Petrobras dispara 4% em 1h, Vale volta a cair e Braskem salta 6% após balanço

Confira os principais destaques da bolsa nesta quinta-feira (6)

Paula Barra

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12h21: Vale (VALE3, R$ 18,85, -0,84%; VALE5, R$ 15,25, -1,04%)
As ações da Vale têm dia volátil. Depois de abrirem em queda, os papéis subiram forte juntamente com a recuperação de outros ativos, como os da Petrobras, mas voltam a cair nesta tarde, seguindo a baixa do preço do minério de ferro no porto de Qingdao. A queda foi de 0,67%, a US$ 56,40.

No radar da companhia, a mineradora submeterá à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), em 6 de agosto, pedido de registro de oferta pública de distribuição de 1 milhão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em até duas séries, da 9ª emissão da companhia, com valor nominal unitário de R$ 1 mil no dia 15 de agosto, totalizando, na data de emissão, o valor de R$ 1 bilhão. O prazo de vigência das debêntures da 1ª série serão de 5 anos contados da data de emissão, vencendo-se em 15 de agosto de 2020 e da 2ª série serão de 7 anos, vencendo-se em 15 de agosto de 2022 .

Os recursos líquidos obtidos pela Companhia com a Oferta serão integralmente destinados ao uso com ou ao reembolso de gastos, despesas e/ou dívidas relacionadas ao projeto de investimento em infraestrutura da Companhia, denominado Projeto Expansão Estrada de Ferro Carajás.

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11h25: Braskem (BRKM5, R$ 13,21, +5,68%)
Após os resultados, as ações da Braskem sobem forte na Bolsa. A petroquímica encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 1,05 bilhão, forte aumento ante o resultado positivo de R$ 124 milhões obtido um ano antes e apoiado em ganhos cambiais e crescimento da receita.

A empresa apurou geração de caixa medida pelo lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 2,61 bilhões de abril a junho, mais que o dobro ante o R$ 1,13 bilhão no mesmo período de 2014.

Em teleconferência sobre o balanço nesta manhã, a companhia disse que propôs acordo de nafta com a Petrobras com preço entre 90% e 110% do Ara. 

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11h23: Petrobras (PETR3, R$ 11,13, +1,27%; PETR4, R$ 10,14, +1,30%)
As ações da Petrobras passaram a ganhar força desde às 10h35 (horário de Brasília) e viraram para alta depois de uma manhã negativa em meio ao cenário político mais tenso, com o governo obtendo um derrota na Câmara que pode custar mais de R$ 2,4 bilhões, a base aliada ficando menor com a saída do PDT e PTB e o Datafolha mostrando queda na aprovação de Dilma Rousseff para 8%. 

Nessa última 1h, os papéis da companhia subiram 4% e são cotados agora com alta superior a 1%, afastando da queda do petróleo. No mercado internacional, o brent é cotado baixo de US$ 50 o barril, a US$ 49,36, com baixa de 0,46%. 

No radar da empresa, além da expectativa pelo balanço do segundo trimestre, o mercado aguarda um possível pedido da BR Distribuidora para formalizar seu IPO (Initia Public Offering) na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).  

11h09: Guararapes (GUAR4, R$ 51,60, -9,15%)
As ações da Guararapes, dona da Riachuelo, afundam 17,6% em dois dias após divulgação do balanço do segundo trimestre. A varejista reportou lucro líquido de R$ 74,6 milhões no período, o que representa uma queda de 40,1% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Em relatório, a companhia informou que o elevado nível de estoques e as vendas abaixo do esperado levaram a Riachuelo a intensificar promoções e liquidações no trimestre, o que afetou a rentabilidade do período. 

Segundo o BB Investimentos, o resultado foi consideravelmente pior do que o esperado. A performance das vendas foi positiva, mas houve uma rápida deterioração na rentabilidade, comentaram os analistas Maria Paula Cantusio e Mário Bernardes Junior. “Lembramos que não é recomendável fazer uma comparação entre a performance da Riachuelo e Renner, mas não dá para esquecer o impressionante desempenho da Renner no mercado”, apontaram.  

10h53: Anima (ANIM3, R$ 15,00, -3,23%)
A Anima divulgou seu balanço trimestral e teve prejuízo líquido de R$ 24,2 milhões, por conta de uma despesa não recorrente no valor de R$ 56,8 milhões referente à multa paga pelo cancelamento da aquisição da Whitney Brasil. A receita líquida da companhia foi de R$ 222,4 milhões, crescimento de 100,0% ante os R$ 141 milhões de 2014. O Ebitda encerrou o período com valor negativo de R$ 14,4 milhões. A margem Ebitda teve resultado negativo de 6,5%. 

