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Após uma semana marcada por tensões entre Brasil e Estados Unidos, o Ibovespa teve um dia de recuperação nesta segunda-feira (22), puxado principalmente pela disparada das ações da Vale (VALE3), que subiram 2,73%, e pela performance positiva do setor bancário, com destaque para Itaú. O índice encerrou o pregão com alta de 0,59%, aos 134.166 pontos, num movimento de retomada que trouxe certo alívio aos investidores. A movimentação foi considerada técnica, com o mercado digerindo os desdobramentos recentes no cenário político-econômico e adotando uma postura mais cautelosa, à espera dos próximos balanços das big techs nos Estados Unidos.
Para os traders de mini-índice, o dia foi de mais fluidez, especialmente nos momentos em que o fluxo acompanhou os movimentos das ações da Vale e de outros papéis do setor de materiais básicos. Apesar da volatilidade mais contida, o pregão exigiu atenção redobrada aos pontos de inflexão do gráfico, em especial com o índice futuro buscando regiões de resistência após perder força nas últimas sessões. O cenário internacional ainda traz fatores de atenção, como o comportamento do petróleo e novas sanções da União Europeia contra a Rússia, mas, por ora, o mercado parece focado no curtíssimo prazo, aproveitando movimentos técnicos e o alívio momentâneo no noticiário.
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Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, avançaram 0,27% na última sessão, encerrando o dia aos 135.145 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
Na leitura de 15 minutos, observei que o índice fechou com leve alta e mostrou uma tentativa de retomada da força compradora. No entanto, ainda trabalha abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que exige cautela.
Para que o índice siga com o movimento de alta, será essencial a superação da resistência em 135.420/135.650. Caso rompa essa faixa, abre espaço para buscar a região de 136.055/136.380, com alvo mais longo em 136.580/136.980.
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Por outro lado, caso haja entrada de fluxo vendedor e o ativo perca o suporte imediato em 134.975/134.740, a pressão pode se intensificar e levar o índice a buscar 134.300/134.040. Se essa região também for rompida, o alvo mais longo passa a ser 133.620/133.445.
O candle de ontem trouxe um respiro técnico após quedas consecutivas. No gráfico diário, o índice conseguiu reagir, mas ainda opera abaixo da média de 200 períodos, que atualmente está em 137.035 pontos, uma zona importante de resistência. Para confirmar a retomada da alta, será necessário o rompimento da faixa entre 136.050/137.035, mirando 138.255/138.875 como objetivo inicial.
Caso volte a perder força e rompa a região de suporte entre 134.040/132.945, o ativo poderá acelerar a queda rumo à região de 131.920 pontos. O IFR (14) está em 36,19, se aproximando da faixa de sobrevenda, o que pode limitar quedas mais acentuadas no curto prazo.
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WINQ25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o mini-índice fechou em alta, porém segue pressionado, negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém o viés técnico indefinido.
Para confirmar um novo movimento de alta, será fundamental a quebra da resistência em 135.320/135.650. Caso isso ocorra, o índice pode mirar 136.050/136.980, com alvos mais longos em 137.535/138.255.
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Por outro lado, se houver perda do suporte em 134.975/134.000, o ativo tende a buscar 133.445/132.765, e, se esse movimento se intensificar, os alvos mais longos passam para 132.100/130.845.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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