.

Nas notas explicativas do balanço do terceiro trimestre, a empresa informa ter provisionados R$ 3,6 bilhões relativos a processos trabalhistas. Segundo a companhia, essas provisões são em montante suficiente para cobrir as perdas consideradas prováveis e para as quais possa ser realizada uma estimativa confiável.

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Adicionalmente, a companhia relatou ter passivos contingentes relativos a processos trabalhistas não provisionados de R$ 37,6 bilhões. Pela regra atual, a dívida da Petrobras com ações trabalhistas poderia atingir R$ 79 bilhões em cinco anos, mas com o novo índice, que altera a correção, este valor somaria R$ 54,9 bilhões.

A Petrobras assinou com a Copagaz e a Nacional Gás Butano contrato para a venda da totalidade da sua participação na Liquigás Distribuidora, pelo valor de R$ 3,7 bilhões, a ser ajustado conforme regras contratuais e pago no fechamento da transação.

Como parte da estruturação da operação, será realizado investimento acionário minoritário e relevante por parte da Itaúsa na Copagaz. O fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, dentre elas a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

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Braskem (BRKM5)

Um ex-presidente da Braskem foi preso nesta quarta-feira em Nova York por acusações federais de corrupção, de acordo com uma autoridade norte-americana, informou a agência de notícias Reuters.
José Carlos Grubisich foi acusado de conspiração por violar uma lei de corrupção estrangeira dos EUA e por conspiração para lavagem de dinheiro, de acordo com a fonte, que pediu anonimato porque não estava autorizada a discutir o caso publicamente.
Grubisich, que esteve no comando de outras empresas da Odebrecht, como a Atvos (ex-Odebrecht Agroindustrial), moveu processo contra o grupo, em recuperação judicial, contestando a negociação da companhia com bancos credores envolvendo garantias representadas por ações da Braskem.

Vale (VALE3)

A Vale informa que comunicou aos bondholders o resgate de todos os bonds com vencimento em 2022. O saldo remanescente é de US$ 908.365.000,00 e o resgate será efetuado em 19 de dezembro de 2019. “Este resgate é consistente com o pilar estratégico de disciplina de alocação de capital”, diz a empresa.

Segundo a Bloomberg, citando fontes, a Samarco espera que os seus acionistas – BHP e Vale – aprovem o plano de reinício da operação até o próximo mês.

Embora a produção estivesse programada para reiniciar em dezembro de 2020, as fontes acrescentaram que uma conclusão anterior das obras poderia antecipar a agenda em três meses, causando o reinício da produção em setembro de 2020.

Localiza (RENT3)

A Localiza fará uma emissão de debêntures de R$ 1 bilhão simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, com prazo final em 25 de janeiro de 2026, com valor nominal unitário de R$ 1 mil. Os recursos obtidos pela companhia com a oferta serão utilizados para recomposição de caixa.

Sabesp (SBSP3), Copasa (CSMG3) e Sanepar (SAPR11)

O jornal Valor Econômico traz que as empresas privadas do setor de saneamento e as bancadas estaduais tentam chegar a um acordo para que o novo marco regulatório do setor possa ser aprovado este ano.

Segundo a publicação, a depender de como as negociações se desenrolarem nos próximos dias o projeto poderia ser levado ao Plenário da Câmara dos Deputados já na semana que vem.

Após esse trâmite, o texto ainda precisa retornar ao Senado Federal, de onde partiu a versão original. A preocupação, diz o Valor, é a de que, caso a discussão fique para 2020, seja atrapalhada pelo pleito municipal.

Já o Estadão destaca que deputados, principalmente das bancadas do Nordeste, têm feito pressão para que o novo texto do marco do saneamento dê sobrevida aos contratos fechados sem licitação.

Multiplan (MULT3)

A Multiplan exerceu direito de preferência sobre uma oferta de terceiro para aquisição da participação de 12% detida por um coproprietário no ParkShopping, localizado em Brasília, pelo valor de R$ 225 milhões. A oferta estabelece que metade deste montante será pago até a data da formalização da transação e o saldo, indexado a 120% do CDI, será pago em até 180 dias desta mesma data.

