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Os contratos de minidólar (WDOZ25), com vencimento em dezembro, encerraram a última sessão (04/11) em alta de 0,86%, cotados a 5.442,5 pontos. O dólar subiu nesta terça-feira (4), acompanhando o movimento global de aversão ao risco e a correção das bolsas nos Estados Unidos, após alertas de que o mercado de ações poderia recuar entre 10% e 15%. O fortalecimento da moeda americana refletiu a cautela dos investidores diante da incerteza sobre novos cortes de juros pelo Federal Reserve, o que impulsionou o dólar também frente a moedas emergentes, como peso mexicano e peso chileno.
No Brasil, a moeda voltou a se aproximar de R$ 5,40, em meio à expectativa pela decisão do Copom, que deve manter a Selic em 15%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que as taxas “terão que cair”, mesmo com resistência do mercado. Para os traders de dólar, o foco está na comunicação do Banco Central sobre o início do ciclo de cortes e seus possíveis efeitos sobre o câmbio nos próximos dias.
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Confira os pontos de suporte e resistência do mini-índice e minidólar
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, observei que o minidólar encerrou a última sessão com forte desempenho positivo, retomando o fluxo comprador e voltando a negociar acima das médias de 9 e 21 períodos. Esse comportamento sugere fôlego para dar continuidade à recuperação, especialmente se houver confirmação de rompimento da resistência em 5.443,5/5.448. Caso esse rompimento se consolide, o ativo deve buscar as próximas zonas de 5.459,5/5.469 e 5.479,5/5.495 pontos, com espaço para movimentos mais longos de compra.
Pelo contrário, se o preço perder o suporte em 5.434,5/5.427,5, o movimento pode entrar em correção, com alvos nas regiões de 5.410,5/5.405 e 5.388,5/5.378 pontos.
No gráfico diário, o ativo fechou em alta, confirmando formação de candle de recuperação após sequência baixista. A reação foi acompanhada por maior presença compradora, o que indica que o mercado pode estar iniciando uma fase de repique dentro da tendência principal de baixa. Para sustentar o movimento, o ativo precisa romper a faixa de resistência em 5.443,5/5.459, abrindo caminho para 5.512/5.577 pontos.
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Por outro lado, a perda da região de suporte em 5.410/5.370 deve devolver o controle aos vendedores, com alvos projetados em 5.358/5.291 pontos. O IFR (14) encerrou a sessão em 50,45, mantendo-se em zona neutra.

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Dólar futuro (WDOZ25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o minidólar manteve o viés positivo e voltou a negociar acima das médias de 9 e 21 períodos, testando a média de 200 períodos, localizada em 5.446 pontos — região técnica de resistência relevante. Para confirmar o avanço, será necessário romper a faixa de 5.446/5.459, o que liberaria espaço para 5.523/5.543,5 e 5.577/5.594 pontos.
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Caso o ativo volte a perder o suporte em 5.426/5.410,5, o movimento corretivo tende a se intensificar, mirando as zonas de 5.405/5.378 e 5.370/5.358 pontos como principais alvos de baixa.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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