Itaúsa oferece R$ 3,5 bilhões pela Liquigás, Banco Inter aprova novo período de conversão de ações e mais notícias

Confira os destaques corporativos desta segunda-feira

Equipe InfoMoney

(Divulgação)

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No Radar InfoMoney desta segunda-feira, destaque para a Petrobras que deverá arrecadar R$ 3,5 bilhões com a venda da Liquigás à um consórcio liderado pela Itaúsa e à SulAmérica que pode fechar parceria com Itaú na área de seguros.

Petrobras (PETR3;PETR4) e Itaúsa (ITSA4)

Um grupo liderado pela brasileira Itaúsa Investimentos ofereceu cerca de R$ 3,5 bilhões (US$ 850 milhões) à distribuidora de gás de botijão da Petrobras, disse uma pessoa com conhecimento do assunto, pedindo para não ser identificada porque as discussões são privadas.

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A Petrobras esperava que os lances chegassem a R$ 2,8 bilhões, disseram fontes anteriormente. A Petrobras já havia informado, em comunicado, que a Itaúsa, holding das famílias Setubal e Villela, em consórcio com a Copagaz Distribuidora de Gás e a Nacional Gás Butano, ofereceu a maior oferta pela Liquigás Distribuidora.

Itaúsa e Copagaz não quiseram comentar. A Petrobras e a Nacional Gás Butano não responderam a pedidos de comentário.

Outros concorrentes incluíram um grupo liderado pela Mubadala Investment e outro capitaneado pela distribuidora holandesa de gás SHV Holdings, disseram fontes familiares ao assunto no início deste mês.

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A empresa de gás liquefeito de petróleo para cozinha abastece cerca de 35 milhões de residências e é um dos ativos colocados à venda pela Petrobras em um esforço para reduzir a dívida e se concentrar na exploração em águas profundas.

O GLP engarrafado é a única fonte de gás de cozinha para milhões de consumidores no Brasil. A Liquigás possui 22% do mercado, atrás da Ultragaz, com 24% de participação, de acordo com o órgão regulador do petróleo no Brasil.

A Petrobras concordou em vender a Liquigás por R$ 2,8 bilhões de reais à Ultrapar Participações, proprietária da Ultragaz, em 2016, mas o Cade rejeitou o acordo no ano passado.

A Petrobras comprou a Liquigás da Eni, com sede em Roma, em 2004, quando a estatal procurava expandir seu alcance para diferentes mercados de energia.

“Vemos a notícia como positiva, sinalizando o comprometimento da empresa com o programa de venda de ativos e a redução do endividamento”, destaca a XP Investimentos. 

Ainda sobre Petrobras, a petroleira informou o início da fase vinculante referente à venda da totalidade de suas participações em oito concessões de exploração e produção terrestres, localizadas no estado da Bahia, denominadas conjuntamente de Polo Rio Ventura. “Os habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes”, informou.

SulAmérica (SULA11)

Após saltar mais de 10% na sexta-feira, após celebrar contrato para a venda de sua operação de automóveis e ramos elementares para a Allianz, por R$ 3 bilhões, a Sul América informou, em resposta à ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que recebeu um convite da Itaú Corretora para analisar oportunidades de parcerias comerciais.

“A companhia esclarece que está constantemente avaliando oportunidades estratégicas que podem vir a incluir diferentes alternativas de parcerias comerciais”, escreveu.

“Dentro do curso normal de nossos negócios, recebemos um convite da Itaú Corretora de Seguros e estamos avaliando, assim como outras oportunidades de parcerias comerciais, não havendo, entretanto, até o momento, definição quanto a esta oportunidade”, finalizou.

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Wiz (WIZS3)

Segundo a Coluna do Broad, do Estadão, a Caixa Seguridade, holding que concentra os negócios de seguros da Caixa Econômica Federal, adiou o prazo para envio das propostas não-vinculantes. Interessados têm agora até o dia 03 de setembro para fazerem seus lances para os segmentos de assistência, automóvel, capitalização, consórcio, saúde, odontologia, grandes riscos, habitacional e residencial. Até então, o processo estava dividido em duas fases, sendo uma delas com prazo que se encerrava na última sexta-feira, dia 23, e a outra no dia 27 de agosto. Agora, interessados terão mais tempo para preparar suas propostas, das quais serão selecionados quatro players para a próxima fase.

Banco do Brasil (BBAS3)

O Banco do Brasil pode seguir a Caixa e oferecer crédito imobiliário atrelado ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de acordo com o presidente da instituição, Rubem Novaes. As informações são do jornal Valor Econômico. 

