Ibovespa sobe 2,7% na semana e bate 122 mil pontos no maior nível desde janeiro; dólar tem mínima em 4 meses

Mercado se aproxima das máximas do ano em meio a resultados e noticiário internacional

Ricardo Bomfim

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira (7) seguindo as bolsas americanas, que bateram máximas históricas. Com isso, o benchmark encerrou a primeira semana de negociações de maio com um expressivo ganho de 2,65%.

Os últimos dias foram marcados pela relevância da temporada de resultados, já que os balanços trimestrais foram os principais drivers da maior parte das sessões.

A única queda da semana foi na terça (4), quando a decepção dos investidores com o resultado do Itaú Unibanco (ITUB4) acabou pesando. Já as altas de 1,57% na quarta (5) e de 1,77% hoje foram impulsionadas em grande parte pelos balanços de Bradesco (BBDC3; BBDC4), Gerdau (GGBR4), B3 (B3SA3) e Banco do Brasil (BBAS3).

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Nesta sexta especificamente, o noticiário macro acabou tendo mais peso graças às interpretações de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, não irá mexer na sua política monetária ultraestimulativa nem nas compras de títulos realizadas para estimular a economia depois dos dados fracos de emprego no país em abril.

No mês passado, os EUA criaram 266 mil novas vagas, número muito menor que os 978 mil empregos que o mercado estava esperando de acordo com dados compilados pela Refinitiv. Em março, o país havia criado 916 mil postos de trabalho.

A taxa de desemprego ficou em 6,1%, enquanto economistas esperavam que recuasse a 5,8%. No mês anterior, o desemprego na maior economia do mundo caíra de 6,2% para 6%.

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Segundo Roberto Attuch, CEO da Ohmresearch, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA caem em meio às expectativas de que a política monetária do Fed se mantenha, o que favorece as empresas de alta tecnologia, que têm um fluxo de caixa mais longo.

“Os investidores entram novamente na dinâmica de sair de empresas de growth [mais expostas ao ciclo econômico] para value [mais resilientes em relação ao quadro macroeconômico], algo que favorece o Nasdaq”, afirma. O índice Nasdaq, de ações de empresas de tecnologia, sobe 1,2% enquanto o Dow Jones e o S&P 500 têm altas de 0,4% e 0,7% respectivamente.

Hoje, o Dow Jones subiu 0,66% a 34.777 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,74% a 4.232 pontos e o Nasdaq avançou 0,88% a 13.752 pontos. Tanto Dow Jones quanto S&P 500 bateram máximas históricas de fechamento.

Por aqui, o presidente Jair Bolsonaro chamou de “canalhas” os parlamentares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. “Canalha é quem critica a cloroquina e a ivermectina e não apresenta uma alternativa”, disparou.

O presidente ainda ameaçou não permitir eleições em 2022 caso não haja voto impresso. Bolsonaro criticou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, chamando-o de “dono do mundo” e “homem da verdade absoluta”.

“Ninguém aceita mais este voto que está aí, como vai falar que é preciso, é legal, é justo e não é fraudado? Única republiqueta do mundo, acho que talvez a única, é a nossa que aceita essa porcaria desse voto eletrônico, isso tem que ser mudado”, disse.

Entre os indicadores nacionais, as vendas do varejo caíram 0,6% em março na comparação com fevereiro, revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo mês do ano passado houve um crescimento de 2,4%.

O Ibovespa teve alta de 1,77%, a 122.038 pontos com volume financeiro negociado de R$ 31,47 bilhões. Foi o maior fechamento do índice desde 14 de janeiro, quando terminou o pregão cotado em 123.480 pontos.

Enquanto isso, o dólar comercial caiu 0,93% a R$ 5,228 na compra e a R$ 5,229 na venda. A moeda dos EUA recuou 3,74% na semana, batendo sua desde 14 de janeiro, quando fechou a R$ 5,21. Já o dólar futuro com vencimento em junho registra baixa de 1,17% a R$ 5,232 no after-market.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 subiu quatro pontos-base a 4,84%, o DI para janeiro de 2023 avançou seis pontos-base a 6,62%, o DI para janeiro de 2025 teve alta de três pontos-base a 8,07% e o DI para janeiro de 2027 registrou variação negativa de um ponto-base a 8,64%.

