Mitre (MTRE3) reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 8,1 milhões no 1º tri

Sem novos lançamentos, Mitre diminuiu estoques e viu vendas crescerem na base anual e trimestral

Vitor Azevedo

Vista dos prédios de São Paulo (Photo by Frédéric Soltan/Corbis via Getty Images)

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A Mitre (MTRE3) lucrou de forma líquida R$ 8,1 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), revertendo o prejuízo de R$ 11,6 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A companhia ainda viu o resultado ser impactado negativamente por uma perda contábil de R$ 9,2 milhões – o lucro líquido recorrente seria de R$ 17,3 milhões.

A receita líquida da construtora cresceu 62,8% na base anual, fechando os três primeiros meses de 2022 em R$ 138,5 milhões. “Esse aumento, ano contra ano, é decorrente do bom desempenho de vendas do estoque e da evolução física das obras em andamento”, explica a companhia no documento publicado na noite desta segunda-feira (9).

A Mitre, no primeiro trimestre, não teve novos lançamentos. As vendas líquidas, entretanto, avançaram de 168 unidades entre janeiro e março do ano passado para 205 unidades, com a companhia fechando o 1T22 com um estoque de 1.676 unidades – frente 1.881 unidades em dezembro último.

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Apesar da inflação mais alta, a Mitre viu sua margem bruta avançar tanto na base trimestral quanto na anual, de 1,9 ponto percentual em ambas, chegando a 34,1%. “Esse aumento aconteceu dado o cronograma natural de andamento físico das obras”, explica a construtora. O lucro bruto foi de R$ 47,1 milhões.

As despesas comerciais foram de R$ 13,1 milhões, alta de 20% no ano, por conta da preparação de stands de lançamentos. As despesas gerais e administrativas avançaram 28,7%, para R$ 22,02 milhões, justificado, segundo a Mitre, pelo aumento do volume de lançamentos.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 15,9 milhões, revertendo prejuízo operacional de R$ 534 mil no 1T21.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 2,9 milhões, número 65,7% menor do que os R$ 8,4 milhões registrados em março do ano passado.

A construtora fecha o terceiro mês de 2022 com uma dívida liquida de R$ 93,1 milhões, número 45,9% menor do que em dezembro. Os recebíveis somam R$ 483 milhões, alta de 6,2 na mesma base.

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