“A Multiplan tem assegurado o direito de preferência sobre a oferta na proporção de sua participação no ParkShopping, que corresponde à aquisição de pelo menos 7,5% da participação no shopping center pelo valor de R$ 140,7 milhões, e já manifestou seu interesse em adquirir a parcela remanescente da oferta caso o outro coproprietário não exerça seu direito de preferência”, informa em comunicado ao mercado.

Segundo a empresa, considerando a participação de 7,5%, o resultado operacional líquido dos últimos doze meses encerrados em setembro de 2019, incluindo os valores de cessão de direitos, foi de R$ 9,1 milhões (ou R$ 14,6 milhões no total, se considerada a participação de 12%).

Para o Itaú BBA, a negociação foi considerada “um pouco positiva”, uma vez que o limite implícito parece decente e ressalta o potencial da Multiplan de crescer por meio da aquisição de participação em shoppings próprios.

Em relatório, a instituição calcula uma taxa de entrada de capital de 6,5% para a transação, “um pouco abaixo das transações anteriores da empresa, mas razoavelmente razoável à luz da queda acentuada nas taxas de juros vista longe e a qualidade geral do ativo”.

“O ParkShopping Brasília é atualmente o 7º ativo com melhor desempenho da Multiplan, tanto em termos de vendas por metro quadrado e aluguel por metro quadrado”, destacou.

 Magazine Luiza (MGLU3) e Marisa (AMAR3)

As varejistas de Magazine Luiza e Marisa anunciaram parceria para a comercialização de categorias de bens duráveis.

Segundo fato relevante distribuído pelas empresas, a Magalu será responsável por fomentar as vendas em mais de 300 lojas da Marisa de produtos como smartphones e acessórios; serviços digitais, como Magalu Conecta, Maga Mais e cartões de conteúdo; além de seguros como garantia estendida e proteção contra roubo e furto ou quebra acidental.

“Com a parceria, o Magalu deverá expandir de forma significativa sua base de clientes potenciais e seu presença geográfica. Vale ressaltar que o Magalu será responsável pela estratégia comercial, disponibilidade de produtos, faturamento, financiamento, logística, contratação e gestão dos colaboradores”, destacam as empresas.

Adicionalmente, a opção “Retira Loja”, modalidade que possibilita a retirada de produtos comprados no e-commerce diretamente nas mais de 1.000 lojas físicas do Magalu, também estará disponível nas lojas da Marisa, aumentando o fluxo de clientes nas lojas.

Segundo as empresas, essa modalidade estará disponível também em regiões como Rio de Janeiro e Brasília, onde o Magalu ainda não tem presença física.

Petrobras Distribuidora (BRDT3)

A Petrobras Distribuidora recebeu intimação de decisão judicial liminar proferida pela 67ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, a pedido do SITRAMICO-RJ, suspendendo o Programa de Desligamento Optativo – PDO, iniciado em 08 de novembro.

“Esta decisão ainda tem caráter liminar, não definitivo”, diz a companhia.

Segundo o comunicado ao mercado, a companhia está tomando todas as providências cabíveis pelos meios legais e éticos com o objetivo de assegurar os direitos dos funcionários que já se inscreveram no programa, conforme sua opção livre e individual e dentro de seus planos pessoais futuros.

O Plano de Transformação Organizacional, anunciado ao mercado, integra a agenda de criação de valor da companhia, agora privatizada e, portanto, “com um dever e responsabilidade ainda maior de atuar de forma sustentável em mercado altamente competitivo”.

Santos Brasil  (STBP3)

A Santos Brasil informou, dentro do âmbito do edital de processo seletivo simplificado n.º 01/2019 para explorar provisoriamente três áreas no cais do Saboó, na margem direita do Porto de Santos, que oferta final pela Área 2 foi considerada a mais vantajosa para o Porto de Santos e, portanto, a melhor classificada.

“Trata-se da exploração transitória de uma área de 42.000 m2, pelo prazo de 180 dias, onde a companhia movimentará carga geral (celulose e veículos), reforçando a sua participação no Porto de Santos e a ampliação dos serviços ofertados à sua base atual e potencial de clientes, também na margem direita do porto”, informou.

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