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SÃO PAULO – O Ibovespa ganhou força no fim do pregão, fechando o pregão desta quinta-feira (12) praticamente na máxima do dia, seguindo o otimismo do mercado internacional, que se recuperou após a forte queda na véspera com os investidores amenizando as tensões com a guerra comercial entre EUA e China. O movimento de alta por aqui foi liderado pelas siderúrgicas Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3), assim como pelos bancos.
O benchmark da bolsa brasileira fechou com alta de 1,96%, aos 75.857 pontos, encerrando uma sequência de duas quedas, chegando ao seu maior nível desde 6 de junho, quando estava em 76.117 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 9,701 bilhões. O dólar comercial, por sua vez, ganhou força durante a tarde e virou para o positivo, fechando com alta de 0,08%, cotado a R$ 3,8841 na venda.
No exterior, após amargarem queda de 1% no pregão passado, os índices Dow Jones e S&P 500 subiram 0,91% e 0,87%, respectivamente, impulsionados pelas commodities, com o minério de ferro negociado na China subindo 2% e o petróleo negociado em Londres se recuperando da queda de 6% ontem após a Líbia anunciar que está reabrindo quatro terminais de exportação. O índice Nasdaq, por sua vez, avançou 1,39% e bateu sua máxima histórica.
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Entre os indicadores, chamou atenção o resultado abaixo do esperado da inflação ao consumidor nos EUA. O CPI (Consumer Price Index) surpreendeu ao registrar avanço de 0,1% na passagem maio para junho, enquanto o mercado esperava avanço de 0,2%, deixando os investidores mais tranquilos quanto ao ritmo de inflação no país, o que implica em menor pressa do Fed em acelerar o compasso de aumento de juros.
Destaques do mercado
Diante do otimismo do mercado, as ações do setor siderúrgico recuperaram-se da queda da véspera por conta do aumento da tensão comercial entre EUA e China, enquanto os papéis dos bancos subiram com a prévia operacional para o segundo trimestre divulgada pelo Credit Suisse, ressaltando o bom momento das instituições financeiras.
As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
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Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
USIM5 | USIMINAS PNA | 8,23 | +9,30 | -9,16 | 168,77M |
MGLU3 | MAGAZ LUIZA ON | 123,37 | +7,74 | +54,21 | 256,48M |
CSNA3 | SID NACIONALON | 8,01 | +5,81 | -4,42 | 117,10M |
GOAU4 | GERDAU MET PN | 7,17 | +5,75 | +24,47 | 75,94M |
SANB11 | SANTANDER BRUNT ED | 31,47 | +5,64 | +1,24 | 80,79M |
As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
HYPE3 | HYPERA ON EJ | 27,25 | -2,47 | -21,29 | 65,43M |
BRKM5 | BRASKEM PNA | 52,53 | -2,14 | +27,81 | 108,86M |
EQTL3 | EQUATORIAL ON | 57,97 | -1,75 | -10,16 | 53,03M |
SUZB3 | SUZANO PAPELON | 44,16 | -1,60 | +137,42 | 140,55M |
SMLS3 | SMILES ON EJ | 50,34 | -1,49 | -30,20 | 92,00M |
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram:
Código | Ativo | Cot R$ | Var % | Vol1 | Vol 30d1 | Neg |
---|---|---|---|---|---|---|
VALE3 | VALE ON | 50,45 | +3,25 | 1,04B | 739,33M | 35.828 |
PETR4 | PETROBRAS PN N2 | 17,95 | +3,10 | 872,46M | 1,08B | 43.456 |
ITUB4 | ITAUUNIBANCOPN ED | 43,16 | +1,89 | 580,37M | 549,91M | 32.149 |
BBDC4 | BRADESCO PN EJ | 28,50 | +2,93 | 413,42M | 399,15M | 24.447 |
ABEV3 | AMBEV S/A ON | 18,24 | +1,84 | 344,32M | 275,35M | 27.589 |
BBAS3 | BRASIL ON | 30,36 | +1,91 | 302,09M | 349,24M | 17.646 |
MGLU3 | MAGAZ LUIZA ON | 123,37 | +7,74 | 256,48M | 210,41M | 7.926 |
B3SA3 | B3 ON | 23,06 | +3,04 | 216,65M | 242,58M | 26.174 |
EMBR3 | EMBRAER ON | 21,66 | +0,37 | 180,46M | 122,55M | 22.273 |
USIM5 | USIMINAS PNA | 8,23 | +9,30 | 168,77M | 96,04M | 17.283 |
* – Lote de mil ações
1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão) IBOVESPA
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Pauta-bomba do Congresso
O Congresso concluiu na madrugada desta quinta-feira a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2019 e derrubou a proibição a reajustes para a servidores públicos no ano que vem, cujo impacto pode ultrapassar os R$ 100 bilhões nas contas públicas nos próximos anos, aponta o Estadão em matéria desta quinta-feira. Com a aprovação, o texto seguirá para sanção do presidente Michel Temer.
Na última terça, por exemplo, o Senado manteve benefícios tributários à indústria de refrigerantes da Zona Franca de Manaus, revogando um decreto presidencial. A medida, que provoca um impacto de R$ 1,78 bilhão por ano no Orçamento, precisa passar pela Câmara. Outros projetos já foram aprovados pelas duas Casas, como o perdão de dívidas tributárias de produtores rurais, que custará R$ 13 bilhões só este ano.
Na outra ponta, o governo tenta uma compensação, com medidas que aumentam receita e reduzem gastos na tentativa de, pelo menos, fechar as contas de 2019. Segundo informações do Estadão, a área econômica, que tem até o final de agosto para fechar o Orçamento do ano que vem, já avisou que vai propor novamente o adiamento do reajuste dos servidores em 2019 e a tributação dos fundos exclusivos para clientes de alta renda, que juntos poderiam render até R$ 17 bilhões para a União.
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Apesar da revés fiscal sofrido pelo governo, os juros futuros com vencimento em janeiro de 2019 e 2021 operavam praticamente estáveis, aos 6,82% e 9,19%, respectivamente, calmaria que também é vista no mercado de câmbio.
Veja mais:
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