“A ideia é dar o máximo de liberdade possível para o cliente, ter um cardápio. Estamos preparando linhas novas nesse setor”, disse, após participar de evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro, na sexta.

Banco Inter (BIDI11)

O Banco Inter fará um segundo período de conversão de ações dentro do programa, aprovado em junho, de units, que seguirá até o dia 13 de setembro. Segundo fato relevante, a conversão voluntária ocorrerá nas quantidades estritamente necessárias para viabilizar a formação das Units.

“A efetiva Conversão de Ações e a Formação/Emissão de Units na conta de custódia dos investidores será realizada no dia 18 de setembro de 2019”, afirma.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras concluiu a venda para a Ventus Holding de Energia Eólica (J. Malucelli Gerenciadora de Projetos e Análise de Riscos) de participações em empreendimentos pelo valor de R$ 178,2 milhões.

Segundo a elétrica, a totalidade das ações detidas nas Sociedades de Propósito Específico (SPEs) na Brasventos Miassaba, Brasventos Eolo e Rei dos Ventos, corresponde ao capital social total de 49,00% destas, em consonância com o edital do Leilão Eletrobras n.º 01/2018 (“Edital”), referente ao “Lote F”, realizado em sessão pública na sede da B3, no dia 27 de setembro de 2018.

“A venda de que trata este comunicado ao mercado foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE”, diz a elétrica. A operação acima mencionada representa uma das iniciativas vinculadas ao Plano Diretor de Negócios e Gestão (“PDNG 2019/2023”), divulgado ao mercado por meio de Fato Relevante em 27 de dezembro de 2018.

Ainda sobre a elétrica, é esperado para os “próximos dias” o encaminhamento por parte do governo do projeto de lei de desestatização da companhia, segundo disse na semana passada o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

BR Properties (BRPR3)

A BR Properties a emissão de até R$ 537,6 milhões em debêntures. Segundo a empresa, os recursos serão integralmente destinados ao pagamento e/ou pré pagamento ao Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, pelas parcelas do preço de aquisição do imóvel situado no Rio de Janeiro (RJ), chamado Edifício Passeio.

BR Properties (BRPR3)

A BR Properties a emissão de até R$ 537,6 milhões em debêntures. Segundo a empresa, os recursos serão integralmente destinados ao pagamento e/ou pré pagamento ao Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, pelas parcelas do preço de aquisição do imóvel situado no Rio de Janeiro (RJ), chamado Edifício Passeio.

Iguá Saneamento

A Iguá Saneamento apresentou perante a CVM pedido de registro de oferta pública inicial de distribuição primária e secundária de ações ordinárias a ser realizado no Brasil. Segundo a empresa, oportunamente, será publicado aviso ao mercado contendo as demais características da oferta, locais para obtenção do prospecto preliminar, datas estimadas e locais de divulgação da Oferta, além das condições, procedimento, período de reserva e período para coleta de intenções de investimento.

A Iguá Saneamento apresentou perante a CVM pedido de registro de oferta pública inicial de distribuição primária e secundária de ações ordinárias a ser realizado no Brasil. Segundo a empresa, oportunamente, será publicado aviso ao mercado contendo as demais características da oferta, locais para obtenção do prospecto preliminar, datas estimadas e locais de divulgação da Oferta, além das condições, procedimento, período de reserva e período para coleta de intenções de investimento.

Braskem

O jornal Valor Econômico destaca que o pagamento dos dividendos de R$ 2,67 bilhões da Braskem, propostos pela direção em março, poderá voltar a ser analisado nesta semana. Segundo a publicação, porém, dificilmente se decidirá pela distribuição de 100% do lucro, conforme previsto inicialmente, por conta da piora do ciclo petroquímico nos últimos meses e das ações judiciais relacionada à extração de sal-gema em Alagoas.

Saraiva (SLED3)

A Saraiva decidiu retirar da presidência, de forma definitiva, o executivo Jorge Saraiva Neto, como parte do plano de recuperação judicial, informa o Valor. Segundo a publicação, está em discussão a formação de um conselho de administração formado por cinco membros – atualmente são seis –, que indicará um novo CEO.

Copel (CPLE6) e Equatorial (EQTL3)

A Copel foi elevada a overweight pelo JPMorgan, com preço-alvo R$ 63. Já a Equatorial foi rebaixada a neutra pela instituição, com preço-alvo R$ 104.

(Com Agência Estado e Bloomberg)