Ação da Linx salta 31,5% e Stone vai a recorde na Nasdaq com possível combinação de negócios

Contudo, destacou a Linx, não há, neste momento, garantia de que uma potencial operação seja concluída

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A Linx (LINX3) informou no início da tarde desta terça-feira (11) que está em tratativas finais visando uma possível combinação de negócios com a StoneCo por intermédio da sua controlada brasileira STNE Participações S.A.

Contudo, destacou, não há, neste momento, nenhum documento vinculativo assinado pela companhia a respeito dessa transação, e, portanto, não há garantia de que uma potencial operação seja concluída.

“A companhia manterá o mercado e seus acionistas informados sobre eventual desenvolvimento das negociações, de acordo com a regulamentação aplicável”, afirmou.

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Mais cedo, por volta das 12h57, a B3 interrompeu as negociações com as ações da companhia pela iminência do fato relevante sobre a combinação dos negócios. Os ativos LINX3 registravam disparada superior a 10% até então. Eles saíram do leilão por volta das 13h49, com salto de 32,76%, para depois entrarem em leilão novamente. Os ativos chegaram a subir 35,63% na máxima do dia, para fecharem em alta de 31,5%, a R$ 34,40.

Enquanto isso, a Stone, que negocia os seus ativos na Nasdaq, viu seus papéis subirem 11,04%, a US$ 52,39. Os ativos da companhia na bolsa subiram até 16,57%, a US$ 55, chegando a um novo recorde histórico.

Conforme destaca o Credit Suisse em breve nota, a notícia é positiva, dadas as potenciais sinergias com a combinação de software e pagamentos, sendo também uma boa forma da Stone chegar a um outro patamar.

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O Bradesco BBI, por sua vez, destaca que, embora não existam quaisquer detalhes específicos sobre a transação, é importante notar que Stone tem atualmente 531 mil lojistas em sua base de clientes (dados do primeiro trimestre de 2020) e a Linx poderia somar cerca de 170 mil (alta de 32%). Além do aumento no número de clientes, uma plataforma de pagamento para ERP cada vez mais integrada pode ajudar a reduzir o churn, melhorando a fidelidade e a aderência.

“Nós notamos, no entanto, que um dos caminhos de crescimento mais promissores para Stone é a distribuição de serviços financeiros digitais, como crédito e seguros prestados por terceiros. Se essa transação com a Linx é apenas um trampolim para que isso seja possível, ótimo. Se, no entanto, a ideia é apenas replicar de forma integrada o modelo com ISVs (fornecedores independentes de software) visto no EUA e outros países, as perspectivas seriam menos promissoras, em nossa opinião. Dado o histórico de Stone, esperaríamos que empresa seguisse uma solução de software mais completa antes que possa entender e conhecer as necessidades de seus clientes em outras frentes (como crédito e seguros)”, avaliam.

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