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O Ibovespa encerrou o pregão de quinta-feira, 15 de maio de 2025, com alta de 0,66%, atingindo 139.334,38 pontos, estabelecendo um novo recorde histórico de fechamento. O desempenho foi impulsionado especialmente por Vale (VALE3) e Itaú Unibanco (ITUB4), que registraram altas de 1,34% e 0,99%, respectivamente. Por outro lado, Eletrobras (ELET3) caiu 3,22% após divulgar resultados trimestrais abaixo do esperado, e Banco do Brasil (BBAS3) recuou 1,21% em meio à expectativa de divulgação de seu balanço. No cenário internacional, os mercados norte-americanos fecharam de forma mista, reagindo a dados econômicos diversos e declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre possíveis ajustes na política monetária diante de choques de oferta persistentes.
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o cenário atual apresenta oportunidades e desafios. A quebra de recordes históricos indica uma tendência de alta, mas a volatilidade permanece devido a fatores como a temporada de balanços corporativos e as incertezas na política monetária dos EUA. É essencial monitorar de perto os desdobramentos dos resultados das empresas brasileiras e as declarações do Federal Reserve, pois ambos podem influenciar significativamente o comportamento do índice. Além disso, a atenção aos setores específicos que estão apresentando desempenhos divergentes pode oferecer insights valiosos para estratégias de negociação no curto prazo.
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Os contratos de mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão com alta de 0,71%, aos 141.075 pontos, renovando o fôlego comprador após correção pontual no pregão anterior.
Análise do gráfico de 15 minutos
A alta da última sessão recolocou o mini-índice em terreno positivo e, mais importante, acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que sustenta a tendência de curto prazo. O mercado agora aguarda o rompimento da resistência em 141.115/141.360 pontos (1), que, se superada com volume, pode projetar avanços em direção a 141.670/142.060 (2) e, em seguida, 142.300/142.740 pontos (3).
Por outro lado, caso haja perda da faixa de suporte em 140.930/140.745 pontos (1), pode haver espaço para um movimento corretivo, com alvos em 140.335/140.000 (2) e, posteriormente, 139.620/139.560 pontos (3). Esses patamares devem ser monitorados de perto ao longo da sessão, especialmente em caso de reversão do fluxo.
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No gráfico diário, a leitura técnica permanece construtiva. O mini-índice fechou com forte candle comprador, o que sinaliza possibilidade de continuidade da alta. O próximo obstáculo está na faixa de 141.360/142.060 pontos, cujo rompimento abriria espaço para alvos mais ambiciosos em 143.000/143.460 pontos.
Já pelo lado da baixa, uma eventual perda da região de suporte em 139.570/138.770 pontos indicaria mudança de comportamento e possível reversão no curtíssimo prazo. O IFR (14) está em 67,76, ainda em zona neutra, mas aproximando-se do nível de sobrecompra — ponto de atenção para os próximos dias.
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WINM25: Gráfico de 60 minutos
O gráfico de 60 minutos também confirma a leitura altista da sessão anterior. O mini-índice fechou acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, e caso supere a faixa de 141.360/141.670 pontos (1), pode acelerar rumo às resistências seguintes em 142.060/142.290 (2) e 142.740/143.060 pontos (3).
Já para que haja reversão e retomada da pressão vendedora, será necessário romper o suporte em 140.735/140.495 pontos (1). Se essa região for perdida, o índice pode buscar os níveis de 139.570/138.900 (2), com alvos mais longos em 138.050/137.555 pontos (3).
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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