Petrobras, IPO, recompra e mais 9 notícias agitam o radar desta terça-feira

Confira abaixo os principais destaques corporativos da Bovespa nesta manhã; a matéria será atualizada até a abertura do pregão às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – Depois da avalanche chinesa, os mercados buscam reverter parte das perdas, depois que a China cortou juros e compulsório. Com o dia parecendo mais calmo, os investidores voltam a ficar de olho nos destaques corporativos no Brasil. Na agenda, 10 notícias chamam atenção na manhã desta terça-feira (25). Confira abaixo:

Petrobras
A Petrobras (PETR3; PETR4) muda a estratégia e foca em aspectos mais técnicos para tentar derrubar as 11 ações individuais ajuizadas contra a companhia nos Estados Unidos, segundo o Valor. Essas ações buscam ressarcimento de perdas com a desvalorização de recibos de ações negociados em Nova York (ADRs) e também com títulos da dívida. 

TIM
A TIM (TIMP3) afirmou que não existe oferta em andamento pela Nextel Brasil, mas que segue atenta a quaisquer oportunidades potenciais de mercado. Segundo a companhia, as informações sobre oferta em andamento são “apenas rumores de mercado”. Mais cedo, o Valor divulgou nota informando que o Brasil é prioritário na visão da Telecom Itália, dona da TIM, e que a empresa prepara uma oferta não solicitada pela Nextel Brasil. 

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Light 
A Light (LIGT3) teve sua recomendação elevada pelo JPMorgan, de neutra para overweight (desempenho acima da média), após anunciar um plano de investir R$ 3,5 bilhões entre 2015 e 2018, representando um corte de 22%, ou R$ 1 bilhão, frente ao plano anterior, de R$ 4,5 bilhões entre 2014 e 2017. A expectativa da companhia é investir, anualmente, em média, R$ 865 milhões, patamar abaixo dos R$ 1,054 bilhão no ano passado. 

Por outro lado, o Credit Suisse se manteve neutro no papel, apontando que ontem, no Investor Day da empresa, não foi apresentado nenhuma notícia muito relevante para os investidores ficarem mais animados com a perspectiva da empresa. Apesar da queda de 36% no ano, os analistas preferem se manter neutros, já que a alta a alta alavancagem, falta de geração de caixa e potencial revisao de lucro para baixo devem manter as ações sob pressão. 

Lupatech 
A fornecedora de equipamentos e serviços para o setor de óleo e gás Lupatech (LUPA3) informou ter apresentado na segunda-feira seu plano de recuperação judicial, que estabelece termos e condições para a restruturação de suas dívidas e de suas subsidiárias e prevê a venda de ativos considerados não essenciais.
 

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A companhia apresentou pedido de recuperação judicial no fim de maio, em conjunto com outras empresas do grupo e em caráter de urgência, uma vez que vem sendo afetada pelos menores preços do barril do petróleo e pelas turbulências envolvendo a Petrobras, sua principal cliente. O processo tramita perante a 1ª Vara de Falências, Recuperações Judiciais e Conflitos Relacionadas à Arbitragem da Comarca de São Paulo.

Qualicorp
A Qualicop (QUAL3) anunciou hoje novo programa de recompra de ações, com prazo de um ano, tendo como termo final o dia 23 de agosto de 2016. A quantidade de ações em circulação no mercado é de 216.515.885 e quantidade a ser adquirida é de até 3.700.000 do total de ações em circulação. O objetivo do programa é de gerar valor aos seus acionistas, podendo ser posteriormente canceladas, alienadas e/ou utilizadas em atendimento ao exercício de opções de compra de ações outorgadas pela companhia.

Saraiva
A Saraiva (SLED4) comunicou que seu acionista controlador, Jorge Eduardo Saraiva passou a deter 1.030.026 das ações preferenciais, atingindo participação de 5,43%.

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Gerdau
A Standard and Poor’s reafirmou os ratings ‘BBB-‘ e ‘brAAA’ da Gerdau (GGBR4) em escala global e nacional. A agência de classificação de risco também reafirmou a nota “BBB-” de sua subsidiária americana Gerdau Ameristeel. A perspectiva segue estável.

Em comunicado, a S&P’s afirmou que a reafirmação reflete a diversificação geográfica da siderúrgica, operação eficiente e amplo escopo de produtos e mercados finais da Gerdau, que resultaram em margens e fluxo de caixa resilientes, mesmo com uma demanda mais fraca por aço no Brasil.

Gol
A Gol (GOLL4) teve seu rating rebaixado pela Standard & Poor’s nesta noite de ‘B’ para ‘B, refletindo condições de mercado fracas. A perspectiva permaneceu estável.

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Segundo a agência, a nota reflete expectativa de que as condições econômicas fracas no Brasil continuem afetando significativamente as operações da companhia. “Dessa forma, a competição mais acirrada e um mix mais fraco de clientes estão reduzindo os preços das tarifas, enquanto a volatilidade e desvalorização cambial estão elevando a estrutura de custo, os pagamentos de juros e a dívida total da empresa. Esses fatores continuarão pressionando as métricas de crédito da GOL, que permanecerão fracas por vários trimestres”, destacou.

IRB
A IRB-Brasil Resseguros entrou com pedido de IPO (Oferta Pública Inicial, na sigla em inglês) na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A BB Seguros, Bradesco AutoRE, Itaú Seguros e Itaú Vida e Previdência são os vendedores da oferta secundária de ordinárias, segundo prospecto preliminar. O Bradesco BBI é o coordenador da oferta. A venda de fatia da IRB deve gerar arrecadação de cerca de R$ 1,4 bilhão para o governo, segundo fontes disseram à Bloomberg. O governo detém 17% na empresa.

CCR
O presidente da CCR (CCRO3), Renato Vale, disse, em entrevista ao Broadcast, que a companhia está atenta a oportunidades no Brasil e no exterior, seja na área de novos leilões, seja em futuras operações de fusão e aquisição. De acordo com o executivo, algumas opções estão sendo analisadas com mais atenção, incluindo lotes de rodovias nos Estados do Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, além de ativos disponíveis no mercado. 

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Banrisul
O banco gaúcho Banrisul (BRSR6) suspendeu sua segunda emissão de letras financeiras, não conversíveis em ações, no valor total de até R$ 2 bilhões, por causa das “atuais condições do mercado financeiro e de capitais”. A operação havia sido anunciada no mês passado, mas a instituição resolveu suspendê-la “até que as condições de mercado se tornem mais favoráveis”. 

Contax
A Contax (CTAX4) comunicou que em reunião do Conselho de Administração, foi nomeado para o cargo de Diretor Presidente da Companhia Shakhaf Wine, que inicia imediatamente seu mandato, em substituição a Carlos Henrique Zanvettor, que renunciou nesta segunda-feira.

(Com Reuters)