Petrobras (PETR4), PRIO (PRIO3), 3R (RRRP3) e mais: petroleiras disparam até 8,8% com alta do petróleo em meio a conflito

O movimento ocorre em meio à alta do petróleo com o conflito entre Israel e o Hamas que eclodiu no último fim de semana

Equipe InfoMoney

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As ações de petroleiras registraram fortes ganhos na B3 em meio ao avanço do petróleo com o conflito Israel-Hamas e em parte atenuam o efeito da baixa de outros ativos no Ibovespa na sessão desta segunda-feira (9).

Os papéis ON da Petrobras (PETR3) tiveram ganhos de 4,10%, a R$ 37,86, enquanto os papéis preferenciais PETR4 tiveram alta de 4,30%, a R$ 34,95.

Enauta (ENAT3, R$ 17,16, +4,13%), 3R Petroleum ([ativo=RRRP3, R$ 30,16, +6,01%), PetroReconcavo ([ativo=RECV3], R$ 20,98, +8,70%) e PRIO (PRIO3, R$ 48,45, +8,79%) também tiveram altas expressivas na sessão.

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O barril do petróleo WTI para novembro fechou com ganho de 4,33% (US$ 3,59), a US$ 86,38 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). A variação corresponde ao maior aumento nominal em seis meses, de acordo com a Dow Jones Newswire. O barril do Brent para dezembro subiu de 4,22% (US$ 3,57), a US$ 88,15 o barril, na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).

Embora o papel de Israel no fornecimento global de petróleo seja insignificante, o conflito ameaça envolver tanto os EUA como o Irã. Este último tornou-se uma importante fonte de petróleo extra este ano, aliviando o aperto dos mercados. O aumento da aplicação de sanções americanas a Teerã poderia restringir esses embarques.

“Até agora, o conflito ainda faz parte da guerra Israel-Palestina em curso e não envolveu grandes intervenientes petrolíferos, o que indica um impacto limitado nos fundamentos petrolíferos. No entanto, o conflito direto entre Israel e o Irã é um risco e poderá ter consequências mais amplas, embora esta ainda seja uma possibilidade moderada, dado que: (1) o Irã tem sido historicamente um forte apoiador financeiro e ideológico do Hamas; (2) um conflito entre duas nações soberanas (Israel e Irã) enfrentaria mais resistência a nível internacional, mesmo com os aliados tradicionais de Israel, como os EUA”, aponta o BBI.

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Política de preços

A atual política de preços da Petrobras vai mitigar um provável aumento da volatilidade de preços do petróleo e variações especulativas em razão do conflito em Israel e Gaza, disse nesta segunda-feira o CEO da companhia, Jean Paul Prates.

“Isso vai mostrar como está dando certo a política atual de preços da Petrobras, ela deve mitigar esses efeitos”, disse Prates em evento organizado pela Câmara de Comércio Noruega e Brasil, pelo Innovation Norway e pelo Consulado Geral da Noruega no Rio de Janeiro.

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(com Reuters)