O governo norte-americano revelou a revisão para cima do PIB (Produto Interno Bruto) referente ao segundo trimestre, passando de 1,0% para 1,3%. Do mesmo modo, o número de pedidos de auxílio desemprego na última semana também surpreendeu o mercado, cuja expectativa de 419 mil foi superada pelos 391 mil pedidos no período, inferior aos 428 mil da semana anterior.
Ações
Os papéis que ocupam o topo do Ibovespa são os ordinários da Brasil Ecodiesel (ECOD3, R$ 0,61, +3,39%), da Embraer (EMBR3, R$ 11,95, +3,11%), da Hering (HGTX3, R$ 32,75, +2,63%), da Duratex (DTEX3, R$ 8,96, +2,40%) e da Brookfield (BISA3, R$ 5,70, +2,33%).
Análises
O analista gráfico da Gradual Invetimentos, Régis Chinchila, indica que o Ibovespa, ao fechar em queda na véspera, não mostrou força compradora para romper a resistência de 55.100 pontos. "O movimento de acumulação segue nesse momento entre a faixa de 55.100 e 51.900 pontos", escreve em relatório.
Enquanto isso, a equipe da Planner Corretora revela que os mercados permanecem na expectativa por um acordo financeiro à Grécia. "Depois do nervosismo da última hora do pregão de ontem, esperamos o Ibovespa operando no mesmo ritmo hoje, considerando que o acordo final para o apoio financeiro ainda não foi fechado até esta manhã", argumenta em comentário diário.
Projeções no Brasil se deterioram
No entanto, por aqui o Banco Central revelou a alteração nas projeções ao prever um PIB de 3,5% neste ano, face aos 4% estimados anteriormente. Já a perspectiva para a inflação é de 6,4% ao final deste ano, próximo ao teto da meta, de 6,5%. Nesse sentido, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) mostrou aceleração em setembro, ao avançar 0,21 ponto percentual frente a agosto, a 0,65%.
Por fim, na Europa, a confiança dos empresários e dos consumidores na Zona do Euro recuou para o menor nível desde dezembro de 2009, frustrando as expectativas dos analistas ao cair de 98,4 pontos para 95,0 pontos em setembro.