10h48: Cia Hering (HGTX3, R$ 11,12, -2,46%)
As ações da Cia Hering caem pós a divulgação do seu resultado trimestral na quarta-feira após o pregãoA varejista de moda Cia Hering encerrou o segundo trimestre com queda de 20,7% no lucro líquido, em um resultado ligeiramente abaixo do esperado por analistas e impactado por queda de vendas e alta em despesas operacionais. A companhia teve lucro líquido de R$ 58,8 milhões no segundo trimestre ante expectativa média de analistas de R$ 63 milhões.

A receita líquida da Cia Hering caiu 9,3% no segundo trimestre ante o segundo trimestre de 2014, para R$ 380,8 milhões. Enquanto isso, as despesas operacionais tiveram alta de 8,9%, R$ 100,9 milhões. 

Segundo a empresa, a receita das lojas da marca Hering Store subiu 2,4% no segundo trimestre, impulsionada pela adição líquida de 40 lojas nos últimos 12 meses. No conceito de lojas abertas há pelo menos um ano houve recuo de 1,7%, desempenho melhor que a queda de 9,9% obtida no segundo trimestre de 2014. O faturamento por metro quadrado caiu 3,8%, apesar da alta de 1,4% no preço médio.

10h45: Totvs (TOTS3, R$ 34,72, -1,34%)
A Totvs (TOTS3) divulgou seus resultados e também vê suas ações em queda. A empresa apresentou uma receita de R$ 451,4 milhões, aumento de 2,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, que foi de R$ 439,30. O lucro líquido caiu 5,6%, para R$ 60,4 milhões este trimestre e na comparação semestral teve alta de 10,6% ao encerrar estes seis meses com R$ 268,49 milhões. 

Em uma média compilada pelo jornal Valor Econômico com projeções dos analistas do Morgan Stanley, Itaú BBA e Credit Suisse, a expectativa era de uma receita de R$ 464,3 milhões (avanço de 5,77%) e de um lucro de R$ 72,3 milhões (alta de 13%).

10h43: BTG (BBTG11, R$ 25,20, -2,63%)
O BTG Pactual vê seus papéis caírem forte. A instituição financeira teve lucro líquido de R$ 1,02 bilhão no segundo trimestre, alta de 6,34% ante igual período do ano passado, pouco acima da previsão média de analistas ouvidos pela Reuters, de lucro de R$ 905 milhões para o período. 

De abril a junho, a receita total do grupo, maior banco de investimento independente em mercados emergentes, foi de R$ 2,047 bilhões, alta ano a ano de 17%, com destaque para gestão de riquezas (+23%) e empréstimos corporativos (+52%).

10h41: Usiminas (USIM5, R$ 4,30, +3,12%)
As ações da Usiminas registram alta após os resultados, apesar do resultado ruim. A siderúrgica teve um prejuízo líquido de R$ 781 milhões no segundo trimestre, ante resultado positivo de 129 milhões de reais no mesmo período do ano anterior. Com isso, a companhia acumula no primeiro semestre um saldo negativo de R$ 1 bilhão.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em 755 milhões de reais, ante resultado positivo de 538 milhões no segundo trimestre do ano passado, afetado por uma baixa contábil de 985 milhões de reais da companhia no valor dos seus direitos minerários. “Este fraco resultado operacional da Usiminas reflete o momento delicado da siderurgia no Brasil, para o qual não se tem expectativa de melhora no curto prazo”, avalia a Planner Corretora. 

10h35: Exportadoras 
Com o dólar subindo 0,80%, a R$ 3,515 na compra e R$ 3,517 na venda, as ações das empresas que possuem sua receita atrelada ao dólar registram uma das poucas altas do dia no Ibovespa. Suzano (SUZB5, R$ 17,77, +0,97%), Fibria (FIBR3, R$ 48,95, +0,62%) registram leve alta, assim como Embraer (EMBR3, R$ 24,79, +0,45%).

10h30: Prumo (PRML3, R$ 0,84, +10,53%)
As ações da Prumo Logística sobem forte hoje, após a companhia comunicar a 
 venda de 20% do terminal de petróleo em Açu por US$ 200 milhões.

A venda foi feita para a Oiltanking, da Marquard & Bahls AG, segunda maior empresa mundial de armazenagem de petróleo, disse Robert Blair Thomas, presidente da EIG Global Energy, controladora da Prumo. A EIG assumiu o controle do projeto mais valioso de Eike Batista quando seu império colapsou. 

A companhia avaliou o terminal de petróleo em US$ 1 bilhão, ou mais de 1,5 vez o valor de mercado da Prumo, que era de US$ 605 milhões no fechamento do mercado ontem.