JP Morgan e Goldman Sachs estreiam temporada de resultados nos EUA com dados acima do esperado

Apesar de balanços melhores do que o esperado, papéis dos bancos apresentam queda nesta manhã na NYSE, nos EUA

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Estreando a temporada de resultados corporativos americanos do segundo trimestre, o JP Morgan (JPMC34)e o Goldman Sachs (GSGI34) reportaram dados acima do esperado pelos analistas nesta terça-feira (13).

Entre abril e junho deste ano, o JP Morgan registrou salto de 155% no lucro, para US$ 11,9 bilhões, ou US$ 3,78 por ação. O resultado superou o estimado por analistas consultados pela Refinitiv, que previam lucro de US$ 3,21 por papel.

Já o Goldman Sachs registrou receita líquida de US$ 15,39 bilhões, aumento de 16% na base de comparação anual.

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O lucro diluído por ação ordinária do banco foi de US$ 15,02, ante US$ 0,53 por papel um ano antes. O dado veio acima do esperado por economistas consultados pela Refinitiv, que esperavam lucro de US$ 10,24 por ação no período.

De acordo com a divulgação, o resultado do JP Morgan foi impulsionado pela liberação de reservas para perdas com empréstimos, entre outros fatores. A receita como um todo, porém, caiu 7%, para US$ 31,4 bilhões.

No último trimestre, o destaque ficou com a liberação de cerca de US$ 3 bilhões das reservas que o banco havia feito em antecipação a uma onda de inadimplências relacionadas à pandemia de coronavírus.

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Já a receita geral de trading caiu 28%, para US$ 8,1 bilhões, prejudicada principalmente pela fraqueza na negociação de títulos, que caiu 44% em relação ao ano passado.

Os mercados de ações foram um ponto positivo, com aumento de 13% na receita, para US$ 2,7 bilhões.

Além disso, os mercados de capitais permaneceram ativos e uma onda de IPOs mais do que compensou a desaceleração nas negociações feitas por meio de empresas de aquisição de propósito específico (SPACs).

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Com relação ao Goldman Sachs, o braço de investimentos do banco reportou crescimento de 36% na receita líquida, na comparação anual, para US$ 3,61 bilhões.

A receita geral de consultoria financeira do banco aumentou 83% no segundo trimestre, enquanto a receita relacionada a subscrição de ações cresceu 18% a/a.

A divisão de mercados globais, que abriga a área de trading, no entanto, relatou uma queda de 32% na receita, em comparação com o ano passado, quando Wall Street registrou níveis recordes de volatilidade.

Nos últimos três meses, o Goldman liberou US$ 92 milhões de suas reservas para perdas com empréstimos, em um sinal das apostas do banco no crescimento sustentado dos Estados Unidos.

Nesta terça, apesar do desempenho acima do esperado no último trimestre, os papéis do JP Morgan (JPM) e do Goldman Sachs (GS) apresentavam queda da ordem de 1,7% na NYSE, Bolsa de Nova York (EUA), por volta das 11h (horário de Brasília). Os papéis eram negociados a US$ 155,39 e US$ 374,06, respectivamente.

(Com Reuters)

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