Petrobras conclui venda de Pasadena, IRB e Azul no novo Ibovespa, más notícias para Cielo e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo desta quinta-feira (2)

Equipe InfoMoney

(Foto: Shutterstock)

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No Radar InfoMoney desta quinta-feira (02) destaque para Magazine Luiza com a compra de lojas no Pará e no Maranhão, Petrobras com venda de Pasadena confirmada e Bradesco que está sob investigação do Cade. Hoje, estão previstas as divulgações, após o fechamento, do Itaú Unibanco, IRB, Natura e Odontoprev. Confira essas e outras notícias.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras informa que finalizou, por meio de sua subsidiária Petrobras America Inc. (PAI), a venda de 100% de suas ações nas empresas que compõem o sistema de refino de Pasadena, nos Estados Unidos, para a empresa Chevron U.S.A. Inc. (Chevron). A transação envolve o pagamento pela Chevron para a PAI de US$ 467 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão), sendo US$ 350 milhões pelo valor das ações e US$ 117 milhões de capital de giro, que será ajustado posteriormente para refletir a posição da data do fechamento. “Esta operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para os nossos acionistas”, afirmou a estatal em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em meio a saída de suas operações no exterior, a Petrobras informou que acumula perdas de mais de US$ 116 milhões em 15 anos com concessões de gás natural no Uruguai. A informação foi em resposta a protestos e greve de fome de funcionários uruguaios, que acusam a empresa de cumprir precariamente o serviço de distribuição de gás no país. A estatal brasileira é acionista de duas concessionárias no setor – a MontevideoGas e a Conecta. Atualmente, negocia com o governo local uma “recomposição da equação econômico financeira das concessões de gás natural”, segundo sua assessoria. A situação financeira das duas empresas das quais a Petrobras é sócia é deficitária, disse a petroleira.

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Bradesco (BBDC3;BBDC4)

A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu processo administrativo contra o Bradesco para apurar se o banco estaria prejudicando a GuiaBolso, aplicativo de gestão financeira e oferta de crédito. O processo é mais um aberto pelo Cade para garantir a concorrência para fintechs e no setor financeiro. Segundo o Cade, há suspeita de prática anticompetitiva pela instituição financeira, já que o Bradesco teria instituído um segundo fator de autenticação para que seus clientes acessem suas contas correntes na plataforma. O Cade começou a apurar denúncias contra o GuiaBolso em julho do ano passado, após secretaria do antigo Ministério da Fazenda apontar as supostas práticas anticompetitivas. A secretaria ressaltava que o GuiaBolso depende das informações dos usuários controladas pelo Bradesco para viabilizar a oferta de seus produtos.

IRB (IRBR3) e Azul (AZUL4)

A IRB e a Azul estarão na próxima carteira do Ibovespa, que vigorará entre 6 de maio e 30 de agosto, conforme aponta a terceira e última prévia divulgada pela B3. O novo índice terá 66 ativos, de 63 empresas. 

Magazine Luiza (MGLU3)

Após a compra da NetShoes, a rede varejista Magazine Luiza fechou a compra de 48 lojas no Pará e no Maranhão, pertencentes à rede Armazém Paraíba. Segundo Valor, citando fontes, a operação de compra girou entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões. A operação envolveria o formato de “cessão de pontos” e deverá ser objeto de análise do Cade. A Magazine Luiza conta com R$ 2,2 bilhões em caixa e deverá desembolsar US$ 62 milhões para fechar a compra da NetShoes.

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Vale (VALE3)

A Vale indicou Patrícia Bentes para ser sua terceira conselheira independente no board da companhia. Desde 2017, integram o conselho as independentes Sandra Guerra e Isabella Saboya. A eleição de Patrícia teve apoio expressivo dos acionistas minoritários da Vale. A mineradora passará a contar com 13 conselheiros, um a mais do que antes. O Valor destaca, porém, que ainda a maioria dos conselheiros é indicado pelos maiores acionistas. A empresa se vê às voltas com os problemas relativos ao desastre de Brumadinho. A empresa vai divulgar seu balanço do primeiro trimestre deste ano, em que devem ser contabilizadas as perdas com a tragédia de janeiro, no dia 9 de maio, após o fechamento do mercado.

Cielo (CIEL3)

A sessão deve ser mais uma vez de tensão para os papéis da Cielo. A companhia teve a sua cobertura retomada pelo Credit Suisse, com recomendação underperform (desempenho abaixo da média do mercado). 

