Latam devolve aviões e tenta aprovação no Cade, shoppings reabrem e outros destaques de empresas

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Equipe InfoMoney

Avião da Latam (Wikimedia Commons)

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SÃO PALO – As empresas áreas são o destaque do noticiário corporativo desta sexta-feira. A Latam inicia o processo de devolução de 13 de seus aviões e ao mesmo tempo tenta a aprovação junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de um acordo de joint venture com a Delta Airlines.

É também o setor aéreo um dos mais afetados durante o tombo dos mercados acionários na quinta-feira, quando a B3 não operou. Gol e Azul devem sofrer ajustes neste pregão.

Outro destaque é a Vale, que informou ter conseguido liminar para suspender decisão anterior que exigia da companhia R$ 7,9 bilhões em garantias para assegurar o pagamento de eventuais multas pelo desastre de Brumadinho (MG).

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Latam, Gol e Azul (GOLL4 e AZUL4

A Latam iniciou processo para a devolução de 13 aeronaves Airbus (11 da família A320 e duas A350). Segundo o jornal O Estado de São Paulo, todos os aviões estão no Brasil.

Essa é uma das etapas da reorganização financeira da companhia conduzida a partir do pedido contra credores feitos nos Estados Unidos e que abrange também o Chile, onde está a filial da empresa.

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Ao mesmo tempo, a empresa apresentou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a versão preliminar para uma joint venture com a Delta Airlines. O processo de aprovação regulatória representa o primeiro passo para o acordo.

Uma vez garantidas as aprovações regulatórias, a parceria irá conectar as malhas aéreas complementares das empresas entre as Américas do Norte e do Sul.

É também o setor aéreo um dos mais afetados durante o tombo dos mercados acionários na quinta-feira, quando a B3 não operou. Gol e Azul devem sofrer ajustes neste pregão.

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A Gol informou à CVM que não está negociando a postergação dos pagamentos de um empréstimo de US$ 300 milhões que possui com a Delta, conforme notícia do jornal “Valor Econômico” da quarta-feira.

Vale (VALE3

A Vale informou ter conseguido liminar para suspender decisão anterior que exigia da companhia R$ 7,9 bilhões em garantias para assegurar o pagamento de eventuais multas pelo desastre de Brumadinho (MG).

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“O desembargador considerou que não há elementos que evidenciem riscos futuros de descumprimento de uma posterior decisão sobre o caso, por parte da Vale”, afirmou a empresa no comunicado.

Shoppings (ALSO3, JHSF3 e IGTA3)

As administradoras de shoppings aceleram as reaberturas de suas operações no momento em que as medidas de relaxamento do isolamento social começam a entrar em vigor.

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A Aliansce Sonae anunciou a abertura sete shoppings na quinta-feira. Ao todo, são 18 shoppings reabertos, que respondem por 63% da área bruta de locação (ABL) da administradora.

A companhia está aplicando regras de descontos sobre a cobrança de aluguel mínimo durante o mês da reabertura, que vão variar de acordo com a condição de cada lojista.

Já a JHSF informou a retomada da operação do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. A companhia tem, ao todo, três de seus shoppings já reabertos.

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O Iguatemi anunciou a reabertura de quatro de seus shoppings na quinta-feira. Todos na cidade de São Paulo. Nesta sexta-feira, será reaberto o Iguatemi Alphaville, em Barueri (SP).

Por sua vez, a Cyrela Commercial Properties anunciou a reabertura do Grand Plaza Shopping, em Santo André (SP) a partir do dia 15. Ao todo, serão cinco de seus shoppings reabertos.

Em todos os casos, o horário de funcionamento está restrito e limitado às lojas. Áreas de lazer e alimentação permanecem fechadas.

Burger King (BKBR3

O Itaú BBA reduziu de “outperform” para “market perform” a recomendação para as ações da BKB Brasil, que opera os restaurantes Burger King no Brasil. O preço-alvo foi fixado em R$ 16 para 2021.

A revisão está baseada nos resultados mais fracos que esperado no primeiro trimestre do ano, piora das revisões macroeconômicas para o Brasil, um período de isolamento social mais longo que o esperado e a cautela com a recuperação dos negócios.

“Os piores resultados do primeiro trimestre de 2020, um cenário macroeconômico mais fraco e (medidas de) bloqueios mais longos levaram a uma revisão as estimativas”, disseram os analistas, em relatório.

Ecorodovias (ECOR3

A Ecorodovias anunciou a prévia de suas operações no período de 16 de março a 9 de junho e também no acumulado do ano. O objetivo da empresa é mostrar o impacto das medidas de isolamento social no tráfego de veículos.

De 16 de março a 9 de junho, o tráfego de veículos leves e pesados recuou 20,7% na comparação com igual período de 2019. Já no acumulado do ano, a queda é de 6%.

O maior recuo é da concessão Ecoponte, que tem uma retração de 43,4% no período analisado é de 23,7% no ano. Já na Ecopistas, o tombo é de 43,2% e 24%, respectivamente. E na Ecovias, de 24,7% entre os dias 16 de março e 9 de junho e de 13,1% no acumulado do ano.

Na avaliação dos analistas do Bradesco BBI, além das medidas de isolamento social, a menor exportação de grãos na semana do dia 3 de junho também contribui para essa queda.

“Apesar da fraqueza do tráfego, esperamos que os números gerais mantenham a tendência de recuperação, dada a gradual reabertura econômica”, avaliaram, em relatório a clientes, mantendo a recomendação “outperform” para as ações da concessionária.

Sabesp (SBSP3)

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fechou um contrato com a prefeitura de Mauá (SP) para assumir os serviços de água na cidade pelo prazo de 40 anos.

O contrato inclui a suspensão, pela Sabesp, de uma cobrança judicial das dívidas do município e da companhia de saneamento da cidade, a Sama. O valor dessa dívida, em março de 2020, era de R$ 3,5 bilhões (valor de face incontroverso).

Para o Credit Suisse, o acordo é positivo para a Sabesp, sendo que o início da prestação de serviços para a cidade de Mauá pode elevar o Ebitda da Sabesp.

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