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Os contratos de minidólar (WDOV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão (15/09) em baixa de 0,61%, cotados a 5.337,5 pontos. . O movimento acompanhou a fraqueza global da moeda americana, em meio à expectativa pelas decisões de juros do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil nesta quarta-feira.
No Brasil, a manutenção da Selic em 15% reforça a atratividade do real, enquanto a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF ainda levanta cautela quanto a possíveis retaliações dos EUA. Para os traders de dólar, o cenário segue favorável ao real, mas a volatilidade deve aumentar nos próximos dias.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No curtíssimo prazo, o minidólar voltou a cair e encerrou negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, refletindo a pressão vendedora. Para que consiga reagir, será essencial romper a resistência em 5.343/5.355, o que abriria espaço para 5.370,5/5.380 e, em extensão, 5.399/5.409.
Caso perca o suporte em 5.329/5.322, a tendência de baixa pode se intensificar em direção a 5.313/5.305 e 5.287/5.278.
No gráfico diário, a pressão negativa também prevalece. O contrato renovou a mínima de 2025 em 5.329 pontos, sinalizando risco de novas quedas caso esse nível seja perdido, com projeções em 5.278/5.171.
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Para inverter esse cenário, será necessário superar a região de 5.371,5/5.400, o que poderia destravar espaço para 5.431,5/5.478,5. O IFR (14) diário está em 28,02, em região de sobrevenda, sugerindo que um repique técnico pode ocorrer no curto prazo.

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Dólar futuro (WDOV25): Gráfico de 60 minutos
No horizonte de 60 minutos, o minidólar manteve o movimento de baixa, negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos.
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Para reagir, será necessário romper a faixa de 5.343/5.380, o que abriria espaço para 5.399/5.431,5 e, em continuidade, 5.449/5.465.
Do lado oposto, caso perca a região de 5.329/5.322, o fluxo vendedor tende a se intensificar, mirando 5.305/5.287 e depois 5.278/5.246 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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