Além disso, segundo o Valor Econômico, a Rede anunciou mais uma rodada de cortes de preços, desta vez voltada para pequenos negócios com faturamento abaixo de R$10 mil por mês. A Rede cobrará 1,99% e 3,49% de MDR para transações com cartão de débito e cartões de crédito sem parcelamento, respectivamente, com liquidação em dois dias.

“Esse movimento é outro golpe no setor de adquirência como um todo, já que os lucros vem encolhendo com os players sendo cada vez mais agressivos. No dia 17 de abril, a Rede já havia anunciado reduções significativas de preços na antecipação de recebíveis, que abalou o setor e impactou as ações de CIEL, STNE e PAGS. Esperamos que movimentos como esses continuem acontecendo, já que os incumbentes (Cielo, Rede) devem se aproveitar de sua escala e acesso ao capital para proteger sua liderança”, destaca a XP Research. 

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4)

A Azul anunciou ontem sua saída da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Em comunicado, a companhia, uma das fundadoras da associação, criada em 2012, disse reconhecer as contribuições da entidade ao setor, mas “entende que a partir desse momento prefere representar seus interesses de forma direta”. Após a saída, a Abear agradece à Azul e reforça permanece firme na “missão de promover um ambiente de cooperação empresarial.” A saída ocorre em meio às polêmicas entre Azul, Gol e Latam em relação à compra dos ativos da Avianca, que está em recuperação judicial, especialmente das posições no aeroporto de Congonhas.

O Estadão destacou hoje que o “Efeito Avianca”, de recuperação judicial da companhia, resultou numa alta de 140% nos preços das passagens. Segundo a publicação, a devolução de jatos e o cancelamento de voos, derrubou a oferta de assentos, elevando os preços. A maior alta registrada pela reportagem foi no trecho Rio-Salvador, cuja média passou de R$ 574,14 em abril de 2018 para R$ 1.377,32 no mês passado.

CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5)

A CSN vai investir R$ 250 milhões na reforma de um dos seus dois altos-fornos instalados em Volta Redonda (RJ), informa o Valor. A parada programada ocorrerá entre 28 de junho e 28 de agosto. Dessa forma, a siderúrgica vai comprar entre 450 e 500 mil toneladas de aço para atender o mercado interno no período em que reduzir sua produção. Segundo o Valor, deste montante, 30% deverá ser importado e o restante adquirido de concorrentes como Usiminas e Ternium Brasil.

Valid (VLID3)

A Valid será a responsável este ano pela produção de materiais gráficos dos exames, avaliações e pré-testes realizados pelo Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entre os quais o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e o pré-teste para o Banco Nacional de Itens. A Valid obteve vitória por meio de concorrência em pregão eletrônico do Inep, ligado ao Ministério da Educação (MEC). O valor máximo do contrato pode chegar a R$ 143 milhões, dependendo da quantidade de cadernos de exames confeccionados e obedecendo aos critérios de cada uma das avaliações – o Saeb, o Encceja e o Enade são aplicados pelo Inep em todo o País, anual ou bienalmente, segundo informou a empresa.

Guararapes (GUAR3)

A Guararapes, controladora da rede varejista Riachuelo, informou que em assembleia Geral Ordinária e Extraordinária foi aprovado o desdobramento das ações ordinárias da companhia, de forma que cada ação passará a ser representada por oito. O desdobramento terá como base a posição acionária de 30 de abril e a partir de hoje (2), as ações passarão a ser negociadas ex-desdobramento. O crédito das ações provenientes do desdobramento será efetuado aos acionistas no final do pregão de 6 de maio.

Light (LIGT3)

O conselho de administração da Light elegeu hoje Ana Marta Horta Veloso para o cargo de diretora presidente e diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores da companhia, no lugar de Luís Fernando Paroli Santos. – A Eletropaulo Metropolitana recebeu, hoje, carta de renúncia de Ana Marta Hora Veloso aos cargos de membro do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria da companhia. Segundo informações divulgadas na imprensa em meados de abril, Ana Veloso teria sido convidada para voltar a comandar a Light por sócios desta empresa.

Klabin (KLBN11)

A Klabin aprovou o pagamento de R$ 201 mi de dividendos intermediários, informou a empresa em comunicado ao mercado. O dividendo é correspondente às ações ordinárias e preferenciais, na razão de R$ 0,03813885297 por ação. O dividendo correspondente às Units, na razão de R$ 0,19069426485 por Unit. O pagamento dos valores será realizado em 17 de maio.

A companhia também divulgou o balanço referente ao primeiro trimestre de 2019, registrando um prejuízo de R$ 196 milhões, enquanto a receita foi de R$ 2,49 bilhões. O Ebitda ajustado somou R$ 1,01 bilhão. 

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