Voltando ao exterior, na quinta a União Europeia deu apoio a discussões sobre suspender proteções de patentes sobre vacinas contra a Covid, seguindo uma proposta dos Estados Unidos que prejudicou empresas do setor farmacêutico.

Dados divulgados nesta sexta pelo governo alemão indicam que as exportações da Alemanha subiram 1,2% em março, o 11º mês de expansão. A produção industrial da maior economia europeia subiu 2,5% na comparação mensal.

Na agenda econômica da Ásia, atenção para os dados sobre a balança comercial chinesa, relativa a abril, que ficou em US$ 42,86 bilhões positivos, acima da projeção de US$ 28,1 bilhões e do patamar anterior, de US$ 13,8 bilhões. Também foram divulgados dados sobre as reservas cambiais, que ficaram em US$ 3,198 trilhões em abril, levemente abaixo da projeção de US$ 3,2 trilhões, mas acima do patamar anterior, de US$ 3,17 trilhões.

No radar das commodities, o minério de ferro teve novo dia de ganhos após disparar mais de 6% na véspera com o aumento das tensões comerciais entre China e Austrália. Na véspera, a commodity foi negociada por mais de US$ 200 a tonelada, representando uma alta de 26% no acumulado do ano.

CPI da Covid e insinuações contra a China

Na terça (4), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 2.251, queda de 10% em comparação com o patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registradas 2.531 mortes.

As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias estaduais de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h. A média móvel de novos casos em sete dias foi de 59.448, alta de 3% em relação ao patamar de 14 dias antes. Assim, o país rompe a trajetória de queda de novos casos que vinha sendo observada nos últimos dias. Em apenas um dia foram registrados 72.559 casos.

34.220.432 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 16,16% da população. A segunda dose foi aplicada em 17.335.070 pessoas, ou 8,19% da população.

Em fala na quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insinuou que o novo coronavírus, causador da Covid-19, pode ter sido criado pela China como parte de uma “guerra bacteriológica”.

“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em um laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é uma guerra química bacteriológica e radiológica. Será que estamos enfrentando uma nova guerra? Qual país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês”, disse Bolsonaro.

Em uma fala similar realizada em uma reunião recente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o coronavírus teria sido criado por chineses. Ele não sabia que a reunião era gravada. Estas suspeitas levantadas pelo governo federal contra a China podem estar atrasando a produção de vacinas no Brasil.

Na quinta, o presidente do instituto Butantan, Dimas Covas, realizou uma fala à imprensa para marcar a entrega de uma remessa de 1 milhão de doses da vacina CoronaVac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, ao PNI (Programa Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde.

Covas afirmou que a instituição pode atrasar entregas de novas doses devido ao atraso na chegada do IFA (insumo farmacêutico ativo) da China. Ele diz que o atraso se deve à demora na autorização de envio pelo governo chinês.

“Embora a Embaixada da China no Brasil venha dizendo que não há esse tipo de problema, a nossa sensação, de quem está na ponta, é que existe dificuldade. Uma burocracia que está sendo mais lenta que o habitual e autorizações com volumes cada vez mais reduzidos. Isso obviamente tem impacto, essas declarações têm impacto e nós ficamos à mercê dessa situação”, afirmou Covas.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) anunciou na quinta que pretende convidar representante da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para debater na CPI sobre a Covid no Senado o conceito de guerra biológica após as declarações do presidente Bolsonaro.

Além disso, depois das falas de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, ex-ministros da Saúde, o atual ocupante do cargo, o cardiologista Marcelo Queiroga, falou na quinta à CPI.

Antes de começar a responder perguntas, Queiroga disse que a vacinação é a principal estratégia para sair da pandemia e que o Ministério da Saúde tem atuado em colaboração com o Ministério das Relações Exteriores para buscar mais doses de imunizantes contra a Covid-19 para o Brasil. Ele afirmou que Bolsonaro não citou nominalmente a China em suas declarações sobre uma “guerra biológica”, e que as relações do país com o Brasil são “excelentes”.

