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Na sexta-feira, 16 de maio de 2025, o dólar à vista encerrou o pregão com leve baixa de 0,20%, cotado a R$ 5,6690, em um dia marcado por acomodação após os ganhos da véspera. A sessão foi caracterizada por baixa volatilidade nos mercados de câmbio globais, com a moeda americana apresentando variações modestas frente a outras divisas, como o euro, o iene e moedas de países emergentes. Investidores evitaram grandes apostas antes de novos dados econômicos dos EUA, especialmente após acordos tarifários recentes com Reino Unido e China que trouxeram otimismo ao mercado. No cenário doméstico, preocupações fiscais voltaram à tona após rumores sobre possíveis medidas para aumentar a popularidade do presidente Lula, que foram posteriormente negados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Para os traders de minidólar, o ambiente atual sugere cautela. A ausência de gatilhos fortes e a expectativa por dados econômicos dos EUA, como os números de confiança do consumidor, indicam que o mercado pode continuar operando em margens estreitas. Além disso, as incertezas fiscais no Brasil podem adicionar volatilidade ao câmbio. É essencial monitorar de perto os desdobramentos das negociações comerciais internacionais e as sinalizações do Federal Reserve, pois ambos têm potencial para influenciar significativamente o comportamento do dólar nos próximos pregões
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Depois de duas sessões com alta, os contratos de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, voltaram a recuar e fecharam a última sessão com baixa de 0,26%, aos 5.688 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
A reversão da alta das sessões anteriores e o fechamento negativo colocaram o ativo em um ponto de decisão no gráfico de 15 minutos. O movimento baixista, embora leve, levou o minidólar de volta à região entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, o que exige cautela dos traders para a próxima sessão.
Para retomar o movimento de alta, será necessária a entrada de volume comprador consistente, capaz de romper a resistência em 5.689/5.698 pontos (1). Caso isso ocorra, os próximos objetivos passam a ser 5.708/5.722 (2) e, posteriormente, 5.733/5.757 pontos (3).
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Por outro lado, caso o movimento de baixa se intensifique, o ativo pode romper o suporte em 5.680/5.673 pontos (1), o que pode destravar novas quedas em direção às faixas de 5.654,5/5.638,5 (2) e 5.617,5/5.604,5 pontos (3).
Pelo gráfico diário, a leitura é de cautela. Após dois fechamentos positivos, o ativo voltou a recuar, mesmo tendo ensaiado alta durante a sessão anterior. A frustração do movimento comprador e o fechamento negativo sugerem perda de força, principalmente porque o candle formado devolveu boa parte da alta do intraday.
A atenção agora recai sobre a mínima da última sessão, em 5.680 pontos, que se rompida poderá abrir caminho para uma nova pressão vendedora e eventual aproximação da mínima do ano, registrada na semana passada, aos 5.604,5 pontos.
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Para reverter esse sinal, o ativo precisará superar a faixa de resistência entre 5.733 e 5.795,5 pontos, região que, se rompida, pode reabilitar o movimento altista no curto e médio prazos. O IFR (14), aos 43,72 pontos, permanece em um nível neutro, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.

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Dólar futuro (WDOM25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o minidólar perdeu força e voltou a ser negociado entre as médias de 9 e 21 períodos, após ter ensaiado movimento de recuperação. A falha em sustentar a alta reacendeu o alerta para uma possível retomada do fluxo vendedor.
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Para reagir, será necessário romper a resistência em 5.698/5.733 pontos, o que pode abrir caminho para novas altas rumo a 5.757/5.770 e, na sequência, aos 5.795,5 pontos, com alvo mais longo em 5.813 pontos.
Já a perda da região de suporte em 5.680/5.654,5 pontos pode acelerar o movimento de queda, mirando os 5.617,5/5.604,5 e, num cenário mais pressionado, os 5.582/5.551 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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