Ibovespa Futuro tem leve baixa com dados de serviços e empregos formais no radar

Mercados seguem cautelos após inflação dos EUA acima do esperado afetar apostas de corte de juros

Felipe Moreira

(Shutterstock)

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta sexta-feira (15), com repercussão aos dados de volume de serviços, enquanto aguardam por informaçõe sobre geração de empregos formais do Caged de janeiro, com consenso LSEG prevendo a criação de 90 mil postos de trabalho.

O volume de serviços no Brasil subiu 0,7% em janeiro em relação a dezembro, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O consenso LSEG previa queda de 0,4% em janeiro frente dezembro e alta de 1,6% na comparação com igual período de 2023.

Às 9h15 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com queda de 0,17%, aos 128.710 pontos.

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Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam mistos, com os investidores digerindo dados de inflação que prejudicaram a confiança nas perspectivas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) neste ano. Operadores reduziram as apostas de um corte de juros pelo Fed em junho para 60%, de cerca de 67% na quarta-feira, de acordo com o app de probabilidades do LSEG.

Agentes do mercado estarão atentos aos dados econômicos na sessão de hoje sobre temas como o sentimento do consumidor, preços das importações e produção industrial.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,15%, S&P Futuro avançava 0,11% e Nasdaq Futuro operava estável.

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Dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com baixa de 0,01%, cotado a R$ 4,986 na compra e R$ 4,987 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,22%, indo aos 4,989 pontos.

Os preços do petróleo operam em queda, mas caminham para subir quase 4% durante a semana, uma vez que quedas acentuadas nos estoques de petróleo e combustível dos EUA, ataques de drones em refinarias russas e um aumento nas previsões de demanda por energia impulsionaram os preços.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, devido à persistente crise imobiliária na segunda maior economia do mundo.

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Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa, após os últimos dados da inflação dos EUA abafarem esperanças de cortes mais agressivos dos juros americanos.

Na China continental, por outro lado, os mercados ficaram no azul hoje, sustentados por ações de montadores e de tecnologia. Quando os negócios já haviam se encerrado, o regulador chinês de valores mobiliários prometeu endurecer a supervisão dos mercados de capitais e de processos para o lançamento de ofertas públicas iniciais (IPOs) de ações. Já no fim da noite de ontem (pelo horário de Brasília), o banco central chinês (PBoC) decidiu manter a taxa da linha de empréstimo de médio prazo em 2,5%, sinalizando que não deverá alterar seus juros básicos na próxima semana.

Os mercados europeus operam em alta após abertura mista, também repercutindo dados de inflação ao produtor americano acima do esperado publicados na sessão de ontem.