Liquidações em criptomoedas passam de US$ 1 bi com perda de suporte do Bitcoin e Ethereum

BTC perdeu o nível a US$ 25 mil e o ETH caiu para quase US$ 1.200

CoinDesk

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Segundo dados, nas últimas 24 horas, futuros monitorados de criptomoedas perderam mais de US$ 1 bilhão, o que foi agravado por uma queda no sentimento quanto ao Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas, em meio a um fraco cenário global econômico.

Uma liquidação acontece quando uma exchange fecha uma posição alavancada de um trader devido à perda parcial ou total da sua margem inicial, visto que ele não consegue preencher os requisitos dessa posição (não tem fundos suficientes para manter o trade aberto).

As perdas ocorreram após o Bitcoin perder um grande nível de suporte em US$ 25 mil ontem, e a capitalização do mercado de criptomoedas alcançou níveis não vistos desde janeiro de 2021. Segundo reportagem do CoinDesk, as grandes criptomoedas caíram, em média, 15%.

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O BTC foi responsável por mais de US$ 532 milhões de todas as liquidações, seguido pelo Ethereum (ETH), com US$ 317 milhões, e os tokens da Solana (SOL), com quase US$ 20 milhões.

Os futuros que monitoram Cardano (ADA), Stepn (GMT) e os tokens do ecossistema da Binance (BNB) tiveram mais de US$ 6 milhões de perda cada, com aproximadamente 213 mil contas individuais observando liquidações nas últimas 24 horas.

Os traders com posição comprada — que apostam na alta dos preços — tiveram mais de US$ 510 milhões em liquidações. Os de posição vendida — que apostam na queda — tiveram perdas de US$ 554 milhões, sugerindo que os traders de futuro reforçaram a volatilidade do mercado e afetaram traders quase igualmente em todas as direções.

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Dentre as exchanges de criptomoedas, a FTX registrou a maior liquidação (US$ 417 milhões), seguida pela OKX (US$ 251 milhões) e a Binance (US$ 198 milhões).

As posições em aberto — que são o número de contratos de futuros pendentes — diminuíram em 7% nas últimas 24 horas, chegando a US$ 23 bilhões. Essa movimentação sugere que um número considerável de traders fechou suas posições esperando uma volatilidade de mercado ainda maior.

Nesta terça-feira, o Bitcoin estava sendo negociado a pouco mais de US$ 22 mil, mantendo uma queda que dura quase 12 semanas. O ativo perdeu cerca de 66% do seu valor após o pico histórico em novembro, de US$ 69 mil.

Um dos fatores que explicam o declínio dos últimos meses é o plano do Federal Reserve de aumentar as taxas nos próximos meses para enfrentar os efeitos da inflação recorde, medida que, sem querer, causou uma queda nas ações globais e, em seguida, nas criptomoedas, com investidores retirando o dinheiro de ativos que consideram arriscados.

O sentimento dos observadores do mercado ainda é de uma tendência de queda, e alguns advertem que veremos “perdas severas” no futuro.

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