Oi (OIBR3) informa que deve concluir venda da unidade móvel em 20 de abril

Companhia comunicou que, em função do fechamento da operação, iniciará oferta pública para aquisição de notes com garantia sênior com vencimento em 2026

Equipe InfoMoney

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A Oi (OIBR3;OIBR4) comunicou ao mercado nesta quarta-feira (13) que deve concluir a venda da unidade móvel, ou a UPI de Ativos Móveis, em 20 de abril. A companhia, em recuperação judicial, vendeu o ativo para o consórcio formado por Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro por um valor de R$ 16,5 bilhões em dezembro de 2020.

As companhias informaram em comunicado terem trocado notificações confirmando o cumprimento ou dispensa, conforme o caso, de “todas as condições precedentes para a conclusão da operação e, nos próximos dias, darão continuidade aos procedimentos necessários para o fechamento”.

A Oi informou ainda que, em função do fechamento da operação, foi iniciada oferta pública para aquisição em dinheiro de todas as Notes com Garantia Sênior com vencimento em 2026 e juros remuneratórios semestrais de 8,750%, com valor do principal agregado de US$ 880 milhões.

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A operadora também informou que o valor de recompra será de US$ 1.029,17 por título.

A OPA será encerrada às 17h, horário de Nova Iorque, em 20 de abril de 2022, a menos que seja prorrogada pela Oi, a seu exclusivo critério.

A oferta pública de aquisição está sendo feita em cumprimento às obrigações por ela assumidas na escritura de emissão das Notes, datada de 30 de julho de 2021.

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Recuperação judicial

Cabe ressaltar que, no final de março, a Oi teve o fim do seu processo de recuperação judicial adiado. O prazo venceria no em 31 de março, mas a postergação, em até 60 dias, foi necessária para acolher novas determinações do juiz responsável pelo processo, Fernando Viana, da 7.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

A Oi entrou em recuperação judicial em 2016 após acumular R$ 65 bilhões em dívidas com 55 mil credores. De lá para cá, a tele conseguiu aprovar um plano de recuperação, que mais tarde foi modificado, incluindo mais vendas de ativos, descontos nos pagamentos a credores e prorrogação de prazos.

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Esse processo tinha o fim previsto para outubro de 2021, mas recebeu aval dos credores para se estender até maio de 2022 por causa de sua complexidade. Na ocasião, entretanto, o juízo fixou a data de março, que acabou também não sendo cumprida.

(com Estadão Conteúdo)

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