MercadoPago e Dotz planejam aceitar resgate e transações com Bitcoin

Executivos das duas empresas afirmaram que estão preparando suas estruturas para entrarem oficialmente no mercado de criptoativos

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Com o crescimento da aceitação das criptomoedas por grandes empresas ao redor do mundo, a América Latina não iria ficar de fora e duas empresas já se preparam para introduzir principalmente o Bitcoin em seu negócio.

Em entrevistas para o site Bloomberg Línea, executivos da Dotz e do MercadoPago, braço financeiro do Mercado Livre, afirmaram que estão preparando suas estruturas para entrarem oficialmente no mercado de criptoativos.

Segundo, Roberto Chade, CEO da Dotz (DOTZ3), a administradora de programas de fidelidade e de contas digitais deve lançar algo nesse mercado ainda este ano. A ideia é permitir que os clientes possam resgatar pontos acumulados na plataforma para comprar bitcoins.

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“O que vamos fazer em breve, isso eu posso adiantar, é permitir que nossos usuários façam o resgate de seus dotz para comprar Bitcoin”, disse ele.

“Da mesma forma que ele pode usar dotz para comprar uma passagem aérea, para ir ao cinema e para trocar por dinheiro, o nosso usuário vai em breve resgatar seus dotz para comprar Bitcoin”, completou Chade ressaltando que a empresa ainda está em “tratativas finais”.

Enquanto isso, Osvaldo Gimenez, presidente do MercadoPago, disse que a companhia está “analisando de perto” a posse e o envio de criptomoedas, seguindo os passos de outras gigantes dos meios de pagamento como a Paypal e Square.

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Vale lembrar que em maio o MercadoLivre anunciou a compra de quase US$ 8 milhões em bitcoins com fins de diversificação de ativos usados na estratégia de tesouraria.

“Este início de compra de criptomoedas mostra que estamos convencidos de que há um potencial muito grande. Acreditamos que isso pode ser revolucionário para as finanças, então vamos ver qual é a melhor forma, mas de alguma forma vamos participar”, disse ele para a Bloomberg.

“O ramo imobiliário é mais sobre estratégias de marketing e sobre mostrar como alguns imóveis são precificados em criptomoedas, mas não é possível pagar por um imóvel em criptomoedas”, completou Gimenez.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.