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Para fugir de suas próprias moedas locais, inseguras e desvalorizadas pela inflação, os latino-americanos estão apostando cada vez mais em stablecoins lastreadas em dólar.
Esse foi o cenário retratado em um novo estudo divulgado nesta terça-feira (13) pela Paxos, empresa de infraestrutura de blockchain baseada em Nova York (EUA).
Uma stablecoin é um tipo especial de criptoativo com valor lastreado em algum ativo do mercado financeiro tradicional, como moedas fiduciárias e ouro. A pesquisa não mencionou quais stablecoins pareadas em dólar as pessoas estão usando mais.
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“Os consumidores na América Latina sofreram com a desvalorização de suas moedas e controles de capital por um longo tempo, então eles foram rápidos em entender as vantagens das criptomoedas e adotá-la”, disse Wences Casares, CEO do Xapo Bank, com sede em Gibraltar, no relatório.
O estudo também citou dados da Mastercard, revelando que mais de 33% dos consumidores latino-americanos usaram stablecoins para compras diárias.
A América Latina está enfrentando a maior inflação do mundo – em torno de 12% – e o dólar tem sido usado como uma ferramenta para combater os desafios inflacionários locais.
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Em meio a esse cenário, a região viu um ritmo de crescimento mais rápido de criptomoedas em 2021. No ano passado, os latino-americanos adquiriram mais US$ 60 milhões em criptos.
No Brasil, cerca de 40% dos adultos têm algum Bitcoin (BTC) ou outra altcoin (qualquer cripto diferente do BTC), de acordo com um relatório da exchange de criptomoedas Gemini.
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