Reiteradas vezes, Queiroga evitou responder se concorda com a postura do presidente Jair Bolsonaro a favor da cloroquina, remédio sem eficácia cientificamente comprovada contra a Covid. “Eu não faço juízo de valor acerca da opinião do presidente da República”, disse. Ele negou que tenha sido pressionado a promover a medicação.

Queiroga defendeu medidas como uso de máscaras e isolamento social, combatidas pelo presidente. “É uma oportunidade de eu reiterar: o isolamento físico é importante, o uso de máscaras é importante. Eu tenho feito isso todos os dias, todos os dias”, disse.

Na quarta, Bolsonaro havia afirmado em discurso que tem pronto para editar um decreto que garantiria “o direito de ir e vir”, contra medidas restritivas de estados e municípios. E que, se o texto for publicado, “não será contestado em nenhum tribunal”.

Na CPI, Queiroga afirmou que a pasta não participou e não foi consultada sobre esse eventual decreto. Ele admitiu, no entanto, ter conversado sobre o tema em geral com Bolsonaro, que teria externado sua preocupação em “assegurar a liberdade das pessoas”.

O ministro da Saúde anunciou na CPI a dispensa de licitação para a compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer. E se posicionou contra a quebra de patentes para a produção de vacinas, proposta que vem ganhando força com declarações do presidente Joe Biden e de líderes da União Europeia.

“O meu temor em relação a isso é o de não termos condições, mesmo com a quebra da patente, de produzir essas vacinas aqui no Brasil e, como o nosso programa de vacinação também está calcado em vacinas como a Pfizer e a Janssen, de isso interferir de maneira negativa no aporte de vacinas para o Programa Nacional de Imunizações”, disse.

Na quarta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou apoio a uma quebra de patente, uma reversão da posição norte-americana. Sua principal negociadora comercial, Katherine Tai, rapidamente endossou negociações na Organização Mundial do Comércio.

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, recorreu a letras maiúsculas em um tuíte, classificando a medida de Biden como um “MOMENTO MONUMENTAL DA LUTA CONTRA A #COVID19”, e afirmou que ela reflete “a sabedoria e a liderança moral dos Estados Unidos“. Na quinta, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a União Europeia está disposta a dispensar direitos de propriedade intelectual de vacinas contra Covid-19.

Reforma Tributária e Orçamento

Na quinta-feira o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Efraim Filho (PB), afirmou que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), garantiu aos colegas que qualquer decisão sobre o andamento da Reforma Tributária será definido de maneira coletiva.

As falas de Lira ocorreram em reunião de líderes que também tratou da decisão do presidente da Câmara na terça de sustar inesperadamente a comissão mista que discutia a reforma, no mesmo dia em que o relatório do relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) havia sido colegiado.

Segundo Efraim, Lira ponderou na reunião que o texto de Ribeiro trata de mudanças da tributação no consumo, mas destacou que há outras propostas na Casa com abordagem sobre a renda. Lira vem defendendo que a reforma seja votada por partes, iniciando pelos temas com mais facilidade de aprovação.

“O que ele (Lira) pontuou é que o texto do Aguinaldo trouxe a leitura à comissão sobre a reforma tributária do consumo, e tem outros projetos que tratam sobre reforma tributária na temática da renda. Então, são alguns PLs (projetos de lei), outros temas que vão se debruçar”.

Além disso, reportagem de bastidores do jornal Valor Econômico afirma que o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, vem negociando com a equipe econômica para recompor as despesas discricionárias a R$ 6 bilhões. Após cortes realizados em abril no Orçamento, essas despesas ficaram em R$ 3,3 bilhões.

A pasta havia sido aquela com o maior volume de recursos reforçado pelo Orçamento, impulsionados por emendas parlamentares, pelas quais congressistas podem realizar obras em redutos eleitorais. Também foi aquela com o maior corte para a recomposição do Orçamento, aprovado no Congresso sem destinar recursos o suficiente para despesas obrigatórias, o que abria espaço para a paralisação da máquina pública.

