Microsoft (MSFT34) lucra 14% a menos no trimestre, mas acima do esperado; guidance frustra mercado e ações caem

O lucro por ação atingiu US$ 2,35 no trimestre, acima do esperado pelo consenso Refinitiv de US$ 2,30 por ação.

Felipe Moreira

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A Microsoft (MSFT34) registrou lucro líquido de US$ 17,56 bilhões no primeiro trimestre fiscal , cifra 14% menor do que a reportada na mesma etapa de 2021, informou a companhia nesta terça-feira (25).

Contudo, o lucro por ação atingiu US$ 2,35, acima do esperado pelo consenso Refinitiv de US$ 2,30 por ação.

As ações da companhia, porém, recuavam 5,89%, cotadas a US$ 235,89, por volta das 6h50 (horário de Brasília), no pré-mercado da Nasdaq, uma vez que a gigante da tecnologia divulgou uma receita de nuvem mais fraca do que o esperado, apesar de superar as estimativas de ganhos e receitas. Além disso, as perspectivas divulgadas posteriormente pela empresa, o chamado guidance, ficaram abaixo das expectativas do mercado.

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A receita da Microsoft somou US$ 50,12 bilhões entre julho e setembro deste ano, crescendo 11% na base anual e acima da média das expectativas dos analistas consultados pela Refinitiv de US$ 49,61 bilhões.

A receita em Intelligent Cloud, por sua vez, atingiu US$ 20,3 bilhões no 3T22, um aumento de 20% na comparação ano a ano.

Já a receita de produtos de servidor e serviços em nuvem aumentou 22% impulsionada pelo crescimento de receita do Azure e outros serviços em nuvem de 35%.

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A receita do segmento de Produtividade e Processos de Negócios que contém assinaturas de software de produtividade Microsoft 365, LinkedIn e Dynamics, foi de US$ 16,47 no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 9% e acima do consenso de US$ 16,13 bilhões da StreetAccount.

O lucro operacional foi de US$ 21,5 bilhões no terceiro trimestre de 2022, um crescimento de 6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

A margem bruta foi de 69,2% no 3T22, abaixo da estimativa de consenso da StreetAccount de 69,8%.

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Com relação ao guidance, a Microsoft sinalizou US$ 52,35 bilhões a US$ 53,35 bilhões em receita para o segundo trimestre fiscal, crescimento de 2%. Analistas consultados pela Refinitiv esperavam receita de US$ 56,05 bilhões. Ela ainda sugeriu margem operacional de 40%, menor do que o consenso de 42% de especialistas consultados pela StreetAccount.