Oi (OIBR3;OIBR4) conclui venda de ativos móveis para Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro

Com o fechamento da operação, as compradoras realizaram hoje o pagamento em dinheiro de R$ 14,5 bilhões

Equipe InfoMoney

Oi telecomunicações

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Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Oi informou que a venda de ativos móveis da companhia à Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro foi concluída. As concorrentes adquiriram a Oi Móvel em leilão judicial em dezembro de 2020 e a compra dos ativos foi aprovada pelo Cade no começo deste ano. O preço de fechamento da operação ficou em R$ 15,9 bilhões.

Segundo o comunicado, com o fechamento da operação, as compradoras realizaram hoje o pagamento em dinheiro de R$ 14,5 bilhões. O restante do valor, equivalente a 10%, ficará retido pelas compradoras por até 120 dias para possíveis compensações de valores que a Oi possa ter que vir a pagar às em função de eventuais ajustes pós-fechamento e de outras obrigações de indenização previstas no contrato.

“A conclusão da Operação, nesta data, representa a implementação de uma das etapas mais críticas do Plano de Recuperação Judicial e do Plano Estratégico de Transformação da Oi, visando assegurar à Companhia maior flexibilidade e eficiência financeiras e sustentabilidade de longo prazo”, diz o texto do comunicado.

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Recuperação Judicial da Oi

Há três semanas, a empresa informou que o fim previsto para o processo de recuperação judicial foi postergado por mais 60 dias. O prazo original venceria dia 31 de março, mas prorrogação foi necessária para acolher novas determinações do juiz responsável pelo processo, Fernando Viana, da 7.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

O processo de recuperação judicial se arrasta há mais de cinco anos, após a Oi acumular R$ 65 bilhões em dívidas com 55 mil credores. De lá para cá, a tele conseguiu aprovar um plano de recuperação, que mais tarde foi modificado, incluindo mais vendas de ativos, descontos nos pagamentos a credores e prorrogação de prazos.

Esse processo tinha o fim previsto para outubro de 2021, mas recebeu aval dos credores para se estender até maio de 2022 por causa de sua complexidade. Na ocasião, entretanto, o juízo fixou a data de março, que agora acabou também não sendo cumprida.

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Balanço

A Oi deve divulgar o seu balanço do quarto trimestre na próxima semana, no dia 27 de abril e realizar teleconferência no dia seguinte. A companhia adiou a divulgação, prevista inicialmente para o dia 29 de março, por conta da complexidade da segregação de ativos que integram a UPI Ativos Móveis vendidas pela operadora.

Entretanto, divulgou alguns dados preliminares. A receita líquida preliminar atingiu a cifra de R$ 4,525 bilhões no quarto trimestre de 2021, uma redução de 4,1% na comparação com igual etapa de 2020.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de rotina cresceu 1,6% no último trimestre do ano passado, totalizando R$ 1,484 bilhão.

Já o caixa da operadora passou de R$ 4,554 bilhões no 4T20 para R$ 3,288 bilhões no 4T21.

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