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Trader: Contratos Futuros de Ethereum e Solana serão lançados na B3 após aval da CVM

Contrato Futuro de Bitcoin terá tamanho reduzido em dez vezes, o que deve elevar a liquidez do produto

Rodrigo Petry

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Os traders brasileiros terão mais uma opção para negociação de contratos futuros, após o aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para o lançamento por parte da B3 (B3SA3) dos derivativos criptos de Ethereum (ETR) e Solana (SOL).

A expectativa é de que o produtos esteja disponível aos traders, na B3, a bolsa do Brasil, a partir de 16 de junho. Ano passado, foi lançado o primeiro derivativo cripto, com o Futuro de Bitcoin (BITFUT).

A CVM também aprovou a redução do tamanho do contrato do Futuro de Bitcoin em dez vezes. Atualmente, o contrato Futuro de Bitcoin equivale a 0,1 Bitcoin (cerca de R$ 56 mil) e passará a valer 0,01 Bitcoin (cerca de R$ 5,6 mil).

Segundo a Bolsa, o objetivo da redução, que passa a valer em 16 de junho, é tornar o produto mais acessível e facilitar a entrada de um número maior de investidores.

Além disso, a redução do tamanho do contrato tende a aumentar a liquidez do produto e reduzir os custos nas negociações.

Os Futuro de Ethereum e o Futuro de Solana já iniciam as negociações com um tamanho de contrato próximo ao tamanho reduzido do Futuro de Bitcoin.

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Futuros de Ethereum e Solana em dólar, de Bitcoin em reais

Diferentemente do Futuro de Bitcoin que é negociado em reais, os contratos Futuros de Ethereum e Solana terão a cotação em dólares americanos.

Os novos contratos futuros serão referenciados pelos índices Nasdaq Ether Reference Price e Nasdaq Solana Reference Price, respectivamente.

O contrato de Ethereum terá um tamanho de 0,25 Ether, enquanto o tamanho do contrato de Solana é de 5 SOL.

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Os resultados financeiros das negociações ocorrem sobre a variação dos preços das criptomoedas. Os vencimentos dos novos derivativos ocorrem na última sexta-feira de cada mês.

Crescimento

De acordo com Marcos Skistymas, Diretor de Produtos da B3, os novos instrumentos de derivativos de criptomoedas visam atender à crescente demanda de produtos ligados à criptoativos.

Isso, segundo ele, traz “mais inovação e sofisticação” aos produtos, “além de oferecer mais alternativas aos investidores familiarizados com a tecnologia blockchain contra a variação de preços dos ativos digitais, de forma regulada e segura”.

Rodrigo Petry

Coordenador de Projetos Editoriais. Atuou como editor de mercados e investimentos no InfoMoney, liderando o Ao Vivo da Bolsa e o IM Trader. Antes, foi editor-chefe do portal euqueroinvestir, repórter do Broadcast (Grupo Estado) e revista Capital Aberto. Também foi Gestor de Relações com a Mídia do ex-Grupo Máquina e assessor parlamentar.