Lucros da JBS e Eletrobras, investimento bilionário da Vale, oferta da Azul pela Avianca e mais notícias

Confira os principais destaques corporativos desta terça-feira (14)

Equipe InfoMoney

Avião da Azul (Crédito: Divulgação)

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No Radar InfoMoney desta terça-feira (14), destaque para altas de 115% no lucro da JBS e de 178% no da Eletrobras, enquanto a Oi teve queda de 97% no resultado líquido.

Estão previstas ainda as publicações dos balanços da Minerva, Copel, Equatorial, Light, Taesa, Banco Indusval, Banrisul, Bradespar, Ezetec, Gafisa, Rossi, Sonae Sierra, Guararapes, Heringer, Santos Brasil e Wilson Sons.

Eletrobras (ELET3)
A Eletrobras apresentou um lucro líquido de R$ 1,347 bilhão no primeiro trimestre deste ano, cifra 178% superior a registrada no mesmo intervalo de 2018. O Ebitda registrou uma alta de 15%, para R$ 2,937 bilhões.

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A empresa informou que o impacto da provisão para o plano de demissão consensual somou R$ 170 milhões, enquanto provisões para outras contingências somaram R$ 293 milhões. A receita líquida cresceu 6%, para R$ 6,452 bilhões.

Oi (OIBR3)
Oi informou um lucro líquido consolidado de R$ 766 milhões entre janeiro e março, resultado que representou uma queda de 97,5% no lucro em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda somou R$ 1,251 bilhão, queda 20,4%.

A base de clientes da Oi recuou 4,4% no primeiro trimestre, para 56,623 milhões de pontos de acessos. A receita líquida totalizou R$ 5,130 bilhões, o que significou uma retração de 9,5%.

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JBS (JBSS3)
A JBS registrou um lucro líquido de R$ 1,092 bilhão no primeiro trimestre deste ano, alta de 115,7% na comparação anual. O Ebitda teve alta de 14,4% em um ano, para R$ 3,191 bilhões.

A receita líquida da JBS entre janeiro e março somou R$ 44,37 bilhões, avanço de 11,5% na comparação anual, e queda de 6,2% na trimestral.

Vale (VALE3)
A Vale pretende investir R$ 11 bilhões nos próximos cinco anos em processamento a seco do minério de ferro. O objetivo é fazer com que o método passe dos 60% atuais para 70% das suas operações, até 2023. Segundo comunicado da empresa, nos últimos dez anos foram investidos R$ 66 bilhões para implantar esse processo.

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O processamento a seco está vinculado à qualidade do minério de ferro a ser produzido. Por isso, a maior parte das operações que usam o processo está no Pará. Cerca de 80% dos quase 200 milhões de toneladas produzidas em 2018 no Pará foram processadas a seco. Em Minas, o método foi ampliado de 20%, em 2016, para 32%, em 2018.

Petrobras (PETR4)
A Petrobras começou o processo para vender sua participação de 93,7% na Breitener Energética, que possui duas unidades termoelétricas, a UTE Breitener Tambaqui e a UTE Breitener Jaraqui, ambas situadas em Manaus (AM), e com 315 MW de capacidade instalada. Segundo a estatal, as usinas possuem 120 MW de capacidade contratada com a Amazonas Energia até 2025

Já a BR Distribuidora informou ontem que teve início a fase vinculante do processo competitivo para a alienação da totalidade de sua participação societária na empresa CDGN Logística (49%).

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Azul (AZUL4)
A Azul entrou com pedido na 1.ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo para comprar uma nova Unidade Produtiva Isolada (Nova UPI) com autorizações de chegada e partida (slots) operados pela Avianca Brasil, incluindo os da ponte aérea Rio-SP, pelo valor mínimo de US$ 145 milhões.

A Azul diz que o pedido é uma alternativa legal e legítima para viabilizar os ganhos da Avianca, o uso de bens e a preservação de atividades, “que correm grave risco de paralisação e rápida deterioração”. “Além disso, a Nova UPI oferece real alternativa para aumentar a competitividade na ponte aérea Rio-SP.”