Além disso, em sua live semanal na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o direito de uma pessoa reagir com tiros contra suspeitos de crime em sua propriedade. “Até o ano passado, o cara que tinha a posse da arma de fogo era para usar dentro da casa, assim era o proprietário rural. Se ele tinha uma chácara, um sítio ou uma fase, dentro de casa”, disse. Apesar dos decretos de Bolsonaro favoráveis à posse e ao porte de armas, o Supremo Tribunal Federal tem restringido parte de seus efeitos.

A fala do presidente ocorreu após uma operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas deixar ao menos 25 mortos na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, na quinta. As mortes foram resultado de um intenso tiroteio que durou várias horas e deixou feridos dentro de um vagão do metrô. Entre os 25 mortos há um policial. Foi o maior saldo de mortes em uma operação da polícia no Rio.

Radar corporativo

A temporada de balanços segue movimentada. O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 44,7% maior que os R$ 3,4 bilhões reportados em igual período de 2020 e 32,9% superior ao resultado obtido nos últimos três meses do ano passado.

Já a B3 reportou um lucro de R$ 1,26 bilhão no primeiro trimestre de 2021, número em linha com os R$ 1,2 bilhão esperados pelo mercado segundo dados compilados pela Refinitiv e 22,5% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

A Lojas Americanas registrou no primeiro trimestre de 2021 prejuízo líquido consolidado de R$ 163 milhões uma alta de 231% em relação ao mesmo período de 2020. A B2W, dona dos sites Submarino e Americanas.com, registrou prejuízo líquido de R$ 163,6 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 51,5% em relação aos R$ 108 milhões registrados no mesmo período de 2020.

A JHSF, gestora de shoppings e empreendimentos imobiliários de alto padrão, teve lucro líquido de 191,5 milhões de reais no primeiro trimestre, um salto ante os 16,3 milhões em resultado positivo obtido no mesmo período do ano passado.

A elétrica Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 1 bilhão no primeiro trimestre, alta de 75% ante o mesmo período do ano passado, informou nesta quinta-feira a empresa, controlada pela espanhola Iberdrola.  A Taurus Armas registrou um lucro líquido R$ 68,1 milhões no primeiro trimestre de 2021, contra um prejuízo de R$ 157,1 milhões no mesmo período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2020, quando a companhia lucrou R$ 279,5 milhões, houve uma queda de 75,6%.

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
CCRO3 10.2459 13.45
EMBR3 7.3957 16.99
IGTA3 6.84039 42.64
HGTX3 5.31365 28.54
NTCO3 5.03145 50.1

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
LWSA3 -2.62951 24.81
USIM5 -1.82435 23.14
WEGE3 -0.91906 33.42
TAEE11 -0.84227 38.85
BTOW3 -0.8254 62.48

O Grupo Simpar, voltado para locação de carros e logística, reportou um lucro líquido ajustado de R$ 203,8 milhões no primeiro trimestre de 2021, o que representa um crescimento de 145% na comparação com o mesmo período do ano passado e uma retração de 5,2% em relação ao quarto trimestre.

M. Dias Branco e Brasil Agro divulgarão seus resultados após o fechamento do mercado.

Fora da temporada de resultados, a JBS foi uma das companhias afetadas pela suspensão de exportações de carne de aves do Brasil para a Arábia Saudita anunciada nesta quinta-feira, confirmou a companhia à Reuters sem detalhar quantas e quais fábricas foram suspensas.

Já a estatal mineira Cemig informou nesta quinta-feira que está organizando um processo competitivo para o desinvestimento da totalidade de sua participação na transmissora de energia Taesa, da qual é acionista controladora. Por fim, a Gol captou US$ 300 milhões com a reabertura de uma emissão com vencimento em 2026, com os papéis saindo com yield de 8%. A aérea utilizará os recursos oriundos da oferta das Notes Adicionais para finalidades corporativas em geral, incluindo gerenciamento de passivos e aquisições oportunas de aeronaves.

Por fim, a venda de Eletrobras vai gerar R$ 100 bilhões, projeta o governo. A estimativa inclui o valor da outorga, a fatia da União na companhia e a venda de ações no mercado secundário.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.