Petrobras pode participar de leilão de petróleo e gás em Israel, OPA da Multiplus, 3 balanços e mais notícias

Confira os principais destaques corporativos desta segunda-feira (1)

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Os preços do barril de petróleo sobem nesta segunda-feira (1), refletindo a oferta apertada e sinais positivos para a economia global. A alta da commodity, bem como o noticiário agitado para Petrobras podem influenciar as ações da companhia (PETR3; PETR4).

No Radar InfoMoney desta manhã, acionistas da Petrobras perderão direito de opinar sobre privatizações, Vale fará o pagamento de R$ 381,9 milhões por debênture participativa, CSN concluiu operação com a Glencore e mais destaques.

Confira essas e mais notícias corporativas desta manhã:

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Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras vai alterar sua estrutura interna. No novo desenho, o conselho de administração e o presidente, Roberto Castello Branco, vão concentrar poder, principalmente, no que diz respeito à venda do controle de empresas do grupo.

Em outras palavras, Castello Branco vai assumir o programa de venda de ativos e acompanhar de perto as negociações, como as de refinarias. Quando fechar uma privatização, vai encaminhá-la para apreciação do conselho. O órgão, sozinho, vai poder aprovar a assinatura do contrato. A conclusão do negócio não dependerá mais do aval da União – controladora da estatal – nem dos minoritários, como acontece hoje.

Ainda no radar, a Petrobras disse que não está segura de quando e em quais condições a discussão da cessão onerosa com o governo federal será concluída. “Não sabemos quando esta negociação será concluída, nem podemos assegurar que os termos deste novo acordo seriam favoráveis para nós, o que poderia impactar negativamente nossos resultados operacionais e financeiros”, afirma a estatal.

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Outra notícia no radar da companhia é a possibilidade da Petrobras poder participar de uma futura concorrência para exploração de petróleo e gás em Israel. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o assunto foi tratado na reunião bilateral entre os ministros de Minas e Energias do Brasil.

BRF (BRFS3)

As autoridades japonesas informaram na última sexta-feira (29) que casos de gripe suína foram confirmados nas cidades de Seto e Tahara. Com isso, o governo irá abater 2.400 porcos das fazendas afetadas. 

De acordo com os analistas do Bradesco BBI, apesar da produção de porco no Japão representar apenas 1% da produção global, a disseminação da doença para outros países asiáticos (como Vietnã e Japão) podem resultar em um gap global maior do que o esperado de produção da proteína.

“Continuamos vendo os problemas de gripe suína como um risco de upside em nossa cobertura de proteína e esperamos que BRF possa se beneficiar de uma verticalização de suas operações”, escrevem os analistas.

Ainda no radar de BRF, a companhia teve recomendação elevada de ‘manutenção’ para ‘compra’ pelo Santander. O preço-alvo, por sua vez, foi elevado de R$ 23 a R$ 28,50, o que implica em um potencial de alta de 26% em relação ao último fechamento.

Minerva (BEEF3)

De acordo com a Bloomberg, a Minerva teve a sua recomendação rebaixada a ‘neutra’ pelo Citi.

Vale (VALE3)

A Vale informou que fará o pagamento de R$ 381,9 milhões, equivalente a R$ 0,982825601 por debênture participativa, referente ao valor do prêmio total apurado para o período entre julho e dezembro de 2018. De acordo com a companhia, a liquidação financeira ocorrerá na próxima terça-feira (2).

CSN (CSNA3)

A CSN concluiu a operação de fornecimento de longo prazo de minério de ferro com a Glencore, após o cumprimento de todas as condições precedentes do contrato. Em comunicado, a companhia informou que também ocorreu a liquidação financeira.

Ainda segundo a CSN, também houve a conclusão do alongamento da dívida com a Caterpillar Financial Services Corporation por três anos, com valor do principal agregado de US$ 148 milhões (a dívida venceria em 30 de março de 2020).

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Celesc (CLSC4)

A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) apresentou prejuízo consolidado de R$ 17,3 milhões no quarto trimestre de 2018, ante lucro de R$ 4,9 milhões no mesmo período do ano anterior. No ano, entretanto, registrou lucro de R$ 165 milhões, número 148,2% superior a 2017.

O lucro líquido ajustado atingiu R$ 39,2 milhões nos últimos três meses de 2018, alta de 94,7% ante igual período de 2017.  O Ebitda ajustado a efeitos não recorrentes totalizou R$ 125,3 milhões no trimestre (-5,2%). Já a receita operacional líquida (excluindo Receita de Construção) caiu 15,4% no quarto trimestre de 2018, para R$ 1,546 bilhão.

Equatorial Energia (EQTL3)

A Equatorial Energia fechou o quarto trimestre de 2018 com lucro líquido ajustado de R$ 290 milhões, alta de 1% ante o quarto trimestre de 2017. O Ebitda ajustado atingiu R$ 655 milhões, alta de 25,9% na mesma comparação, enquanto a receita operacional líquida atingiu R$ 3,808 bilhões.

Ainda no radar da Equatorial, o conselho de administração da companhia aprovou a distribuição de R$ 191,484 milhões em dividendos aos acionistas. O valor corresponde a 25% do lucro líquido ajustado.

Na opinião do Credit Suisse, os resultados vieram fortes, ajustado por recuperação fiscal, acordos judiciais, revisão de provisões e ganho na margem de construção dos ativos de transmissão.

PDG (PDGR3)

A PDG Realty encerrou 2018 com dívida líquida de R$ 2,639 bilhões (+7,3%). O patrimônio líquido ficou negativo em R$ 3,999 bilhões no fim do ano passado e os ativos totais diminuíram 16,6% de um ano para o outro, de R$ 2,969 bilhões para R$ 2,476 bilhões. Por fim as disponibilidades de caixa diminuíram em 35,2% entre os períodos, de R$ 213 milhões para R$ 138 milhões.

No quarto trimestre, a construtora registrou prejuízo líquido de R$ 130 milhões e a receita operacional líquida ficou negativa em R$ 107 milhões.

Alupar (ALUP11

A Alupar registrou no quarto trimestre de 2018 um lucro líquido de R$ 134,1 milhões (+44,4%) e uma receita líquida de R$ 632,9 milhões (+59,7%). Já o Ebitda atingiu R$ 401,9 milhões (+39,6%), com margem Ebitda ajustada de 76,3%.

Na opinião da equipe de análise do Credit Suisse, os números regulatórios operacionais vieram um pouco fracos. “A parte de geração veio abaixo do esperado e os custos da holding vieram acima, mas foram parcialmente compensados com uma alíquota de imposto menor e melhor resultado financeiro”, escrevem.

Multiplus (MPLU3)

A Tam realiza nesta segunda-feira (1) às 15h, a oferta primária de ações (OPA) para o cancelamento do registro da Multiplus na B3. A Tam pretende comprar até a totalidade das ações em circulação da Multiplus, que chegam a 44 milhões de ordinárias, ou 27,14% do capital total da empresa.

Prévia Ibovespa 

A primeira prévia do Ibovespa incluiu IRB Brasil (IRBR3) e Azul (AZUL4), enquanto Log Commercial (LOGG3) deixou o índice. 

Com Agência Estado