Para a Azul, o pedido não invalida o plano de recuperação judicial da Avianca, suspenso por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo. O pedido ainda está sujeito à análise do juízo da recuperação judicial.

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SulAmérica (SULA11)
A SulAmérica informou que acordo para realizar um aporte de R$ 100 milhões na corretora Órama. A operação acontecerá por meio de aporte realizada pela Sul América Investimentos na O10 Participações, controladora da Órama. Depois do aporte, o Grupo SulAmérica passará a deter 25% do capital da O10.

Itaúsa (ITSA4)
A Itaúsa apresentou um lucro líquido de R$ 2,486 bilhões no primeiro trimestre deste ano, cifra 3,6% superior em relação ao mesmo período do ano passado. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido atingiu 18,8%, ante 19,1% de um ano antes. Os ativos totais somaram R$ 54,323 bilhões no primeiro trimestre, alta de 1,2%. O PL somou R$ 50,402 bilhões, aumento de 3,9%

Minerva (BEEF3)
O frigorífico Minerva comunicou ontem que foi postergada a Oferta Pública Inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de sua subsidiária Athena Foods na Bolsa de Comercio de Santiago (Bolsa de Valores de Santiago). Segundo a empresa, o adiamento reflete os efeito das recentes condições adversas no mercado global.

Alliar (AALR3)
A Alliar apresentou um lucro líquido dos acionistas de R$ 9,9 milhões entre janeiro e março, um desempenho 39,2% superior ao do mesmo período do ano passado. A empresa informou um lucro líquido pro-forma de R$ 11,9 milhões, significando uma alta de 67,6%.

O Ebitda ajustado somou R$ 72,4 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 21,9%, enquanto a receita líquida, sem itens de construção, somou R$ 261,6 milhões, queda de 0,3%. As vendas mesmas lojas (SSS) subiram 3% no período.

Anima (ANIM3)
A Anima Holding apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 49,1 milhões no primeiro trimestre do ano, alta de 6,7% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. O Ebitda somou R$ 72,3 milhões, representando um aumento de 20,5%.

A receita líquida no trimestre ficou em R$ 281,9 milhões no primeiro trimestre, alta de 6,3%. A base de alunos da Anima cresceu 9,6% nos primeiros três meses do ano na comparação anual, atingindo 113,7 mil matrículas.

Centauro (CNTO3)
A Centauro registrou um prejuízo líquido de R$ 4,143 milhões, desempenho 58,9% do que as perdas de R$ 10,092 milhões de um ano antes. O Ebitda atingiu R$ 81,417 milhões, alta de 133,6%.

A receita líquida somou R$ 527,177 milhões, alta de 14,4%. As lojas físicas tiveram alta de 10%, enquanto a plataforma digital registrou expansão de 36,7%.

Cosan (CSAN3)
A Cosan apresentou um lucro líquido de R$ 395,7 milhões no primeiro trimestre de 2019, cifra 14,5% superior ao resultado de um ano antes. A companhia publicou um lucro ajustado proforma de R$ 401,3 milhões, representando alta de 11,3%.

O Ebitda atingiu R$ 1,447 bilhão, alta de 21,4%. O Ebitda ajustado proforma somou R$ 1,459 bilhão, desempenho 11,2% na mesma base de comparação. A receita líquida totalizou R$ 17,057 bilhões, aumento de 25,6%.

Cesp (CESP6)
A CESP teve um prejuízo de R$ 158,243 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante perdas de R$ 3,729 milhões de um ano antes. Os resultados foram impactados pelo programa de demissão voluntária (PDV) da CESP, com despesas totais de R$ 102,504 milhões na linha do Ebitda.

O Ebitda ajustado somou R$ 41,597 milhões (-86,6%), enquanto o ajustado ficou negativo em R$ 74,050 milhões, ante desempenho positivo de R$ 111,517 milhões de um ano antes. A receita operacional líquida atingiu R$ 355,6 milhões, ante R$ 394,1 milhões do primeiro trimestre do ano passado.

(Agência Estado)

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