Justiça ordena Vale a declarar emergência em 2 barragens no Pará; Anatel não vê nova lei como solução para Oi e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta segunda-feira (30)

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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No Radar InfoMoney desta segunda-feira destaque para Vale, com decisão da Justiça do Pará para que tome providências em relação barragens de minas de ouro; à Oi com Anatel descartando que novo marco das teles seja solução para companhia; e a Helbor que fará oferta de ações de até R$ 557 milhões.

Vale (VALE3)

A Vale informou que, por força de determinação judicial, foram solicitadas providências relacionadas às barragens Pondes de Rejeitos e Captação de Águas, da Mina do Igarapé Bahia, provenientes de operações paralisadas de ouro, no Pará. As ações civis públicas foram propostas pelo Ministério Público Federal contra a Vale e a Agência Nacional de Mineração (ANM). A Justiça Federal de Marabá determinou que a mineradora Vale declare situação de emergência nessas duas barragens.

“A Vale esclarece que as estruturas Pondes de Rejeitos e Captação de Águas, assim como a Mina do Igarapé Bahia, estão definitivamente inativas desde 2002 e são classificadas como de baixo risco pela ANM”, afirmou a empresa.

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Segundo a mineradora, as estruturas da Mina Igarapé Bahia são contínua e preventivamente monitoradas pela Vale e passam por inspeções de segurança devidamente registradas no Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração da ANM.

“As estruturas vêm recebendo adequações acompanhadas por auditoria independente e executadas dentro dos prazos fixados”, acrescentou.

Ainda sobre a Vale, oito meses após o rompimento da barragem de Brumadinho, os bombeiros localizaram mais um corpo de uma das vítimas do desastre, que ainda não foi identificada. Antes dessa descoberta, o número de mortos chegava a 249 e o de desaparecidos somava 21 pessoas.

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Telefônica Brasil (VIVT4)

O Valor destaca que a Telefônica precisou recorrer à Justiça para conseguir usar parte dos cerca de R$ 6 bilhões em créditos gerados pela exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins a que tem direito. Segundo a publicação, a quantia já foi reconhecida em ação transitada em jugado, mas a Receita Federal havia instaurado procedimento de fiscalização para travar a possibilidade de seu uso.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras anunciou na sexta-feira um reajuste de 2,5% no preço do litro da gasolina vendida nas refinarias para as distribuidoras. O novo valor já está valendo, mas o preço final ao consumidor dependerá de cada posto de combustível. O preço do diesel não foi reajustado. O reajuste anterior da gasolina havia sido em 19 de setembro, de 3,5%.

Ainda sobre a petroleira, um incêndio atingiu a refinaria Henrique Lage (Revap) localizada na rodovia Presidente Dutra, em São José dos Campos (SP).

Oi (OIBR3;OIBR4)

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo Morais, afirmou que a aprovação da lei geral que altera o marco das telecomunicações não é condição suficiente para proporcionar à Oi uma solução de mercado. “A Oi tem um problema de caixa, um subinvestimento histórico em rede e ela ainda está no plano de recuperação judicial. O PL não é uma condição suficiente”, afirmou em entrevista ao G1.

Gol (GOLL4)

Em relação ao final da parceria com a Delta, a Gol descartou que a descontinuidade desse codeshare e o investimento nas ações preferenciais da companhia tenham um impacto financeiro significativo, “pois o relacionamento atual gerou aproximadamente 0,3% da receita total da Gol”.

Segundo a empresa, durante o período de transição, a Gol trabalhará com a Delta para “garantir uma ótima experiência aos Clientes”. A Gol afirmou ainda que espera competir e crescer nos mercados em que atua.

“A Gol teve um forte ano, com a receita de passageiros subindo 37,9% na comparação anual, no segundo trimestre de 2019, e está confiante sobre os resultados no final do ano”, finalizou.

Magazine Luiza (MGLU3)

A varejista Magazine Luiza confirmou em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que o marketplace deverá gerar um faturamento este ano de mais de R$ 2 bilhões. Contudo, a companhia ressalta que tal manifestação do CEO, Frederico Trajano, em evento realizado na semana passada, representa uma mera expectativa, tendo em vista que apenas nos seis primeiros meses deste ano já faturou R$ 1,015 bilhão.

Helbor (HBOR3)

A incorporadora fará uma oferta pública de distribuição primária de, inicialmente, 156.550.000 ações ordinárias. Com base na cotação de fechamento das ações na B3 em 27 de setembro, de R$ 2,64, o montante total da oferta restrita seria R$ 413,292 milhões, sem considerar as ações adicionais, e de R$ 557,944 milhões, considerando a colocação da totalidade das ações adicionais.

O encerramento das apresentações será em 10 de outubro, quando deverá ser fixado o preço por ação da oferta.

Light (LIGT3)

A Light fará uma emissão de debêntures em até quatro séries no montante total de R$ 1 bilhão. Os prazos de vencimento das séries serão 2022 (1ª), 2024 (2ª) e 2026 (3ª e 4ª séries). Segundo a empresa, os recursos obtidos serão destinados ao reforço do capital de giro e ao refinanciamento de dívidas vincendas da Emissora.

A Light anunciou ainda resgate antecipado de 35% dos bonds emitidos pelas suas controladas Light Sesa e Light Energia S.A. (Light Energia), no montante equivalente a US$ 210 milhões.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

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