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O JPMorgan elevou sua previsão de produção da Petrobras (PETR4) para 2,6 milhões de barris por dia (Mbpd) em 2027 e 2,7 Mbpd em 2028, acima da orientação da própria estatal, destacando a alta qualidade e o baixo ritmo de esgotamento dos reservatórios do pré-sal.
Os dados de Sapinhoá e Tupi indicam lento declínio, e os analistas esperam que Búzios, beneficiado por sua escala e pela gestão proativa da Petrobras, apresente desempenho similar.
O JPMorgan reiterou recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra), com preço-alvo de R$ 45 para as ações preferenciais e R$ 47,50 para as ações ordinárias, destacando que a empresa negocia a 3,3 vezes Valor da Firma (EV)/EBITDA de 2026, com rendimento de fluxo de caixa (FCFy) de 9,3%.
Não perca a oportunidade!
O banco ressalta que os elevados investimentos de capital, em grande parte direcionados a Búzios, o ativo mais lucrativo da companhia, estão sendo aplicados de forma eficiente em barris de alto retorno, reforçando a tese de valorização de longo prazo.
Projeções
O Santander mantém a estimativa de produção doméstica de petróleo da Petrobras em 2,3 Mbpd em 2025, um aumento de 8% na base anual, mas aponta que o crescimento de produção recente deve permitir à estatal atingir o limite superior da meta para o ano.
Apesar da maior produção e da redução de investimentos projetada para 2026 poderem sustentar a solidez financeira da Petrobras nos próximos trimestres, o Santander observa que (i) o espaço para ajustes de capex permanece limitado e (ii) a visibilidade do fluxo de caixa livre (FCF) de curto prazo é baixa, em meio a discussões sobre potenciais investimentos, como o leilão da PPSA e uma possível aquisição de etanol.
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A equipe do Santander, por sua vez, manteve recomendação neutra para Petrobras, com preço-alvo de R$ 38.

