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Petrobras (PETR4) corrige em 2025 após 4 anos de altas e entra 2026 sob expectativas

Ativo segue em patamar elevado de preços, mas passa por fase de acomodação; ano eleitoral pode trazer volatilidade

Rodrigo Paz

Ativos mencionados na matéria

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As ações da Petrobras (PETR4) atravessaram 2025 em um ritmo distinto do observado nos anos anteriores. Após acumular quatro anos consecutivos de valorização, o papel registra queda de aproximadamente 9% neste ano, movimento que pode ser lido como uma correção dentro de um ciclo mais longo de alta.

Em paralelo, a entrada em 2026 ocorre sob um ambiente de expectativa recorrente em torno da companhia, que, por ser estatal e controlada pelo governo federal, costuma ter seu preço influenciado por sinais políticos — especialmente discussões sobre mudanças de gestão, política de preços ou eventuais indicações de privatização, fatores que historicamente tendem a repercutir de forma positiva nas ações.

Mesmo com o ajuste ao longo de 2025, a Petrobras chegou a renovar máximas no ano, alcançando a região de R$ 36,02, antes de perder força e passar a oscilar sem direção definida. Após esse topo, o papel entrou em um movimento mais lateralizado e, em dezembro, voltou a operar em baixa, reforçando um cenário de maior cautela no curto prazo.

Do ponto de vista técnico, o comportamento recente reflete um mercado mais atento ao equilíbrio entre compradores e vendedores. Os preços passaram a oscilar próximos às médias móveis, sem configuração clara de tendência, o que aumenta a relevância das zonas de suporte e resistência como referência para os próximos movimentos do papel.

Para entender até onde o preço das ações da Petrobras (PETR4) podem ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Petrobras (PETR4)

No longo prazo, a leitura pelo gráfico mensal indica um período de consolidação. A Petrobras negocia em movimento lateral, com as médias móveis praticamente de lado, confirmando a ausência de uma tendência definida após o forte ciclo de alta observado nos anos anteriores. Mesmo em um ano de correção, o ativo conseguiu renovar a máxima histórica na região de R$ 36,02, o que mostra que o papel ainda encontra demanda em níveis mais elevados.

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Atualmente, os preços oscilam entre as médias móveis, reforçando o caráter mais lateral do movimento. O IFR (14) encontra-se próximo a 50, em zona neutra, o que indica equilíbrio entre forças compradoras e vendedoras. Nesse contexto, o mercado tende a respeitar com maior precisão as extremidades do range. No gráfico mensal, os principais suportes estão em R$ 30,61, R$ 28,29, R$ 26,91, R$ 23,89, R$ 21,22 e R$ 17,59.

Já as resistências aparecem em R$ 33,44, R$ 35,17 e na máxima histórica em R$ 36,02, com alvos projetados em R$ 39,35, R$ 41,95 e, em um cenário mais longo, na faixa dos R$ 45,00.

Fonte: Nelogica. Gráfico mensal. Elaboração: Rodrigo Paz

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Análise de médio prazo

No médio prazo, o gráfico semanal reforça o cenário de lateralização. A Petrobras tentou uma recuperação recente, mas voltou a negociar dentro da faixa de consolidação, mostrando dificuldade em sustentar movimentos direcionais. O ativo opera próximo às médias móveis, o que reforça a leitura de equilíbrio entre compradores e vendedores e exige atenção redobrada aos próximos rompimentos.

Para que o papel volte a ganhar força no movimento de alta, será fundamental a superação da região de R$ 32,75/R$ 33,44, faixa que funciona como resistência relevante. Um rompimento consistente dessa zona tende a renovar o fôlego comprador e abrir espaço para testes de níveis mais elevados. Por outro lado, a perda da região de R$ 29,31/R$ 28,29 pode destravar um movimento de maior pressão vendedora. O IFR (14) segue próximo a 50, em região neutra, corroborando o cenário de indefinição.

Pelo gráfico semanal, os principais suportes estão em R$ 30,61, R$ 29,31, R$ 28,29, R$ 26,91, R$ 25,65 e R$ 23,89, enquanto as resistências se concentram em R$ 32,75, R$ 33,44, R$ 35,38 e na máxima histórica em R$ 36,02.

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Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências

Petrobras (PETR4)

Com base na região atual de negociação, próxima aos R$ 31,10, a Petrobras conta com:

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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