Petrobras corta preço do diesel em 3% e Itaú compra startup por R$ 575 mi; 5 balanços e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta sexta-feira (1)

Equipe InfoMoney

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No Radar InfoMoney desta sexta-feira destaque para Petrobras, que cortou o preço do diesel; ao Itaú com a compra da Zup, por R$ 575 milhões; à Klabin que busca captar US$ 800 milhões para Puma II; e à Equatorial com emissão de R$ 1 bilhão em debêntures. Destaque ainda para os resultados de Suzano, Copasa, Hering e Direcional.

Itaú Unibanco (ITUB4)

O Itaú Unibanco Holding anunciou acordo para a aquisição da Zup IT Serviços em Tecnologia e Inovação, que será realizada em três etapas ao longo de quatro anos. O valor-base atribuído é de R$ 575 milhões, sendo que as parcelas futuras poderão ser ajustadas em função do atingimento de determinadas métricas de performance.

Segundo a empresa, na primeira etapa, a ser realizada na data de fechamento do negócio, o Itaú comprará 51% do capital total e votante da Zup pelo valor aproximado de R$ 293 milhões, passando a deter o controle da companhia.

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No terceiro ano após o fechamento da operação, o banco adquirirá 19,6% adicionais de participação e, no quarto ano, o Itaú adquirirá a participação restante dos acionistas, de forma a alcançar 100% do capital total e votante da companhia.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras confirmou ontem à noite, por meio de sua assessoria de imprensa, o corte de 3% no preço do diesel nas refinarias. A estatal também afirmou que o preço do diesel marítimo será reduzido em 3,1% na refinarias. Os novos valores passam a valer a partir de hoje, 1º de novembro, quando as informações serão disponibilizadas no site da companhia.

Vale (VALE3)

A Vale informou o recebimento do termo de desinterdição das operações da mina de Alegria pela Agência Nacional de Mineração, suspendendo os efeitos de interrupção da operação que se encontra paralisada desde março de 2019.

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“A referida autorização liberará capacidade de cerca 8 Mtpa das aproximadamente 50 Mtpa que se encontravam paralisadas”, afirma a empresa, acrescentando que isso possibilitará o retorno parcial das operações a seco na mina de Alegria.

Segundo a empresa, com a desinterdição, restam paralisadas, aproximadamente, 42 Mtpa de capacidade de produção de minério de ferro.

“Com o objetivo de promover um retorno seguro da operação, espera-se que o incremento do volume de produção se limite a 1 Mt em 2019, sem impacto no volume esperado de vendas deste ano”, afirmou.

A mineradora afirma que, para os anos seguintes, a produção retornará gradualmente observando-se adicionalmente a estratégia de margem sobre volume.

“A Vale reafirma, portanto, seu guidance de vendas de minério de ferro e pelotas de 307-332 milhões de toneladas para 2019, esperando que estas se situem entre o limite inferior e o centro da faixa”, finalizou.

Suzano (SUZB3)

A Suzano registrou um prejuízo líquido de R$ 3,46 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Um ano antes, ela havia obtido lucro de R$ 1,02 bilhão. A receita líquida da companhia ficou em R$ 6,6 bilhões, um tombo de 33% sobre o registrado no mesmo período de 2018.

Já o ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, desconsiderando itens não recorrentes) caiu 56% na comparação anual, para R$ 2,4 bilhões. Junto com o balanço, a companhia informou que decidiu descontinuar a projeção de volume de produção de celulose de mercado referente a 2019, sem que fossem estabelecidas novas estimativas.

“A decisão de descontinuar a projeção acima decorre das condições do mercado de celulose, estando em linha com a estratégia comercial da Suzano e visando os melhores interesses da companhia e de seus acionistas”, disse a empresa em nota.

Para o Credit Suisse, os resultados da Suzano vieram em linha com as expectativas, com os números impactados pela queda – já esperada – nos preços de celulose. O destaque positivo foi a desestocagem, estimada em cerca de 435 mil toneladas, acima das expectativas de 300kt e das do consenso (200-300kt).

“Assim, achamos que o excesso de estoque está em torno de 1.4Mt e que, apesar de ainda estar em um nível bastante alto, a desestocagem entregue neste trimestre é um passo no caminho certo e deve ser vista de forma positiva pelo mercado”, escreveu o Credit Suisse.

No geral, na avaliação do Credit Suisse, o mercado deve reagir positivamente hoje ao balanço, focando na questão da desestocagem. “Mas mantemos o rating neutro e a visão cautelosa para o setor, com os estoques ainda elevados na indústria como um todo e as condições de demanda ainda desafiadoras”, completaram.

Klabin (KLBN11)

O jornal Valor Econômico traz que a Klabin contratou empréstimo de US$ 800 milhões para financiar parte de seu novo ciclo de crescimento. Segundo a publicação, a operação foi fechada com um sindicato de bancos liderado pelo BID Invest, banco multilateral do Grupo Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Ao câmbio de ontem, o empréstimo de R$ 3,2 bilhões corresponde a cerca de um terço do investimento bruto previsto para o projeto Puma II, de R$ 9,1 bilhões, até 2023. O projeto prevê duas máquinas de kraftliner integradas à produção de celulose, em Ortigueira (PR), com capacidade nominal de 920 mil toneladas de papel.

 Cia. Hering (HGTX3)

A varejista Hering registrou lucro líquido de R$ 64,1 milhões no terceiro trimestre deste ano. O valor é 22,3% maior do que o registrado um ano antes (R$ 52,4 milhões). A receita líquida da companhia teve um crescimento bem menor, de 0,8% na comparação anual, totalizando R$ 388,47 milhões.

