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O Ibovespa fechou a última sessão (17/12) novamente em baixa, marcando a segunda queda consecutiva e reforçando o movimento corretivo iniciado após o topo histórico. O índice recuou 0,79%, aos 157.327 pontos, com mínima em 156.350 pontos e máxima em 158.610 pontos. Depois de renovar recentemente a máxima histórica em 165.035 pontos, o mercado chegou a ensaiar uma recuperação, mas o aumento do fluxo vendedor nas sessões mais recentes coloca esse movimento sob risco e abre espaço para novas pressões.
No gráfico diário, sigo observando o Ibovespa negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém o viés mais defensivo no curto prazo. Para que o índice volte a ganhar tração compradora, será fundamental a superação das resistências em 158.610/159.235 pontos, depois 163.173 pontos, e, em um cenário mais construtivo, da máxima histórica em 165.035 pontos, com alvos projetados em 165.170/167.685 pontos.
Por outro lado, a perda da faixa de 157.000/155.187 pontos tende a intensificar o fluxo vendedor, abrindo espaço para testes nos suportes de 153.570/152.367 pontos. O IFR (14), em 50,03, permanece em zona neutra.
Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o Ibovespa voltou a fechar em baixa, negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que reforça a leitura de continuidade da correção no curtíssimo prazo. Para que o índice tente retomar o movimento de alta, será necessária a superação da região de 157.600/158.455 pontos.
Caso esse rompimento ocorra, o índice pode buscar 159.189/160.336 pontos, com alvos mais amplos em 161.263/161.993 pontos.
Em sentido oposto, a quebra do suporte em 156.445/155.940 pontos pode atrair novo fluxo vendedor, levando o Ibovespa a testar 155.187/154.820 pontos, com alvo mais longo na região de 154.380/153.370 pontos.
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Minicontratos
O mini-índice (WINZ25) fechou a última sessão (17/12) em baixa de 0,44%, aos 160.340 pontos, mantendo o viés negativo no curto prazo.
Após mais um fechamento negativo, sigo observando um cenário técnico pressionado no curto prazo. Pelo gráfico de 15 minutos, o mercado trabalha abaixo das médias, tendo como referência imediata o suporte em 160.255/159.720 e a resistência em 160.895/161.220, níveis que tendem a balizar o pregão.
No gráfico de 60 minutos, a leitura também segue defensiva, com o índice abaixo das principais médias, reforçando a cautela.
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Os contratos de minidólar (WDOF26), com vencimento em janeiro, encerraram a última sessão (17/12) em leve alta de 0,11%, aos 5.534,5 pontos.
Em síntese, o minidólar mantém uma estrutura técnica positiva, com foco no suporte de curto prazo em 5.521/5.505,5 pontos e na resistência em 5.542/5.549,5 pontos no gráfico de 15 minutos.
No gráfico de 60 minutos, o ativo segue acima das médias móveis, reforçando o viés comprador enquanto essas regiões forem preservadas.
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O contrato futuro de Bitcoin (BITZ25), com vencimento em dezembro, voltou a recuar na última sessão e fechou em baixa de 2,08%, aos 474.740 pontos.
No gráfico diário, observo que o Bitcoin futuro voltou a pressionar para baixo, permanecendo inserido em uma tendência de baixa. O ativo segue negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que indica dificuldade para sustentar qualquer tentativa de recuperação mais consistente. O IFR (14) está em 39,50, em zona neutra.
Do lado negativo, a região de 463.940/440.475 pontos é o suporte imediato e merece atenção. A perda dessa faixa tende a intensificar o fluxo vendedor, abrindo espaço para alvos mais longos em 403.200/380.235 pontos e, em um cenário mais estendido, 359.380/327.350 pontos.
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Para que o ativo volte a ensaiar uma recuperação, será fundamental a superação da resistência em 487.940/523.515 pontos. Acima desse patamar, o mercado pode ganhar tração compradora para buscar 542.450/576.115 pontos, com alvo mais longo projetado em 617.830/645.290 pontos.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quinta-feira (18).

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.

