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Os contratos de minidólar (WDOV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão (16/09) em queda de 0,46%, cotados a 5.313 pontos. No ano, o contrato da moeda acumula recuo de 18,79%.
O movimento refletiu a expectativa de corte de 0,25 ponto pelo Federal Reserve nesta quarta-feira e foi reforçado por declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmando o compromisso com as metas fiscais de 2025 e 2026.
No exterior, o dólar também cedeu frente a euro, libra e dólar australiano, em meio às apostas pela flexibilização monetária nos EUA.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No curtíssimo prazo, o minidólar mantém a pressão vendedora, fechando mais uma vez no negativo e operando abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Para uma reação, será necessário romper a resistência em 5.321/5.334, o que abriria espaço para 5.343/5.355 e, posteriormente, 5.370,5/5.380.
Do contrário, a perda do suporte em 5.310/5.305 pode intensificar a pressão de baixa, levando o ativo até 5.287/5.278 e, em extensão, 5.259/5.246.
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No gráfico diário, o cenário também segue de queda. O contrato renovou a mínima do ano em 5.310 pontos, o que reforça o risco de continuidade vendedora caso o nível seja perdido, com projeções em 5.278/5.240.
Para que a tendência mude, será necessário romper a região de 5.340/5.371,5, o que destravaria espaço para 5.400/5.431,5. O IFR (14) está em 25,96, em região de sobrevenda, o que pode abrir espaço para repique no curto prazo.

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Dólar futuro (WDOV25): Gráfico de 60 minutos
No horizonte de 60 minutos, o minidólar também confirmou fraqueza, negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos.
Para retomar a alta, será necessário romper a faixa de 5.321/5.343, o que poderia levar o contrato até 5.380/5.399 e, em continuidade, 5.431,5/5.449.
Se perder o suporte em 5.310/5.287, o fluxo vendedor tende a se intensificar, mirando 5.278/5.246 e depois 5.218/5.208 pontos.
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(Rodrigo Paz é analista técnico)
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