EWZ afunda 13% após disparar na véspera; futuros dos EUA atingem “limite de baixa”

Após a recuperação de ontem, os mercados podem partir hoje para mais um sell-off

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Os índices futuros de Nova York bateram seu limite de baixa (que leva à interrupção dos negócios) nesta quarta-feira (18) e estão paralisados desde a madrugada, em meio às incertezas sobre se os estímulos anunciados para conter os impactos econômicos do coronavírus serão suficientes.

Por volta das 9h (horário de Brasília), o futuro do Dow Jones afundava 3,94%, depois de o índice ter fechado ontem em alta de 5,20%. O futuro do S&P 500 caía 3,7% e o do Nasdaq tinha baixa de 4,4%.

Enquanto isso, o MSCI Brazil Capped ETF (EWZ), principal ETF (fundos de gestão passiva que acompanham algum índice e são negociados em Bolsa) dos ADRs (na prática, as ações de empresas brasileiras negociadas nos Estados Unidos) brasileiros despenca 12,9% no pré-market da bolsa de Nova York, já indicando uma sessão bastante negativa para a bolsa brasileira.

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Na véspera, o ETF subiu 13%, bem mais que o Ibovespa, que fechou com ganhos de 4,9%.

Ontem, o Federal Reserve, banco central americano, anunciou uma injeção de liquidez de US$ 500 bilhões no sistema financeiro. Inicialmente, a medida foi bem recebida pelos investidores e as bolsas subiram. Hoje, porém, a reação está diferente.

Entre as commodities, chama atenção mais uma vez o petróleo, com o barril WTI afundando 9%, para US$ 24,50, seu menor valor em 17 anos. O Brent, por sua vez, recua 4,87%, a US$ 27,34.

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As bolsas de valores da Ásia também registraram perdas expressivas hoje. O mercado da Coreia do Sul fechou com queda de 4,9%, enquanto o de Hong Kong terminou com uma desvalorização de 4,2%. Na China, a baixa foi de 1,8% e, no Japão, ficou em 1,7%.

Segundo a CNBC News, após Hong Kong ter imposto ontem quarentena para os estrangeiros, hoje foi a vez de o governo de Taiwan decretar quarentena por causa da pandemia do coronavírus.

As bolsas europeias também operam em forte baixa. Na Alemanha, na França e no Reino Unido, as quedas estavam em torno de 4,5%.

Após a recuperação de ontem, os mercados podem partir hoje para mais um sell-off.

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