Omega Energia (MEGA3) vê lucro mais que dobrar no 3º tri e anuncia mudança de nome para Serena

Resultado foi impulsionado pela adição de novos ativos, estratégia de aumento de margens e efeitos positivos da inflação nos PPAs do portfólio

Felipe Moreira

Omega Energia (Divulgação)

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A Omega Energia (MEGA3), que passa a se chamar Serena, registrou aumento de 132% no lucro líquido no terceiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 44,1 milhões para R$ 102,5 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 493,1 milhões, alta anual de 52%. Isso levou a uma elevação da margem Ebitda de 6,7 p.p. (pontos percentuais), para 77,1%.

Segundo a companhia, o aumento do Ebitda foi em função da adição de novos ativos, estratégia de aumento de margens com novas transações que otimizam o modelo de receita dos ativos e efeitos positivos da inflação nos PPAs do portfólio.

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A receita líquida somou R$ 865,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 30% na comparação com igual etapa de 2022.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 547,2 milhões no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 41% na comparação com igual etapa de 2022.

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As despesas gerais e administartivas somaram R$ 48,4 milhões no 3T23, um crescimento de 26% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 193,5 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma elevação de 65% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 8,255 bilhões, um crescimento de 4% na comparação com o segundo trimestre de 2023

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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 6,6 vezes em setembro/23, queda de 0,8 p.p. em relação ao mês de junho de 2023.

Nova marca e posicionamento

A gestão da Serena acredita que a nova marca ajudará no reposicionamento da companhia, que pretende centrar esforços na formação de uma comunidade de consumidores livres, de olho na abertura do mercado de energia a partir de 2024.

“O sucesso da Serena e do novo posicionamento será medido pela nossa capacidade contínua de (i) entender o consumidor e encontrar novas e eficazes maneiras para que eles tenham mais prosperidade por meio de energia limpa e sustentável, e (ii) ser fiéis à missão de tornar a energia sustentável uma realidade para todos, enfrentando os problemas urgentes relacionados a custos elevados de energia, mudanças climáticas e liberdade de escolha”, diz a nota.