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SÃO PAULO – O escritor espanhol Alberto Vázquez Figueroa anunciou, nesta semana, que lançará seus livros em quatro edições. Uma cara, outra mais barata e duas (na internet e em jornais) com distribuição gratuita. O início será marcado com a publicação da obra Por mil millones de dólares.
Contudo, não é apenas no Velho Continente que são oferecidos livros com valores diferenciados. No Brasil, além de editoras conhecidas por comercializarem obras mais baratas, existe um programa parecido de diferenciação: a edição de bolso da Companhia das Letras. A idéia, lançada em maio de 2005, garante unidades valendo até a metade do preço.
Metade do preço
Além das edições gratuitas, o autor espanhol pretende publicar uma com capa dura, que custará mais caro, e outra menor (de bolso), com valor mais baixo.
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No Brasil, por sua vez, a Cia das Letras citou como exemplo o livro Estação Carandiru, de Dráuzio Varella. A publicação “normal” custa R$ 43,50, enquanto que a “reduzida” sai por R$ 19,50. Porém, a mais em conta não possui o diferencial do caderno de fotos e da “orelha”. O papel é semelhante, contudo, mais barato. Já o conteúdo é o mesmo.
Maior representatividade
Tanto Figueroa quanto a editora brasileira explicam que o intuito dessa segmentação é atrair mais pessoas à leitura – principalmente aquelas que não possuem tantas condições para tanto. No País, a prática não afeta as vendas regulares porque “são propostas a públicos diferentes”.
A Companhia das Letras explicou que a linha de bolso representa 10% das vendas e 5% do faturamento. No ano passado, as vendas cresceram 61% em relação a 2005.
No ramo didático
No ramo de publicações didáticas, a Editora Moderna explicou que também são apresentados preços diferenciados: uns voltados para escolas particulares e outros, para públicas. A variação de preço, contudo, não pôde ser precisada.