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Petrobras (PETR4) terá recuperação ou nova queda? Veja análise sobre o futuro da ação

Papel acumula queda de 7,12% no ano, mesmo com alta de 1,82% em julho

Rodrigo Paz

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As ações da Petrobras (PETR4) vêm tentando retomar fôlego após um primeiro semestre de 2025 marcado por forte pressão vendedora. Após renovar seu topo histórico em R$ 36,75 no mês de fevereiro, o papel perdeu força e recuou até a mínima do ano em R$ 28,88, movimento que passou a atrair compradores nas últimas semanas.

Agora, com um avanço de 1,82% em julho, a ação busca recuperação, embora ainda acumule queda de 7,12% no ano. O momento técnico exige cautela e atenção redobrada às regiões de suporte e resistência que podem definir os próximos movimentos, tanto no curto quanto no médio prazo.

Para entender até onde o preço das ações da Petrobras (PETR4) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

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Análise técnica Petrobras (PETR4)

No gráfico diário, a ação apresenta estrutura de recuperação após tocar a mínima do ano em R$ 28,88. Desde então, compradores voltaram a atuar, dando início a um movimento de repique. PETR4 agora oscila entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, enquanto testa uma importante resistência na média de 200 períodos, localizada em R$ 32,97.

O Índice de Força Relativa (IFR 14) está em 52,23, apontando para uma zona neutra, sem indicar condições extremas de compra ou venda — o que reforça a necessidade de confirmação técnica por rompimentos de preços.

Caso supere a faixa entre R$ 32,97 e R$ 33,34, poderá ganhar tração rumo a R$ 35,00, com extensões nos R$ 36,09 e no topo histórico em R$ 36,75. A superação desta última marca abriria espaço para alvos mais ambiciosos em R$ 37,75 e R$ 40,50.

Por outro lado, se o papel perder os suportes em R$ 31,72 e R$ 31,10, poderá voltar a testar os R$ 30,30 e a importante região dos R$ 28,88. Rompida essa faixa, os próximos objetivos de baixa estão em R$ 27,47 e R$ 25,85.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira nossas análises:

Análise de médio prazo

Pelo gráfico semanal, o cenário estrutural permanece pressionado, mesmo com a tentativa de recuperação em julho. Após o recorde histórico em R$ 36,75, as ações entraram em trajetória de baixa, com fluxo vendedor consistente que levou o ativo à mínima do ano. Agora, PETR4 tenta sustentar uma reversão com o suporte estabelecido em R$ 28,88, mas ainda precisa confirmar força compradora para reverter a tendência.

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Atualmente, o papel negocia acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que é um sinal de curto alívio, com o IFR semanal em 49,11.

Para consolidar um novo ciclo de alta, será necessário romper a resistência em R$ 32,77. Superando esse patamar, os próximos alvos estão em R$ 33,34, R$ 36,09 e novamente no topo histórico em R$ 36,75. Um rompimento desse nível projetaria alvos técnicos em R$ 37,75 e R$ 40,50.

Na hipótese de um novo enfraquecimento do papel, os suportes cruciais estão em R$ 31,10 e R$ 28,88. A perda dessas regiões poderia acelerar a queda em direção a R$ 27,46, R$ 24,37 e até a média de 200 períodos em R$ 22,92. Em um cenário mais pessimista, os suportes finais estariam nas faixas de R$ 21,65 e R$ 20,35.

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Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências do Ibovespa

Suportes:

  1. R$ 31,72 – Suporte recente no gráfico diário; perda pode trazer nova pressão vendedora.
  2. R$ 31,10 – Suporte intermediário importante; rompimento pode acelerar o movimento de baixa.
  3. R$ 30,30 – Região de suporte secundária antes da mínima do ano.
  4. R$ 28,88 – Mínima registrada em 2025; suporte decisivo e referência de fundo mais forte.
  5. R$ 27,47 – Suporte técnico mais distante, pode atuar como base para repique.
  6. R$ 25,85 – Suporte relevante no gráfico semanal, de olho em caso de continuidade da tendência de baixa.
  7. R$ 24,37 – Região-alvo mais longo caso perca suportes anteriores.
  8. R$ 22,92 – Média móvel de 200 períodos no semanal; faixa de sustentação mais ampla.
  9. R$ 21,65 – R$ 20,35 – Alvos projetados finais em caso de prolongamento da correção no médio prazo..

Resistências:

  1. R$ 32,77 – Primeira resistência a ser superada para iniciar recuperação mais sólida.
  2. R$ 32,97 – Média de 200 períodos no gráfico diário; barreira técnica importante.
  3. R$ 33,34 – Máxima recente; rompimento pode intensificar fluxo comprador.
  4. R$ 35,00 – Resistência intermediária entre as máximas recentes.
  5. R$ 36,09 – Faixa de resistência próxima ao topo histórico; alvo em caso de continuidade da alta.
  6. R$ 36,75 – Topo histórico de fevereiro/2025; região decisiva para tendência de médio prazo.
  7. R$ 37,75 – Alvo técnico projetado após rompimento do topo histórico.
  8. R$ 40,50 – Resistência mais longa; projeção de movimento estendido no médio prazo.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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