JPMorgan rebaixa Coinbase para “neutro” com preço-alvo de US$ 68

Analistas do banco afirmam que vai ser desafiador para a exchange obter lucro em um futuro próximo

CoinDesk

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Em relatório publicado nesta terça-feira, o JPMorgan afirmou que o declínio extremo nos mercados de criptomoedas no segundo trimestre deste ano, combinado com o aumento em investimentos da Coinbase, vai ser desafiador para o lucro da exchange em um futuro próximo.

A classificação da corretora desceu de “overweight” (desempenho melhor do que o esperado) para “neutro” e o preço-alvo caiu de US$ 171 para US$ 68.

Como grande parte da receita da empresa é gerada a partir dos preços dos tokens de criptomoedas — de trading, staking e custódia — e outra parte é baseada no sentimento do mercado, a queda recente provavelmente vai ter um “impacto negativo expressivo na renda da Coinbase”, afirmou o relatório.

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O JPMorgan avalia que os volumes de trading da exchange caíram mais de 30% no segundo trimestre deste ano, após uma queda de 40% no primeiro.

Segundo a nota, nos últimos meses, a Coinbase tem aumentado significativamente o ritmo de investimento, contratando mais de 3.200 pessoas no último ano e 1.200 só neste primeiro trimestre. Para o banco, foi uma quantidade muito grande de recrutamento para uma exchange que tem, hoje, cerca de 5 mil funcionários.

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No entanto, após a queda recente do mercado, a Coinbase pausou novas contratações e rescindiu ofertas de empregos. Segundo o JPMorgan, a suspensão do recrutamento deve parar o crescimento das despesas desde meados de maio.

Ainda assim, os analistas do banco acrescentaram que talvez a exchange precise fazer mais do que isso e reduzir os níveis de despesa para manter as perdas LAJIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) abaixo do limite de US$ 500 milhões para 2022.

O banco apontou que, nesse cenário de um ambiente macroeconômico mais difícil, a FTX passou a Coinbase em termos de atividade em criptomoedas em maio e continuou a superá-la em junho.

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