Índices de NY caem antes de inflação PCE nos EUA e após decepção com techs; IPCA-15 no Brasil e mais

Intel e Tesla divulgaram projeções aquém das expectativas na véspera

Felipe Moreira

Dock virou unicórnio em maio de 2020, depois de passar por uma rodada de investimentos. Foto: Divulgação
Dock virou unicórnio em maio de 2020, depois de passar por uma rodada de investimentos. Foto: Divulgação

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Os índices futuros dos EUA operam no vermelho nesta sexta-feira (26), com investidores repercutindo as previsões de vendas decepcionantes de Intel e Tesla na véspera, enquanto esperam pela divulgação do indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed), o deflator PCE.

No Brasil, sai o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de janeiro, com consenso LSEG prevendo alta mensal de 0,4% e de 4,63% na base anual.

1.Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta sexta-feira, revertendo parte dos ganhos da véspera, com repercussão do guidance de Tesla e Intel. No after market, as ações da Intel despencaram 10%, depois que o fabricante de chips divulgou uma decepcionante orientação para o primeiro trimestre. Já os papéis da  Tesla caíram 12%, atingindo seu nível mais baixo desde maio de 2023, depois que o presidente-executivo Elon Musk alertou que o crescimento das vendas diminuiria este ano.

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Veja o desempenho dos mercados futuros:

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, com ações de veículos elétricos negociadas em Hong Kong derrubadas pelo último balanço da Tesla. Liderando as perdas na Ásia, o índice Hang Seng caiu 1,60% em Hong Kong hoje, a 15.952,23 pontos, com quedas de cerca de 4% das montadoras de veículos elétricos chinesas BYD, XPeng e Li Auto.

Na China continental, os mercados ficaram mistos, com investidores demonstrando cautela e na expectativa de que Pequim tome medidas ainda mais agressivas para impulsionar a economia, após anunciar um corte na taxa de compulsório bancário e tomar iniciativas para resgatar o setor imobiliário nos últimos dias.

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Europa

Os mercados europeus operam com alta em sua maioria nesta sexta-feira, contrariando a fraqueza registrada no pré-mercado americano, enquanto uma atualização do maior varejista de luxo do mundo mostrava que os gastos entre os consumidores mais ricos permanecem resilientes. O índice europeu Stoxx 600 avançou com o salto de 9,1% da LVMH, o maior salto desde março de 2022, depois que a fabricante de bolsas Louis Vuitton e de moda Dior relatou um aumento de 10% nas vendas do quarto trimestre.

Commodities 

Os preços do petróleo operam em baixa nesta sexta-feira, mas devem fechar em alta durante a semana devido aos dados econômicos positivos dos Estados Unidos e da China e à queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, mas registram melhor semana desde novembro devido ao otimismo da China. Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro mais ativo de fevereiro, SZZFG4, caiu 0,2 %, para US $ 135,10 a tonelada.

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Bitcoin

2. Agenda

A semana termina com a divulgação de dados de inflação tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Além da inflação PCE, sai dados do setor imobiliário americano de dezembro.

Brasil

9h: IPCA-15 de janeiro; consenso LSEG prevê alta mensal de 0,4% e de 4,63% na base anual

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9h30: Haddad tem reunião com Sérgio Nobre, Presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT

EUA

10h30: Índice PCE de dezembro; consenso LSEG projeta alta de 0,2% na base mensal e de 2,6% na base anual

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12h: Moradias pendentes de dezembro

3. Noticiário econômico

Tebet chama veto a emendas de “provisório” e diz que governo pode alterá-lo em fevereiro

Em uma sinalização ao Congresso Nacional, a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), afirmou nesta quinta-feira (25) que o veto de R$ 5,6 bilhões do governo às emendas de comissão (as “herdeiras” do Orçamento Secreto) é “provisório” e pode ser revisto. Mas a pasta ainda não tem uma resposta de como essas despesas seriam recompostas.

4. Noticiário político

Moraes diz que governo Bolsonaro usou Abin para ‘fins ilícitos’

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que as investigações da Polícia Federal (PF) apontaram que Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão de Alexandre Ramagem foi instrumentalizada para “fins ilícitos de monitoramento de alvos de interesse político”. O ex-diretor nega a prática de ilegalidades e diz que a PF faz uma “salada de narrativas” para incriminá-lo. Na quinta-feira, Ramagem foi alvo de mandados de busca e apreensão, no âmbito da Operação Vigilância, deflagrada pela PF.

5. Radar Corporativo

Gol (GOLL4)

A Gol (GOLL4) anunciou na quinta-feira que a companhia e as suas subsidiárias estão entrando com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos para fortalecer sua posição financeira, acrescentando que todos os voos estão operando conforme programado e todas as passagens aéreas e reservas permanecem em vigor.

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)

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