Publicidade
Os contratos de minidólar (WDOF26), com vencimento em janeiro, encerraram a última sessão (10/12) em alta de 0,69%, cotados a 5.497 pontos. O dólar voltou a subir no Brasil, contrariando o recuo da moeda no exterior após o Federal Reserve cortar juros em 0,25 ponto. A alta refletiu, sobretudo, o aumento do risco político, após Flávio Bolsonaro reiterar que sua candidatura à Presidência é “irreversível”, reforçando a percepção de maior incerteza fiscal e elevando a aversão ao risco doméstico.
Lá fora, o dólar caiu frente a outras moedas após o Fed sinalizar novos cortes ao longo dos próximos anos, mas o movimento internacional não foi suficiente para aliviar o câmbio local. No Brasil, o Copom manteve a Selic em 15%. Para os traders, o dia misturou pressão política, juros no radar e um dólar sustentado por fluxo defensivo.
Leia mais: Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, observo que o minidólar encerrou a sessão com desempenho positivo, negociando entre as médias móveis de 9 e 21 períodos. Para que o ativo siga com a tendência de alta, será essencial romper a resistência em 5.500/5.510,5 pontos, o que poderia impulsionar o fluxo comprador em direção às próximas faixas de 5.522/5.531 e 5.549,5/5.560 pontos.
Por outro lado, caso o preço rompa o suporte em 5.475,5/5.442,5 pontos, o movimento de correção tende a se intensificar, levando o ativo a buscar 5.414/5.400 pontos, com possibilidade de extensão até 5.378,5/5.362 pontos.
No gráfico diário, o minidólar também fechou em alta, sustentando a recuperação e reforçando o viés de continuidade compradora no curto prazo. O ativo mostra estrutura favorável para novas altas, mas a zona entre 5.522 e 5.549,5 pontos é o grande divisor técnico do momento. O rompimento dessa faixa poderia levar o dólar a testar 5.614/5.631,5 pontos — regiões que representam os próximos alvos de força compradora.
Continua depois da publicidade
Já para retomar o fluxo de baixa, o ativo precisaria romper o suporte em 5.442,5/5.414 pontos, o que poderia levar o preço a 5.360/5.318,5 pontos. O IFR (14) encerrou a sessão em 61,56, ainda em zona neutra.
Saiba mais:
- Do papel milimetrado à IA: a evolução técnica do trader Flávio Lemos
- De um grupo com 10 mulheres a uma comunidade com mais de 600 traders
- A técnica por trás da consistência: como a trader estrutura seus indicadores
Dólar futuro (WDOF26): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o minidólar manteve o comportamento positivo, negociando acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, mas próximo delas — cenário típico de consolidação após alta.
Continua depois da publicidade
Para que o ativo siga com o movimento comprador, será necessária entrada consistente de fluxo para romper a resistência em 5.522 pontos, o que poderia abrir caminho para 5.549,5/5.560,5 e posteriormente 5.580/5.614 pontos.
Por outro lado, se houver perda de fôlego e o preço romper o suporte em 5.479,5/5.442,5 pontos, o fluxo vendedor pode ganhar força e levar o ativo a 5.414/5.400 pontos, com alvos mais longos em 5.378,5/5.360 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
Continua depois da publicidade
Guias de análise técnica:
- O que são pontos de suporte e resistência?
- O que são médias móveis e como usá-las para estratégia de Trade
- Bandas de Bollinger: como usar e interpretar?
- IFR: O que é o índice de força relativa?
Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.