O que esperar da nova carteira do Ibovespa? Confira as mudanças de ações que estão no radar

Primeira prévia do Ibovespa será publicada no dia 1º de agosto e passará a vigorar a partir de 4 de setembro de 2023

Felipe Moreira

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A cada quatro meses a bolsa brasileira, B3 (B3SA3), faz um rebalanceamento do Ibovespa e outros índices, uma decisão que impacta diretamente investidores e empresas já que estar dentro ou fora do principal benchmark do mercado nacional influencia na liquidez e visibilidade das ações.

As alterações levam em conta fatores como o histórico de volume de negociação, o número de ações negociadas e o total de papéis da companhia listados na bolsa.

A nova carteira do benchmark da Bolsa entrará em vigor em 4 de setembro e, antes disso, a primeira prévia será publicada no próximo dia 1 de agosto. Duas prévias adicionais estão programadas para 16 e 31 de agosto.

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A XP Investimentos acredita que o Ibovespa pode ter duas adições e uma remoção, todas com alta probabilidade de acontecer.

Com relação às adições, a equipe de research da XP e da Genial esperam que PetroReconcavo (RECV3) e Vamos (VAMO3) serão adicionadas a carteira do Ibovespa, enquanto Méliuz (CASH3) tem alta probabilidade de ser removida do índice.

Na mesma linha, o Itaú BBA prevê a inclusão das ações da Vamos e PetroReconcavo, mas os papéis de Porto (PSSA3), Grupo Mateus (GMAT3) e Auren Energia (AURE3) estão próximas do limite de inclusão e podem aparecer nas prévias oficiais da B3.

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A Genial também aponta que a Porto pode entrar na segunda prévia. “Percebemos que as ações da Porto estão cada vez mais próximas de atender às exigências para integrar o índice. Essa possibilidade poderá se confirmar se a atual tendência de negociabilidade dessas ações se mantiver até a segunda prévia da composição teórica do Ibovespa”, avalia a casa de análise.

Por outro lado, analistas do BBA comentam que  é provável que ação da Méliuz (CASH3) seja excluída do índice na rebalanceamento. As ações de Eztec (EZTC3) e CSN Mineração (CMIN3) ainda estão dentro da zona para permanecerem, mas próximas do seu limite para retirada.

Com relação ao peso no índice, o BBA projeta uma mudança de peso para ações da Vale (VALE3), Petrobras (PETR3) e WEG (WEGE3).

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Segundo relatório do BBA, a ação ordinária de Petrobras está prevista para perder peso no índice, caindo de 4,74% para 4,42%.

Os papéis de Vale e WEG estão previstas para aumentar seu peso devido ao aumento do limite de negociabilidade das empresas desde o último rebalanceamento. O modelo do BBA estima um aumento de 13,32% para 14,65% para VALE3 e de 2,17% para 2,48% para WEGE3.

Apesar da adição líquida prevista pelas estimativas do BBA, o número de ações no índice Ibovespa deve permanecer em 86 em comparação com o rebalanceamento anterior, pois a ação da EDP Brasil (ENBR3) foi excluída dos índices da B3 por conta da oferta pública de aquisição.

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O Morgan Stanley, por sua vez, projeta uma probabilidade moderada de inclusão da ações da PetroReconcavo, pois o papel está um pouco abaixo do limite acumulado de 85,0% do Índice de Negociabilidade.

Por outro lado, as projeções do Morgan sugerem que Méliuz está próximo do limite de exclusão cumulativo de 90,0% do Índice de Negociabilidade, portanto, tem uma probabilidade moderada de exclusão.

O banco americano ainda estima mudanças na representatividade de ações individuais, com Localiza (RENT3) (+0,7%), Vale (VALE3) (+0,4%); BTG (BPAC11) (+0,4%), WEG (WEGE3) (+0,3%) e PetroRecôncavo (RECV3) (+0,3%).

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Enquanto isso, quanto os papéis da Petrobras (PETR3) (-0,4%); Itaú (ITUB4) (-0,2%); Petrobras (PETR4) (-0,2%); Assaí (ASAI3) (-0,2%) e Banco do Brasil (BBAS3) (-0,1%) devem perder peso no índice.