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Investidores já atingiram o montante de 220.000 BTC (US$ 3,6 bilhões) retirados das exchanges de criptomoedas desde o dia 7 de novembro, quando a crise na FTX começou a se agravar, apontam dados da ferramenta de monitoramento Coinglass. Apenas nas últimas 24 horas, aproximadamente 26.000 BTC foram sacados de corretoras.
Neste momento, as corretoras monitoradas pelo Coinglass têm 1,87 milhão de BTC sob custódia, o nível mais baixo em pelo menos um ano, e abaixo dos 2,11 milhões registrados em 7 de novembro.
O ritmo acelerado de quedas ocorre em meio a uma intensa crise de confiança em empresas do setor, que faz investidores transferirem Bitcoin para carteiras de custódia pessoal, com receio de que outro player reprise o que aconteceu com a FTX
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A exchange suspendeu saques de clientes e entrou em falência na semana passada e deixou um milhão de credores, segundo a nova administração que assumiu a empresa após a saída do fundador Sam Bankman-Fried.
Nesta semana, outras empresas foram impactadas pela crise. A Gemini, fundada pelos irmãos bilionários Tyler e Cameron Winklevoss, interrompeu os saques de sua conta de rendimento após o produto sofrer impacto do banco de investimento cripto Genesis, cuja unidade de empréstimo cripto foi forçada a interromper os saques. Os dois casos seriam resultado direto da falência da FTX.
A Gemini também oferece um serviço de custódia utilizado amplamente pelo mercado regulado de ativos digitais, a exemplo dos ETFs QBTC11, da QR Asset; e o BITI11, lançado pelo Itaú em parceria com a Galaxy Digital na semana passada.
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De acordo com os dados da Coinglass, o saldo de Bitcoin na Gemini está atualmente em apenas 165.000 moedas, uma queda de cerca de 12,5% em relação a cerca de 188.500 um dia antes. As duas exchanges com os maiores saldos de Bitcoin são Coinbase (529.000 BTC) e Binance (479.000 BTC), que passaram por queda modesta na última semana.
