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Ibovespa Futuro sobe à espera de plano de contingência em dia carregado de balanços

Mercado internacional avança mesmo diante do início da cobrança de tarifas americanas

Felipe Moreira

Painel eletrônico da Bolsa de Valores B3 do Brasil em São Paulo, Brasil 25/07/2019 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
Painel eletrônico da Bolsa de Valores B3 do Brasil em São Paulo, Brasil 25/07/2019 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

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O Ibovespa Futuro opera com alta nas primeiras negociações desta quinta-feira (7), em meio a perspectiva de anúncio do plano de contingência do governo às tarifas de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Além disso, as atenções se dividem com uma série de balancos corporativos. Às 09h02, o contrato com vencimento em outubro subia 0,24%, aos 135.270 pontos.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro em uma entrevista à Reuters que não vê espaço para negociações diretas com o presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo ele, o Brasil não pretende anunciar tarifas recíprocas e não vai desistir das negociações comerciais, mesmo admitindo que não há, no momento, interlocução.

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Os destaques do dia são os balanços empresariais. Após o fechamento do mercado, as atenções se voltam para Petrobras (PETR4), Fleury (FLRY3), Magalu (MGLU3), Assaí (ASAI3), Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3), entre outras.

Já às 14h o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, participa do Evento Porto Asset Day 2025, em São Paulo.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,51%, o S&P Futuro avançava 0,60% e o Nasdaq Futuro tinha alta de 0,73%, mesmo diante do início da cobrança de tarifas americanas.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista subia 0,01%, aos R$ 5,465 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,05%, aos 5,496 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em alta, com investidores avaliando a promessa do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor uma tarifa de 100% sobre as importações de semicondutores e chips , mas as empresas que estão “construindo nos Estados Unidos” serão isentas.

Já as exportações da China subiram 7,2% em julho em dólares americanos em relação ao ano anterior, mostraram dados alfandegários na quinta-feira, superando as estimativas de economistas pesquisados pela Reuters de um aumento de 5,4%.

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As importações chinesas aumentaram 4,1% no mês passado em relação ao ano anterior, acelerando a recuperação de 1,1% registrada em junho, seu primeiro crescimento neste ano.

Os preços do petróleo operam em alta, interrompendo uma sequência de cinco dias de perdas, devido a sinais de demanda estável nos EUA, o maior consumidor mundial de petróleo, embora a perspectiva de negociações entre EUA e Rússia sobre a guerra na Ucrânia tenha aliviado as preocupações com interrupções no fornecimento devido a novas sanções.

As cotações do minério de ferro na China recuaram com perspectiva de demanda incerta e exportações brasileiras recordes.

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(Com Reuters)