Para Ativa, cumprimento de meta do Minha Casa, Minha Vida favorece construtoras

Notícia deve beneficiar principalmente MRV, PDG, Rossi, que têm recomendação de compra, além da Gafisa e Cyrela

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – Para o analista da Ativa, Armando Halfeld, o fato da Caixa Econômica Federal ter atingido a meta de contratações de financiamento para o programa Minha Casa Minha Vida I beneficiará principalmente a MRV (MRVE3), a PDG Realty (PDGR3), a Rossi Residencial (RSID3) – todas com recomendação de compra – além da Gafisa (GFSA3) e da Cyrela (CYRE3).

Halfeld aponta que o cumprimento da meta em dezembro de 2010 foi feito em um prazo satisfatório, ainda que distante da data estimada, dezembro de 2009. Tal avaliação leva em consideração a necessidade de melhoria operacional e estrutural que todos os agentes envolvidos tiveram que passar.

O analista acredita que quando o MCMV II for efetivado, uma vez que há ainda um backlog de contratos em análise remanescentes do primeiro programa, “já existirá uma quantidade de contratos a serem fechados de imediato, provavelmente no início de 2011”.

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Targets
Halfeld revela também seus targets para os papéis das empresas do setor. A MRV tem preço-alvo de R$ 23,89, a PDG Realty de R$ 12,72 e a Rossi Residencial de R$ 20,06, todos para o final de 2011. Os upsides (potencial de valorização teórico) ficam em 48,8%, 24,8%, 38,2% respectivamente, em relação ao fechamento da última sessão.