Já o ebitda da empresa ficou em R$ 78,77 milhões no terceiro trimestre, um avanço de 16,9% em relação ao mesmo período de 2018 (R$ 67,37 milhões). “Seguimos focados na revitalização de nosso canal multimarcas. A despeito do curto prazo ainda desafiador, estamos confiantes em nossa estratégia para recuperação das vendas através de novo modelo de gestão e proposta de valor”, afirmou a companhia em nota.

O Itaú BBA destacou em relatório que a Hering relatou fortes números de vendas mesmas lojas – alta de 6,6% ante estimativa de 4,2% – e lucro bruto acima do esperado, que foi acompanhado por uma expansão de 300 bps. Segundo o analista Thiago Macruz, apesar das maiores despesas com marketing e participação nos lucros, há “uma visão positiva” de que a margem temporariamente mais pressionada por investimentos possa levar a um crescimento sustentável da receita líquida.

Copasa (CSMG3)

A empresa de saneamento Copasa reportou lucro líquido de R$ 193,3 milhões no terceiro trimestre deste ano. O valor é 53% maior do que o registrado um ano antes (R$ 126,3 milhões).

O Ebitda da companhia ficou em R$ 458,3 milhões, um crescimento de 32,1% na comparação anual. Já a receita líquida de água e esgoto registrou aumento de 16,2%, totalizando R$ 1,2 bilhão.

A Copasa também conseguiu reduzir o seu endividamento de um ano para o outro. A cifra passou de R$ 3,1 bilhões no final de setembro de 2018 para R$ 2,9 bilhões no final de setembro deste ano.

Para o Brasil Plural, a Copasa registrou lucro acima de suas estimativas. “O destaque positivo mais significativo foi o lucro líquido ter superado nossa estimativa em 10%, considerando uma margem Ebitda ligeiramente acima do esperado e uma menor alíquota de imposto de renda”, destacou o analista Vitor Sousa.

Segundo o relatório, o fluxo de notícias recentes não tem sido favorável à tese de privatização da empresa, pois o front político em Minas Gerais continua desafiador. Dessa forma, a recomedação Equal-Weight segue inalterada, com preço-alvo de R$ 80 – representando um upside de 19%.

 Direcional (DIRR3)

A construtora Direcional obteve lucro líquido de R$ 25,95 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 83,8 milhões registrado no mesmo período de 2018.

A receita líquida da companhia atingiu os R$ 367,24 milhões no final de setembro. O valor é 18,5% maior do que o apurado um ano antes (R$ 309,92 milhões).

O Ebitda ajustado, que exclui os juros capitalizados de financiamentos à produção, fechou o trimestre em R$ 60,5 milhões. É um avanço de 66,1% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 36,45 milhões).

Para o Bradesco BBI, a Direcional apresentou outro conjunto de resultados sólidos em linha com as suas expectativas. Os analistas Victor Tapia e Roberto Waissmann, pontuaram, porém, sobre a estratégia de crescimento no segmento de renda média, logo acima da faixa 3 do MCMV, que isso representa um risco potencial de alta para as estimativas.

“Ainda vemos uma perspectiva cada vez mais desafiadora para o programa MCMV, cujo total de unidades contratadas deverá diminuir já neste ano. No entanto, continuamos a acreditar que jogadores mais eficientes, focados em unidades mais acessíveis dentro do programa, como nossas principais opções, continuarão ganhando terreno”, escreveram.

A recomendação do Bradesco BBI para Direcional é de outperform, com preço-alvo de R$ 14,00 – upside de 18%. Junto com a Tenda, segundo o relatório, está entre as suas escolhas no segmento.

Leia mais: Suzano tem prejuízo de R$ 3,46 bilhões no 3º trimestre; Hering lucra R$ 64 milhões 

Valid (VLID3)

A Valid apresentou no terceiro trimestre lucro líquido de R$ 31,7 milhões, registrando crescimento de 33,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda somou R$ 97,6 milhões, numa expansão de 20,3%, explicado, principalmente, pelos resultados na divisão de meios de pagamentos no Brasil e EUA, assim como pela divisão mobile. A receita subiu 18,8%, a R$ 569 milhões.

Burger King (BKBR3)

A Burger King Brasil informou que alterou os termos da 8ª emissão de debêntures, relacionados à remuneração das séries dos títulos de dívida.

Equatorial (EQTL3)

A Equatorial realizou a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures, com remuneração de 106,00% do CDI.

Banco do Brasil (BBAS3)

O Banco do Brasil comunicou que o seu conselho diretor aprovou nova proposta de reforma estatutária apresentada pelo conselho deliberativo da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). Segundo o comunicado ao mercado, se aprovada, está prevista uma despesa adicional na ordem de até R$ 588 milhões em 2019.

“A proposta também prevê a liquidação antecipada pelo BB de obrigação contratual de R$ 450,9 milhões referentes ao ressarcimento do déficit do Grupo dos Dependentes Indiretos, valor já provisionado, que não impactará no resultado”, acrescentou o banco. A aprovação do novo estatuto depende da anuência dos associados.

A proposta de reforma estatutária da Cassi tem o propósito de promover modificações no modelo de custeio do Plano de Associados e de realizar melhorias na governança da Cassi. “O aumento estimado das despesas não impacta o passivo atuarial, calculado de acordo com a Deliberação CVM 695”, acrescenta o BB.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

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