Ibovespa sobe mais de 1% acompanhando exterior; dólar cai abaixo dos R$ 4,80

Índice brasileiro acompanhou performance de bolsas americanas, que repercutiram a possibilidade de o Federal Reserve não acelerar a alta dos juros

Felipe Moreira

(Getty Images)

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A bolsa brasileira subiu novamente nesta quinta-feira (26), acompanhando a forte recuperação dos mercados americanos.

A ata da última reunião de política monetária dos Estados Unidos, divulgada ontem, confirmou o que muitos esperavam e afastou, momentaneamente, a percepção de que o Federal Reserve será mais agressivo nas próximas elevações de juros, explicam os analistas.

O Ibovespa subiu 1,18%, aos 111.889 pontos, após oscilar entre 110.338 e 112.100 pontos. O volume financeiro foi de R$ 27 bilhões.

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As ações da Cielo (CIEL3) e da Magazine Luiza (MGLU3) foram os destaques positivos, subindo, respectivamente, 11,29% e 9,70%, seguidas pelas ações da Rumo (RAIL3) e Cosan (CSAN3), com ganhos de 6,92% e 6,54%, nesta ordem.

Além do dia positivo no mercado, contribui para a alta dos papéis da Cielo a elevação da recomendação das ações pelo JPMorgan para underweight, equivalente à compra. Já os papéis da Rumo e da Cosan subiram com mercado avaliando positivamente as projeções dos executivos feitas no Cosan Day.

Entre os setores, destaque positivo para as companhias de saúde, após a Agência Nacional de Saúde Suplementar permitir aumentos de até 15,5% para os planos de saúde individuais e familiares. SulAmérica (SULA11) e Hapvida (HAPV3) subiram, respectivamente, 5,41% e 5,22%.

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As elétricas foram os destaques negativos da sessão de hoje (26). As Units da Energisa ([ativo=ENGI11) e Taesa ([ativo=TAEE11]) recuaram, respectivamente, 2,88% e 2,77%, seguidas das ações da Cemig (CMIG4), com perdas de 2,57%.

As ações da Eletrobras (ELET6) recuaram 2,54% em um movimento de realização, com expectativa de que a oferta de ações da estatal seja protocolada nesta quinta-feira na CVM e na SEC.

O dólar fechou em baixa após PIB fraco nos EUA e aprovação do texto de 17% no ICMS para energia e combustíveis. A moeda americana caiu 1,23%, a R$ 4,761, após oscilar entre R$ 4,751 e R$ 4,843.

No aftermarket, às 17h05, os juros futuros operam em baixa, com aprovação do teto para ICMS e queda do dólar. O DIF23, -0,56 pp, a 13,35%; DIF25, -1,63 pp, a 12,09%; DIF27, -1,41 pp, a 11,92%; DIF29, -1,07 pp, a 12,04%.

Em Wall Street, as bolsas fecharam em alta, caminhando para uma recuperação de uma longa série de quedas semanais.

O índice Dow Jones subiu 1,61%, aos 32.638 pontos. O S&P 500 avançou 1,99%, aos 4.057 pontos, enquanto o Nasdaq teve alta de 2,68%, aos 11.740 pontos.

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