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O mini-índice (WING26) fechou a última sessão (17/12) em baixa de 0,44%, aos 160.340 pontos, mantendo o viés negativo no curto prazo. O Ibovespa voltou a cair e acumulou a segunda sessão consecutiva de perdas, refletindo um ambiente doméstico mais tenso, com pressão fiscal, ruído político e desempenho negativo do setor bancário. A aversão ao risco foi reforçada pela alta do dólar e dos juros futuros, enquanto medidas recentes do Congresso e a percepção de fragilidade fiscal seguiram pesando sobre os ativos locais.
No exterior, o tom também foi defensivo. Wall Street recuou com cautela antes da divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos EUA, indicador-chave para calibrar as expectativas sobre os próximos passos do Federal Reserve. Para os traders do mini-índice, o dia foi marcado por fluxo vendedor predominante, maior volatilidade e sensibilidade elevada ao noticiário externo e fiscal, mantendo o índice futuro dependente dos dados americanos e dos desdobramentos políticos no curto prazo.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No 15 minutos, o mini-índice fechou em baixa e segue negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém o fluxo vendedor predominante. Para que a pressão continue, será necessária a perda de 160.255/159.720, abrindo espaço para 159.165/158.880, com alvo mais longo em 158.545/158.000.
Na ponta oposta, uma reação passa pela superação de 160.895/161.220. Acima dessa faixa, o índice pode buscar 161.690/162.280 e, em extensão, 162.610/163.100.
No gráfico diário, observo nova sessão de baixa, com o índice operando abaixo das médias móveis, o que mantém o risco de continuidade do movimento corretivo. Para retomada do fluxo comprador, será necessária a superação de 161.690/163.050, com objetivos mais longos em 165.016/167.010.
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Já a perda de 159.610/159.165 reforça o viés vendedor, mirando 158.545/158.010. O IFR (14) está em 46,16, em região neutra.

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WING26: Gráfico de 60 minutos
Nos 60 minutos, o mini-índice também fechou em baixa, negociando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que reforça o cenário de correção no curto prazo.
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Para a continuidade do movimento de baixa, será necessário romper 159.610/159.165, com alvos em 158.545/158.010 e, mais adiante, 157.325/156.730.
Para uma recuperação mais consistente, o índice precisa superar 160.890/161.690, abrindo espaço para 162.600/163.180 e, em um cenário mais estendido, 164.100/165.020.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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