Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta quarta-feira

Mercados operam perto da estabilidade; destaque pode ser voto do impeachment de Trump

Equipe InfoMoney

Publicidade

Os futuros de Nova York operam perto da estabilidade na manhã desta quarta-feira, bem como as bolsas da Europa. As bolsas da Ásia fecharam mistas.

Em um dia com poucos indicadores na economia, as atenções estão voltadas para a possível votação do impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Câmara dos Representantes (deputados) em Washington.

No Brasil, o Congresso aprovou na noite de ontem (17) o Orçamento para 2020. No noticiário corporativo, destaques são a Eletrobras, Renova Energia e a Cogna.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

1.Bolsas mundiais

Os futuros de Nova York operam em leve alta na manhã desta quarta-feira (18), à espera dos resultados corporativos da General Mills e da Micron, bem como da votação do impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deverá ocorrer à tarde em Washington na Câmara dos Representantes (deputados).

Espera-se que a Câmara, controlada pelos democratas, aprove o impeachment de Trump baseada em duas acusações, de abuso de poder e obstrução da Justiça.

O impeachment, contudo, deve ser rejeitado pelo Senado, que é controlado pelos republicanos.

Continua depois da publicidade

As bolsas da Ásia fecharam hoje mistas, perto da estabilidade – o impacto do acordo comercial entre EUA e China está se diluindo nos mercados.

Na Europa, as bolsas operam em leve alta, mas também perto da estabilidade, sem nenhuma praça oscilando muito.

Veja o desempenho dos mercados, às 7h34 (horário de Brasília):

*S&P 500 Futuro (EUA), +0,09%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,09%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,08%

*Dax (Alemanha) , -0,11%
*FTSE (Reino Unido), +0,21%
*CAC 40 (França), +0,20%
*FTSE MIB (Itália), +0,17%

*Hang Seng (Hong Kong), +0,15% (fechado)
*Xangai (China), -0,81% (fechado)
*Nikkei (Japão), -0,55% (fechado)

*Petróleo WTI, -0,80%, a US$ 60,45 o barril
*Petróleo Brent, -0,62%, a US$ 65,69 o barril

**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam com queda de -0,86%, cotados a 635,00 iuanes, equivalentes a US$ 90,74 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9970 (-0,05%)
*Bitcoin, US$ 6.697,87 -3,29%

2. Indicadores econômicos

Em dia de agenda com pouco indicadores, a FGV divulga às 8h a segunda prévia do IGP-M para dezembro. Na Zona do Euro, deve ser divulgada pela manhã a inflação ao consumidor em novembro.

Vale destacar que o IPC-Fipe quadrissemanal até 15 de dezembro, somou 1,13%, ante estimativa mediana de 0,86%. O índice superou o teto das estimativas compiladas pela Bloomberg, que iam de 0,50% a 0,96%. A alimentação, que tem sido pressionada pela alta das carnes, teve alta de 3,27%.

3. Política

O Congresso Nacional aprovou no final da noite de ontem (17) o orçamento para 2020, em sessão conjunta da Câmara e do Senado. O orçamento agora segue para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.

O orçamento de 2020 prevê receitas de R$ 3,68 trilhões, incluída a expectativa de receitas adicionais de R$ 7 bilhões que serão repassadas ao Tesouro pelas empresas estatais, informa a Agência Câmara. As despesas fixadas somam R$ 2,7 trilhões, já líquidas dos juros do refinanciamento da dívida pública, que deverão ser de R$ 917 bilhões.

O texto aprovado prevê que o índice que mede a inflação do Brasil, o IPCA, deverá ficar em 3,53% em 2020. A meta da taxa básica de juros (Selic) é de 4,40% ao ano; o câmbio projetado é de R$ 4 por 1 dólar americano (US$); a previsão é de um crescimento de 2,32% no PIB brasileiro em 2020.

Foi mantida em R$ 124,1 bilhões a meta do déficit fiscal para o governo federal em 2020, ligeiramente abaixo de 2019, quando foi de R$ 139 bilhões. Desde 2014, as contas públicas estão no vermelho.

Também em destaque, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, disse que o  presidente da República, Jair Bolsonaro, “não há de tecer mais nenhum comentário” em relação à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Na segunda, Rêgo Barros disse que “eventualmente” a recriação da CPMF poderia estar sendo analisada pelo Ministério da Economia. O comentário foi feito pouco depois do próprio presidente Bolsonaro dizer que “todas as alternativas estão na mesa” sobre o tributo.

4.Fundo eleitoral

O Congresso aprovou, em uma discussão separada da do orçamento de 2020 na noite de ontem, o Fundo Eleitoral para o próximo ano, que ficará um pouco acima de R$ 2 bilhões.

O Partido Novo queria reduzir o Fundo Eleitoral para R$ 1,3 bilhão, mas a Câmara aprovou a matéria original por 242 votos a favor e 167 contrários. A discussão nem chegou ao Senado. “Campanhas têm que ser mantidas por quem acredita na política e na democracia, por pessoas que apoiam os candidatos, e não pelo povo, que já paga muito imposto e não vê resultado nos serviços públicos”, disse o deputado federal Marcel Vam Hatten (Novo-RS).

5. Noticiário corporativo

A Eletrobras votará em 31 de janeiro de 2020 a transferência da totalidade das ações da Amazonas Geração e Transmissão de Energia para a Eletronorte, em uma operação chamada “dação em pagamento” e avaliada em R$ 3,1 bilhões. Com a transferência das ações, a estatal espera liquidar sua dívida de R$ 2,9 bilhões com a Eletronorte.

Já a Renova Energia protocolou ontem no judiciário seu Plano de Recuperação Judicial. A Cogna informou na noite de ontem à CVM que capitalizará sua holding Saber Serviços Educacionais em R$ 5,4 bilhões.

Invista melhor seu dinheiro: abra uma conta gratuita na XP